Eles conviveram com a Mãe de Deus!
Estar na companhia da Virgem Maria!
O que deve ter estar aos pés de Maria, como se deu com os pastorinhos, é quase impossível imaginar.
O que fazer então para tentar experimentar um pouco do que viveram aquela benditas crianças, o que podemos fazer?
E como perceber as maravilhas que se operaram nos corações de Jacinta e Francisco por ocasião de seus encontros com a Santíssima Virgem?
Sim, há um modo muito simples! Basta recorrermos às próprias palavras da irmã Lúcia.
E é ela que assim descreve a pequenina Jacinta:
“A Jacinta tinha um porte sempre sério, modesto e amável que parecia traduzir a presença de Deus em todos os seus atos. Próprio das pessoas já avançadas em idade e de grande virtude.
Não lhe vi nunca aquela demasiada leviandade e o entusiasmo próprio das crianças pelos enfeites e brincadeiras (isto depois das aparições). Não posso dizer, que as outras crianças corressem para junto dela, como faziam para junto de mim.
Se na sua presença alguma criança, ou mesmo pessoas grandes, diziam alguma coisa ou faziam qualquer ação menos conveniente, repreendia-as dizendo: “Não façam isso, que ofendem a Deus Nosso Senhor. E Ele já está tão ofendido!” (…)
Amar, Rezar e Sofrer por Jesus
Já Francisco sentia-se atraído por uma vida de asceta e de contemplativo.
Frequentemente desaparecia da vista das duas meninas, mantendo-se em lugares ermos e ficava a pensar.
— Que estavas aqui a fazer há tanto tempo? Perguntou-lhe Lúcia.
— Estava a pensar em Deus que está tão triste por causa dos muitos pecados! Se eu pudesse O consolar! Jesus está tão triste e eu quero confortá-Lo com oração e penitência.
Em outra ocasião dizia: “Gosto muito de Deus. Mas Ele está tão triste por causa de tantos pecados. Nós não devemos fazer nem o mais pequeno pecado!”
Um dia em que a Lúcia cedeu às instâncias das amiguinhas para tomar parte em divertimentos próprios da idade, Francisco chamou-a de lado e disse-lhe muito sério:
— Então tu voltas a essas brincadeiras depois de Nossa Senhora nos ter aparecido?
— Então, pediram-me tanto!… — escusava-se a Lúcia.
Mas o Francisco lógico e severo lhe retorquia:
— Toda a gente sabe que Nossa Senhora te apareceu, então não devem estranhar que tu já não queiras bailar!…
As três crianças aproveitavam as entradas e as saídas das escolas para irem visitar Nosso Senhor, passando longas horas ao pé do Tabernáculo.
A Jacinta e o Francisco recolhiam-se mais vezes na igreja a falar a sós com “o Jesus escondido”.
Jesus escondido é o nome com o que chamavam a Eucaristia.
Jacinta dizia a Lúcia:
— Já fizestes hoje muitos sacrifícios? Eu fiz muitos. Rezei também muitas jaculatórias. Gosto tanto de Nosso Senhor e de Nossa Senhora que nunca me canso de Lhes dizer que Os amo. Quando eu Lhes o digo muitas vezes, parece que tenho lume no peito, mas não me queima.
Desagravar as ofensas contra o Coração Imaculado de Maria
Outras vezes:
— Olha Lúcia, Nossa Senhora veio nos ver esses dias. E veio dizer que vem buscar o Francisco muito breve para o Céu.
E a mim, perguntou-me se ainda queria converter mais pecadores. Disse-lhe que sim.
Ela disse-me então que quer que eu vá para dois hospitais, mas não é para me curar. É para sofrer mais por amor de Deus, pela conversão dos pecadores, em desagravo das ofensas cometidas contra o Coração Imaculado de Maria.
Disse-me que tu não irias, que iria lá minha mãe levar-me e que depois ficaria sozinha.
Tempos depois, Francisco para Lúcia:
— Estou muito mal, falta-me pouco para ir para o Céu.
Lúcia:
— Então vê lá, não te esqueças de lá pedir muito pelos pecadores, pelo Santo Padre, por mim, e pela Jacinta.
Francisco:
— Sim, eu peço. Mas que essas coisas peças antes à Jacinta, que eu tenho medo de me esquecer, quando vir a Nosso Senhor.
E depois, antes O quero consolar.
Venha fazer companhia a Nossa Senhora!
Venha fazer companhia a Nossa Senhora! Una-se aos Santos Pastorinhos e conviva com a Mãe de Deus.
Inscreva-se e faça a Novena a Nossa Senhora de Fátima.
É Ela mesma que te chama e convida