Santo do dia
A leitura de suas vidas será ocasião para a graça de Deus nos iluminar, instruir e ajudar.
19
mar 2024
Santo do dia
19
Mar
2024
São José, Esposo de Maria
São raros os dados sobre as origens, a infância e a juventude de José, o humilde carpinteiro de Nazaré, pai terrestre e adotivo de Jesus Cristo, e esposo da Virgem de todas as virgens, Maria. Sabemos apenas que era descendente da casa de David. Mas, a parte de sua vida da qual temos todo o conhecimento basta para que sua canonização seja justificada. José é, praticamente, o último elo de ligação entre o Velho e o Novo Testamento, o derradeiro patriarca que recebeu a comunicação de Deus vivo, através do caminho simples dos sonhos. Sobretudo escutou a palavra de Deus vivo. Escutando no silêncio. Nas Sagradas Escrituras não há uma palavra sequer pronunciada por José. Mas, sua missão na História da Salvação Humana é das mais importantes: dar um nome a Jesus e fazê-lo descendente de David, necessário para que as profecias se cumprissem. Por isso, na Igreja, José recebeu o título de “homem justo”. A palavra “justo” recorda a sua retidão moral, a sua sincera adesão ao exercício da lei e a sua atitude de abertura total à vontade do Pai celestial. Também nos momentos difíceis e às vezes dramáticos, o humilde carpinteiro de Nazaré nunca arrogou para si mesmo o direito de pôr em discussão o projeto de Deus. Esperou a chamada do Senhor e em silêncio respeitou o mistério, deixando-se orientar pelo Altíssimo. Quando recebeu a tarefa, cumpriu-a com dócil responsabilidade: escutou solícito o anjo, quando se tratou de tomar como esposa a Virgem de Nazaré, na fuga para o Egito e no regresso para Israel (Mt 1 e 2, 18-25 e13-23). Com poucos mas significativos traços, os evangelistas o descreveram como cuidadoso guardião de Jesus, esposo atento e fiel, que exerceu a autoridade familiar numa constante atitude de serviço. As Sagradas Escrituras nada mais nos dizem sobre ele, mas neste silêncio está encerrado o próprio estilo da sua missão: uma existência vivida no anonimato de todos os dias, mas com uma fé segura na Providência. Somente uma fé profunda poderia fazer com que alguém se mostrasse tão disponível à vontade de Deus. José amou, acreditou, confiou em Deus e no Messias, com toda sua esperança. Apesar da grande importância de José na vida de Jesus Cristo não há referências da data de sua morte. Os teólogos acreditam que José tenha morrido três anos antes da crucificação de Jesus, ou seja quanto Ele tinha trinta anos. Por isso, hoje é dia de festa para a Fé. O culto a São José começou no Egito, passando mais tarde para o Ocidente, onde hoje alcança grande popularidade. Em 1870, o Papa Pio IX o proclamou São José, padroeiro universal da Igreja e, a partir de então, passou a ser venerado no dia 19 de março. Porém, em 1955, o Papa Pio XII fixou também, o dia primeiro de maio para celebrar São José, o trabalhador. Enquanto, o Papa João XXIII, inseriu o nome de São José no Cânone romano, durante o seu pontificado.São José, Rogai por nós!
Oração - Pai e Protetor das almas virgens, nosso Pai e Provedor, guarda fiel de Jesus, que é a mesma inocência, e Maria, a Virgem das virgens: Nós vos suplicamos e rogamos, por Jesus e Maria, façais que, preservados de toda mancha puros de coração e castos de corpo, sirvamos constantemente a Jesus e Maria, em uma perfeita castidade. Amém.
José: Significa “aquele que acrescenta”, “acréscimo do Senhor” ou “Deus multiplica”. O nome José tem origem no hebraico Yosef
Com Beata Sibilina Biscóssi, virgem, que, ficando cega aos doze anos, passou sessenta e cinco anos iluminando com a sua luz interior muitas pessoas que a ela acorriam. Martirológio - Secretariado Nacional de Liturgia - PT Março 19 Solenidade de São José, esposo da Santíssima Virgem Maria, homem justo, da descendência de David, que exerceu a missão de pai do Filho de Deus, Jesus Cristo, o qual quis ser chamado filho de José e lhe foi submisso como um filho a seu pai. A Igreja venera com especial honra como seu patrono aquele que o Senhor constituiu chefe da sua família. 2. Em Spoleto, na Úmbria, região da Itália, São João, abade de Parrano, que orientou como pai um grande número de servos de Deus.(† s. VI) 3. Em Pavia, na Lombardia, também região da Itália, o Beato Isnardo de Chiampo, presbítero da Ordem dos Pregadores, que fundou nesta cidade um convento da sua Ordem.(† 1244) 4. Em Sena, na Etrúria, hoje na Toscana, também região da Itália, o Beato André Galleráni, que visitou e confortou solicitamente os enfermos e os atribulados e congregou vários companheiros na associação dos Irmãos da Misericórdia, para que, como leigos sem votos, se dedicassem ao serviço dos pobres e dos enfermos.(† 1251) 5. Em Camerino, no Piceno, hoje nas Marcas, também região da Itália, o Beato João Burálli de Parma, presbítero da Ordem dos Menores, que o papa Inocêncio IV enviou como delegado aos Gregos, para procurar restabelecer a sua comunhão com os Latinos.(† 1289) 6. Em Pavia, na Lombardia, igualmente região da Itália, a Beata Sibilina Biscóssi, virgem, que, ficando cega aos doze anos, passou sessenta e cinco anos reclusa numa cela contígua à igreja da Ordem dos Pregadores, iluminando com a sua luz interior muitas pessoas que a ela acorriam.(† 1367) 7. Em Vicenza, no Véneto, também região da Itália, o Beato Marcos de Márchio de Montegallo, presbítero da Ordem dos Menores, que, para socorrer a indigência dos pobres, criou a obra denominada Monte de Piedade.(† 1496) 8. Em Monistrol de Monserrat, na localidade da província de Barcelona, na Espanha, o Beato Félix José (José Trilla Lastra), religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir, que, durante a perseguição contra a Igreja, foi morto em ódio à religião.(† 1936) 9. Perto de Munique, Baviera, Alemanha, o Beato Narciso Turchan, presbítero da Ordem dos Frades Menores e mártir, que, da Polônia, submetida a um nefasto regime, foi deportado por causa da sua fé para o campo de concentração de Dachau, onde morreu vitimado pelas torturas.(† 1942) 10. Em Mauthausen, na Áustria, o Beato Marcelo Callo, mártir, que, vindo ainda jovem de Rennes, cidade da França, durante a guerra confortava com o estímulo fervoroso da fé os seus companheiros de cativeiro, exaustos por tão duros trabalhos forçados, e por isso foi morto num campo de extermínio.(† 1945)Colabore com as iniciativas de apostolado da Campanha e o socorro aos menos favorecidos.
