São Paulo da Cruz, Presbítero, Fundador

Nobre, cruzado e eremita

Nasceu em uma família nobre, não se contentava em ser comerciante como o pai. Primeiro, lutou contra os Turcos e, depois, se tornou eremita.

Em 1725, fundou uma nova Congregação, para adorar a Cruz e meditar sobre a Paixão de Cristo, como supremo ato de amor: os Passionistas.

Cinco horas de joelho diante de Jesus Sacramentado

Ficava longamente na igreja a adorar o Santíssimo Sacramento exposto, “pelo menos cinco horas de joelhos”.

Enquanto estava a orar, via um chicote, na mão de Deus, e este chicote tinha cordas como as disciplinas e sobre elas estava escrita a palavra Amor.

Alma que abraçava o chicote e o osculava

No mesmo instante, Deus mostrava à alma, numa altíssima contemplação, que desejava chicoteá-la, mas por amor, e a alma corria depressa abraçar o chicote, dando-lhe beijos espirituais.

Na guerra, pregou aos dois exércitos que se digladiavam

Em 1733 a Áustria moveu guerra contra a França e a Espanha. Tal era, então, o prestígio de São Paulo da Cruz, que os generais espanhóis, franceses e austríacos não pestanejaram em deixá-lo pregar tanto num como noutro exercício, sem que, uma vez sequer, fosse suspeito de espionagem.

Todos entendiam sua língua e muitos se convertiam

Começava-se a falar de milagres que Paulo operava. Convertendo soldados incrédulos e protestantes, ia-se tornando famoso, já que, desconhecendo o francês, o espanhol e o alemão, todos o entendiam na própria língua

Rasgaram seu hábito para terem uma relíquia

Estava com setenta e cinco anos e não podia mais andar por si mesmo e era levado numa cadeira. O povo, vendo-o assim carregado, atirou-se sobre ele, ávido de relíquias. Rasgaram-lhe todo hábito, para, com pedaços ou fiapos conseguidos, guardar lembranças do filho de Lucas e Ana Maria Massari de Gênova.

Ele, que amava o dramático, que teria pensado do que lhe sucedeu?

Venerado em vida como santo

Quando faleceu, em 1775, com oitenta e um anos de idade, Paulo, que fora em vida venerado como Santo, passou a ser invocado por todos aqueles que tiveram a ventura de vê-lo e ouvi-lo.

 

São Paulo da Cruz, rogai por nós!

Oração – Ó glorioso São Paulo da Cruz, que meditando a Paixão de Jesus Cristo, vos elevastes a tão alto grau de santidade na terra, e de tanta felicidade no Céu, obtende-nos a graça, de tê-La sempre impressa em nosso coração, a fim de que possamos obter os mesmos frutos, no tempo e na eternidade. Assim seja!

 

 

Com São Joel, profeta, que anunciou o grande dia do Senhor e o mistério da efusão do seu Espírito sobre toda a criatura, que a majestade divina realizou admiravelmente em Cristo no dia de Pentecostes

 

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia

19/10

4. Em Roma, os santos Ptolomeu, Lúcio e outro companheiro, que, como refere São Justino, reconhecidos como cristãos por terem repreendido os costumes licenciosos e a injustiça nas sentenças, foram condenados à morte pelo prefeito Lolo Urbico no tempo do imperador Antonino Pio, († c. 160)

5. Em Óstia, no Lácio, região da Itália, Santo Astério, mártir, († c. s. III)

6. Perto de Sens, na Gália Lionense, atualmente na França, a comemoração dos santos Sabiniano e Potenciano, que, segundo a tradição, foram os primeiros pastores desta cidade e consumaram a confissão da fé com o martírio, († c. s. IV)

7. No Egito, Santo Varão, soldado, no tempo do imperador Maximiano, visitando e prestando auxílio a seis santos eremitas encarcerados, ao saber que o sétimo tinha morrido no ermo, quis ocupar o seu lugar e, depois de crudelíssimos tormentos, com eles recebeu a palma do martírio, († 307)

8. Em Oloron, junto aos Pireneus, na Aquitânia, hoje na França, São Grato, bispo, que, no tempo de Alarico, ariano rei dos Godos, participou no Concílio de Agde para restaurar a Igreja nessa região da Gália, († d. 506)

9. Na Bretanha Menor, também na atual França, Santo Etvino, monge, que levou vida solitária, († d. 589)

10. Em Cavaillon, Provença, França, São Verão, bispo, que era dotado de grandes virtudes, especialmente na assistência aos enfermos, († s. VI)

11. Em Evreux, também na Gália, hoje na França, Santo Aquilino, bispo, que, como se narra, era soldado e praticava boas obras; com o assentimento da sua esposa, fez voto de continência e foi eleito bispo desta sede, († c. 690)

12. Em Oxford, Inglaterra, Santa Fridesvida, virgem, de estirpe real, abadessa, dirigiu dois mosteiros, um de monges e outro de monjas, († 1257)

13. Em Biville, próximo de Cherburgo, na Normandia, região da França, o Beato Tomás Hélye, presbítero, que passava os dias no exercício do ministério pastoral e as noites em oração e penitência, († 1595)

14. Em Londres, na Inglaterra, São Filipe Howard, mártir, que, sendo conde de Arundel e pai de família, caiu em desgraça perante a rainha Isabel I por ter abraçado a fé católica e, por isso, foi metido no cárcere, onde, admiravelmente entregue à oração e penitência, mereceu alcançar a coroa do martírio, consumido pelas privações e tormentos, († 1633)

15. Em Nagasáki, no Japão, os santos mártires Lucas Afonso Gorda, presbítero, e Mateus Koyioye, religioso, ambos da Ordem dos Pregadores: o primeiro trabalhou antes nas Filipinas e depois no Japão, onde foi ministro ardente do Evangelho; o segundo, de dezoito anos de idade, foi seu companheiro na propagação e no testemunho da fé, († 1634)

16. Em Langeac, junto ao rio Allier, na França, a Beata Inês de Jesus Galand, virgem da Ordem dos Pregadores, que foi prioresa do seu convento e se distinguiu pelo seu amor ardente a Jesus Cristo e pela dedicação à Igreja, oferecendo contínuas orações e penitências pelos seus pastores, († 1634)

17. Em Wloclawek, na Polônia, o Beato Jorge Popieluszko, presbítero da diocese de Varsóvia e mártir, († 1984)