Glorioso São Bento
O Rochedo no qual a Divina Providência fez brilhar a luz de uma grande vocação!
Por vezes na História aparecem grandes homens, e quando estes são também grandes santos, humildes e castos, deles nascem maravilhas para o mundo.
São Bento foi um grande homem e um grande santo que decidiu corresponder inteiramente ao chamado divino.
Por isso tornou-se o fundador da Ordem religiosa que seria a árvore de cujos frutos brotariam todas as sementes que, espalhadas, germinariam e floresceriam na Cristandade europeia.
Sente-se uma paz nesse ambiente! Uma pessoa que ali entrasse cheia de torcidas e de preocupações, e seguisse por essa estradinha, chegaria ao outro lado inteiramente tranquilizada. O que isso tem de lindo?
Viveu ali um Santo, o Patriarca dos monges do Ocidente, isto é, o primeiro de toda a gloriosa coorte de monges, o qual teve como filhos espirituais, nesse lugar, homens canonizados, além de quantos outros que, embora não canonizados, também estão no Céu.
É o ambiente próprio do homem à procura da santidade; eis a bênção que São Bento deixou.
Analisando Subiaco, nasce a pergunta: O que há dentro disso?
A resposta que vem ao espírito é esta: a sacralidade beneditina.
É uma paz, não a da modorra de um comodista, mas uma paz de algo que tem vida intensa dentro de si.
Vida, por sua vez, não agitada, espancada, surrada, mas com refrigério, luz e paz que se sentem naquele lugar não se sabe bem no quê, e dá a impressão de estar São Bento presente ali.
Há lugares sagrados que conservam uma como que impregnação dos personagens e dos fatos ali ocorridos. Aquele ambiente fica mais ou menos marcado, fazendo-nos sentir algo do que ali se passou.
Por causa disso, a grande alma de um Santo pode se fazer sentir por séculos e séculos, no lugar onde ele viveu e praticou a virtude. É, pois, a grande alma de São Bento que sentimos ali.
Vem-me à memória um episódio encantador da vida desse Santo:
A governanta de São Bento deixou cair uma vasilha emprestada, que se desfez em cacos. Já é uma coisa aborrecida romper algo que nos pertence, quanto mais quebrar um objeto emprestado de outra pessoa; é uma espécie de vexame.
Ela ficou muito aflita e São Bento a viu chorar.
Desejando, então, restabelecer a paz de alma daquela senhora, São Bento se ajoelhou, rezou e a vasilha se recompôs miraculosamente.
Ele voltou-se com naturalidade para a mulher, sem excitação nem angústia, e disse: “Aqui está a vasilha!”
Quem está tão em presença de Deus, e paira tanto acima dos acontecimentos, sabe que a Providência resolverá para ele os casos; esse não tem aflição.
São Bento caminha sério, recolhido, severo até, de uma severidade admirável, e tem rumo para tudo; confia em Deus, ainda quando ele não saiba qual será a solução do problema. Deus lhe dará confiança. E por isso os vendavais torpes da vida não sopram sobre ele. Ele avança majestoso, bondoso, com a alma firme, e sacralizando tudo pela sua presença.
Plinio Corrêa de Oliveira
(Extraído de conferência de 6/7/1985)
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São Bento, rogai por nós!