São Maximiliano Maria Kolbe, Presbítero, Mártir

Nasceu na Polônia, em 1894. Morreu num campo de concentração nazista, oferecendo a sua vida em favor de um pai de família condenado à morte. Era franciscano conventual.

Devotadíssimo de Nossa Senhora, fundou, na Polônia, a Milícia da Imaculada. E para maior divulgação da devoção à Imaculada, criou a Revista Azul, destinada aos operários e camponeses, alcançando, em 1938, cerca de 1 milhão de exemplares.

Regressado à Polônia, foi preso pelos nazistas devido à influência que a revista e publicações marianas exerciam. Foi dia 7 de Fevereiro de 1941, em Varsóvia. Dali foi levado para Auschwitz e condenado a trabalhos forçados. Exerceu um verdadeiro apostolado no meio dos companheiros de infortúnio, encorajando-os a resistir com firmeza de ânimo.

Foi ali que se ofereceu para morrer no lugar de Francisco Gajowniczek. Único sobrevivente do grupo, no subterrâneo da morte, Maximiliano Kolbe resistiu por quinze dias à fome, à sede, ao desespero na escuridão do cárcere.

Confortava os companheiros, os quais, um após outro, aos poucos sucumbiam. Morreu com uma injeção de fenol que lhe administraram. Era o prisioneiro com o nº 16.670.

Foi no dia 14 de Agosto de 1941. Beatificado por Paulo VI em 1971, foi canonizado por João Paulo II, em 1982.

Toda a razão de ser, de sofrer e de morrer do Padre Kolbe esteve em perscrutar a resposta de Maria a Bernardette: “Sou a Imaculada Conceição”.

São Maximiliano Maria Kolbe, rogai por nós!

Oração – Ó São Maximiliano, seguidor fidelíssimo do Pobre de Assis, que inflamado de amor a Deus transcorreste a vida na prática assídua das virtudes heróicas e na obras santas do apostolado, volta o teu olhar a mim, teus devoto, que confio na tua intercessão. Amém

 

Com Santo Antônio Primaldo e oitocentos santos mártires de Otranto, decapitados por soldados otomanos.

 

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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2. No Hilírico, na hodierna Croácia, Santo Ursicino, mártir.(† s. IV)

3. Em Apameia, na Síria, São Marcelo, bispo e mártir, que foi morto pelos pagãos, enfurecidos por ele ter destruído um templo dedicado a Júpiter.(† c. 390)

4. Em Roma, Santo Eusébio, que edificou a igreja do seu título no monte Esquilino. († s. IV-V)(† s. IV-V)

5. Em Ross, na Irlanda, São Facanano, bispo e abade, que ali construiu um mosteiro, célebre pelo ensino de ciências sagradas e humanas.(† s. VI)

6. Em Oudenburg, na Flandres, atualmente na Bélgica, o passamento de Santo Arnolfo, bispo de Soissons, que deixou a vida militar para abraçar a vida monástica e, eleito bispo, trabalhou arduamente pela paz e concórdia, e morreu finalmente no mosteiro por ele fundado.(† 1087)

7. Próximo de Montebaróccio, no Piceno,  Marcas, Itália, o Beato Santo de Urbino Brancorsíni, irmão leigo da Ordem dos Menores.(† 1390)

8. Em Otranto, na Apúlia, região da Itália, cerca de oitocentos santos mártires, que, constrangidos a renegar a fé durante uma incursão dos soldados otomanos, mas exortados por Santo António Primaldo, idoso tecelão, a perseverar na fé de Cristo, foram decapitados e receberam a coroa do martírio.(† 1480)

9. Em Nagasáki, no Japão, os santos mártires Domingos Ibáñes de Erquícia, presbítero da Ordem dos Pregadores, e Francisco Shoyemon, noviço da mesma Ordem, catequista, que, em ódio ao nome cristão, foram mortos pelo comandante supremo Tokugawa Yemítsu.(† 1633)

10. Em Coriano, na Emília-Romanha, região da Itália, a Beata Isabel Rénzi, virgem, fundadora da Congregação das Piedosas Mestras de Nossa Senhora das Dores, que dedicou toda a sua energia para que as jovens pobres tivessem uma formação humana e catequética nas escolas.(† 1859)

11. Em Picassent, localidade da província de Valência, na Espanha, o Beato Vicente Rubiols Castelló, presbítero e mártir, que, durante a perseguição contra a fé, deu testemunho de Cristo com o martírio.(† 1936)

12. Em El Saler, junto da cidade de Valência, na Espanha, o Beato Félix Yuste Cava, presbítero e mártir, que, em virtude da sua intrépida fidelidade, recebeu do Senhor a recompensa eterna.(† 1936)

13. Perto de Barcelona, também na Espanha, a Beata Maria do Patrocínio de São José (Maria de Puiggraciós Josefa Francisca Badia Flaquer), virgem da Ordem das Carmelitas e mártir, que, na mesma perseguição, mereceu entrar no banquete celeste. († 1936)