"Deus ama quem dá com alegria!"
(2Cor 9,2)
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5 Presentes que ganhamos lendo o Santo do Dia
Você sabe porque é muito importante ler a vida do Santo do dia?
Os verdadeiros seguidores e discípulos de Nosso Senhor Jesus Cristo colocaram em prática na sua vida a doutrina e os ensinamentos da Santa Igreja.
Jovens ou velhos, religiosos ou seculares, pais ou mães de família, meninos ou meninas, eles tiveram problemas, dificuldades e tentações. Lutaram e venceram. Ou, caíram no pecado, se arrependeram e e reergueram com a graça de Deus, como Santo Agostinho.
Como venceram a ira, a preguiça, a inveja, os maus desejos e todas as demais tentações? Que fizeram para se protegerem do mal? Para se fortalecer e progredir, vencer e triunfar?
Lendo a vida dos Santos, encontraremos as respostas.
O Santo Cura d’Ars lia todos os dias a vida do santo de cada dia e dizia:
“Leiamos sobretudo a vida de algum santo, donde veremos o que eles faziam para se santificar. Isto nos animará”.
1) Com os Santos, nunca estamos sozinhos
Como diz São Paulo na Carta aos Hebreus (12,1) “estamos rodeados por uma nuvem de testemunhas” A Igreja foi fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo não apenas como uma instituição, mas uma autêntica família. Os santos mártires, confessores, doutores, as virgens, os santos pastores e todos os demais santos são realmente nossos irmãos que nos precederam no caminho da Fé e já estão no Céu, para onde também iremos nós, pela graça de Deus.
2) Os Santos são exemplos, amigos e verdadeiras imagens de Cristo
Os Santos, e sobretudo a Rainha de todos os Santos, Maria Santíssima, constituem para a Igreja e para nós exemplos, intercessores, amigos, protetores e mestres. Neles o próprio Cristo se manifesta, como diz o mesmo Jesus: Quem vos escuta, a Mim escuta (Lc. 10,16). Mais de 2000 anos depois da vida terrena de Jesus, podemos contemplar sua Sagrada Face espelhada naqueles que são fiéis à ação do Espírito Santo em suas almas.
3) Lendo a vida do Santo do dia temos um incentivo constante para o Bem
A vida dos Santos desperta em nós o desejo de seguir a Cristo.
Que melhores coisas podemos desejar do que a contemplação de um São Bruno? Ou a sabedoria de um São Tomás de Aquino? A integridade e ortodoxia de um Santo Atanásio? O desapego dos bens de um São Francisco? A pureza de uma Santa Inês? O ardor apostólico de um São Francisco Xavier? A amor às Sagradas Escrituras de um São Jerônimo?
4) Os Santos são modelos de todas virtudes: confiança em Deus, resignação, desapego.... e muito mais!!!
Santa Mônica alcançou de Deus a graça da conversão de seu filho, Santo Agostino. De seu marido e de sua sogra… ! Por que não vou conseguir eu?
Se Santa Teresinha, que jamais deixou seu convento, se tornou padroeira das Missões, não posso eu também oferecer minhas limitações, dificuldades e sofrimentos pela salvação dos outros?
Se Santo Antão, deixou todos os seus bens para seguir a Cristo, eu vou deixar-me escravizar pelo desejo das coisas materiais?
5) Os Santos são faróis que nos indicam o verdadeiro porto
Ler a vida dos Santos. Venerar a recordação dos Santos. Contemplar seus exemplos. Pedir sua intercessão.
Os Santos são autênticos faróis que acendem e levantam diante de nossos olhos a luz de Cristo indicando-nos o único e verdadeiro porto da salvação para o qual devemos rumar: o Céu! Para lá chegarmos, suas vidas nos recordam a nossa grande vocação: sermos como eles, Santos!