Nasceu em 103, na cidade de Siquem, na Palestina. Espírito inquieto, incursionou pelas escolas filosóficas da época. No platonismo julgou ter encontrado a resposta para suas inquietações intelectuais e espirituais. Segundo ele, logo percebeu que o platonismo não satisfazia inteiramente a sua busca metafísica e transcendental.
Um velho sábio de Cesareia convenceu-o de que residia no cristianismo a verdade absoluta; a verdade capaz de satisfazer o espírito humano mais exigente. Este encontro marcou a sua conversão, aos 30 anos de idade. A partir daí, tornou-se um dos mais famosos apologistas do século II.
Escreveu três “apologias”, justificando a fé cristã e contra as calúnias dos adversários oferecendo-nos uma síntese doutrinal.
Das suas numerosas obras, a mais célebre é o “Diálogo com Trifão”.
Os seus escritos oferecem-nos ricas informações sobre ritos e administração dos sacramentos na Igreja primitiva.
Descontentes pelo seu bom desempenho apologético, Crescêncio e Trifão denunciaram-no como cristão. Condenado à morte, foi decapitado juntamente com outros companheiros, durante a perseguição de Marco Aurélio, imperador romano.
São Justino, rogai por nós!
Oração – Senhor, fazei que, iluminado pelo testemunho de São Justino, eu viva hoje atento aos sinais de vossas maravilhas no mundo e em meu coração. Que eu saiba encontrar-Vos em tudo e em todos
Justino: Significa “aquele que é como o justo”, “relativo a justo”. Justino é a forma relativa do nome Justo. A origem é a palavra em latim justus, que também é um nome, Justus.
Com Beato João Baptista Scalabríni, Bispo, se distinguiu pela solicitude para com os sacerdotes, os agricultores e os operários, emigrantes nas cidades da América