São Lourenço, Diácono, Mártir

Era o primeiro dos sete Diáconos da Igreja. A sua função era muito importante e depois do Papa, era o primeiro responsável pelas coisas da Igreja.

Como Diácono, tinha o encargo de assistir o Papa nas celebrações; administrar os bens da Igreja, dirigir a construção doscemitérios, olhar pelos necessitados, pelos órfãos e viúvas.

Preso, foi intimado a comparecer diante do prefeito Cornelius Saecularis, a fim de prestar contas dos bens e das riquezas que a Igreja possuía. Pediu, então, um prazo para fazê-lo, dizendo que tudo entregaria e que a riqueza da Igreja ultrapassava a do Imperador e foram-lhe concedidos três dias.

Era a perseguição de Valeriano, em 258.

Ele reuniu os cegos, os coxos, os aleijados, toda sorte de enfermos, crianças e velhos. Anotou os nomes, etc. e apresentou ao Governador.

Indignado, o Governador ordenou um suplício especialmente cruel: amarrado sobre uma grelha, ser assado vivo e lentamente.

No meio dos tormentos mais atrozes, ele conservou o seu “bom humor cristão”. Dizia ao carrasco: “Vira-me, que deste lado já está bem assado … Agora está bom, está bem assado. Podes comer!…”

Foi executado quatro dias depois do martirio do Papa Sisto II e de seus companheiros. O seu culto remonta ao século IV.

A Roma cristã venera Lourenço com a mesmo veneração e respeito com que honra os primeiros Apóstolos. Depois de São Pedro e São Paulo, a festa de São Lourenço foi a maior da antiga liturgia romana.

O que foi Santo Estêvão em Jerusalém, foi  São Lourenço em Roma.

São Lourenço, rogai por nós!

Oração- Ó Deus todo poderoso, que concedestes a São Lourenço a graça de vencer os tormentos do fogo abrasador, apagai em nosso coração as chamas dos nossos vícios. Amém.

 

Com Beatos Cláudio José Jouffret de Bonnefont, Francisco François e Lázaro Tiersot, reigiosos, mártires na Revolução Francesa.

 

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

10/8

2. Comemoração dos santos mártires, que em Alexandria, no Egito, durante a perseguição do imperador Valeriano, no tempo do prefeito Emiliano, depois de terem suportado diversas e refinadas torturas por longo tempo, alcançaram com vários gêneros de morte a coroa do martírio.(† 257)

3. Em Dunblane, na Escócia, São Blano, bispo.(† s. VI)

4. Em Alcamo, na Sicília, região da Itália, o Beato Arcângelo de Calatafíni Piacentíni, presbítero da Ordem dos Menores, insigne pela austeridade da sua vida e pelo amor à solidão.(† 1460)

5. Em Iki, cidade do Japão, o Beato Agostinho Ota, religioso da Companhia de Jesus e mártir, que por Cristo foi degolado.(† 1622)

6. Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, os beatos Cláudio José Jouffret de Bonnefont, da Sociedade de São Sulpício, Francisco François, da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, e Lázaro Tiersot, da Ordem Cartusiana, presbíteros e mártires, que, durante a Revolução Francesa, encerrados na sórdida galera, por causa do sacerdócio consumaram o seu martírio.(† 1794)

7. No lugar chamado El Saler, próximo de Valência, na Espanha, o Beato José Toledo Pellicer, presbítero e mártir, que, plenamente configurado com Cristo, Sumo Sacerdote, a quem fielmente servira, O imitou com o triunfo do martírio.(† 1936)

8. Em Valência, também na Espanha, o Beato João Martorell Sória, presbítero da Sociedade Salesiana e mártir, que sofreu o martírio na mesma perseguição. Com ele é também comemorado o Beato mártir Pedro Mesonero Rodríguez, religioso da mesma Sociedade, que, em Vedat de Torrent, povoação do território de Valência, em dia desconhecido deu testemunho de Cristo, coroado com o martírio.(† 1936)

9. No campo de concentração de Dachau, próximo de Munique da Baviera, na Alemanha, os beatos Francisco Drzewiecki, da Congregação da Pequena Obra da Divina Providência, e Eduardo Grzymala, presbíteros e mártires, naturais da Polônia, que, durante a devastação da sua pátria em tempo de guerra, foram deportados para uma prisão estrangeira pelos perseguidores da fé e, envenenados pela inalação de gás mortífero, foram ao encontro de Cristo.(† 1942)