São João de Brito, Presbítero, Mártir

5 Domingo Tempo Comum:

1ª leitura: Jó 7,1-4.6-7

Salmo: Sl 146(147)

2ª leitura: 1Cor 9,16-19.22-23

Evangelho: Mc 1,29-39

 

Filho do Governador do Brasil

Nasceu na Mouraria em Lisboa, em 1647, junto ao Castelo, numa casa que foi abalada no terramoto de 1755, e reconstruída. Filho mais novo do Governador do Brasil, D. Salvador de Brito Pereira.

Pajem sério e modesto

Com apenas 9 anos de idade tornou-se pajem na corte de El-rei.  A sua seriedade e modéstia submeteram-no a frequentes observações e caçoadas dos levianos companheiros da corte.

Missionário de espantosa atividade

Nobre e um pouco doente, conseguiu não só entrar na Companhia de Jesus, mas transformar-se, a partir de seus vinte e seis anos, em missionário de espantosa atividade.

Na Índia, assumiu a língua e costumes locais

Na Índia, assumiu a língua e costumes locais, para melhor poder espalhar a Boa Nova do Evangelho.

Pouco tempo depois de sua ordenação foi mandado, com 27 confrades, para as Índias.

Conseguiu converter populações inteiras de pagãos

Chegou ao porto de Goa após perigosa navegação e foi designado para a missão do Maduré.

Aí conseguiu converter populações inteiras de pagãos, recebeu o governo de toda a Missão e não temeu se expor aos maiores perigos para levar o Evangelho a toda parte.

Libertado a primeira vez de cruel cativeiro

Perseguido pelos brâmanes, opositores do cristianismo. Libertado a primeira vez de cruel cativeiro, foi João de Brito enviado à Europa para tratar dos negócios das missões na Índia.

Condenado à morte por pregar uma doutrina religiosa estranha

A 8 de janeiro de 1693 foi preso novamente por uma tropa de soldados. Levado à presença do príncipe de Marava, foi condenado à morte por pregar uma doutrina religiosa estranha em seus domínios.

Podeis fazer de mim agora o que quiserdes.”

Foi enviado depois a Urgur, onde se consumou seu martírio. Cortaram-lhe primeiro a cabeça, depois mãos e pés, e suspenderam o tronco com a cabeça a um poste, no local onde estivera antes do martírio a orar; após o recolhimento dessa oração dissera a seus carrascos: “Podeis fazer de mim agora o que quiserdes.”

Quando a culpa é virtude, o padecer é glória

Escreveu no dia 3, ao Superior da sua Missão: “A culpa de que me acusam vem de ser que ensino a lei de Nosso Senhor, e de nenhuma maneira hão-de ser adorados os ídolos. Quando a culpa é virtude, o padecer é glória”.

Muitos milagres se realizaram por sua intercessão

A notícia de seu martírio inflamou o zelo dos missionários, firmou a fé dos neófitos, converteu grande número de infiéis. Muitos milagres se realizaram por sua intercessão.

São João de Brito, rogai por nós!

Oração – Que São João de Brito nos inspire a sua fé, a sua dedicação ao Evangelho e a sua coragem e determinação.

 

Com Santa Joana de Valois, Rainha da França.

 

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

Fev 04

Memória de São João de Brito, presbítero da Companhia de Jesus e mártir, que, em Oriur, localidade do reino do Maravá, na Índia, depois de ter convertido muitos à fé, adaptando-se à vida e costumes dos ascetas daquela região, coroou a sua vida com um glorioso martírio.(† 1693)

2. Em Roma, nas Catacumbas junto à Via Ápia, Santo Eutíquio, mártir, que, torturado durante muito tempo sem comer e sem dormir, foi finalmente projetado num precipício, vencendo pela fé em Cristo todas as crueldades do tirano.(† data inc.)

3. Em Perga, na Panfília, atualmente na Turquia, os santos Papias, Diodoro e Claudiano, mártires.( † s. III)

4. Em Alexandria, no Egito, a paixão dos santos mártires Fileias, bispo, e Filoromo, tribuno militar, que, durante a perseguição do imperador Décio, sem atender às exortações dos parentes e amigos para salvar a vida, apresentando o pescoço à decapitação, mereceram do Senhor a palma do martírio.(† s. IV)

5. Em Pelúsio, no Egito, Santo Isidoro, presbítero, célebre pela sua sabedoria, que, desprezando o mundo e suas riquezas, preferiu imitar a vida de João Batista no deserto, tomando o hábito da vida monástica.(† c. 449)

6. Em Châteaudun, Chartres, Gália, França, o passamento de Santo Aventino, bispo, que tinha ocupado a sede episcopal de Chartres.(† c. 511)

7. Em Troyes, na Gália Lionense, hoje também na França, Santo Aventino, que é venerado como auxiliar do bispo São Lopo.(† c. 537)

8. Em Mogúncia, cidade da Francônia, hoje na Alemanha, São Rabano Mauro, bispo, que, chamado do mosteiro de Fulda à sede episcopal de Mogúncia, foi prelado exímio na ciência, hábil na eloquência e agradável a Deus, nada omitindo que pudesse fazer para glória de Deus. († 856)

9. Em Constantinopla, hoje Istambul, na Turquia, São Nicolau Studita, monge, que, várias vezes exilado por causa do culto das sagradas imagens, finalmente foi nomeado hegúmeno do mosteiro Stúdion e aí descansou em paz.(† 868)

10. Em Sempringham, na Inglaterra, São Gilberto, presbítero, que, com a aprovação do papa Eugénio III, fundou uma Ordem monástica com dupla observância, a saber, a Regra de São Bento para as monjas e a Regra de Santo Agostinho para os clérigos.(† 1189)

11. Em Bourges, na Aquitânia, França, Santa Joana de Valois, rainha da França, que, depois de ter sido declarado nulo o matrimônio com o rei Luís XII, se consagrou a Deus, venerou com singular devoção a Cruz e fundou a Ordem das Anunciadas, em honra da Anunciação à Virgem Maria.(† 1505)

12. Em Durham, na Inglaterra, o Beato João Speed, mártir, que, no reinado de Isabel I, condenado à morte por causa do auxílio prestado aos sacerdotes, mereceu a coroa do martírio.(† 1594)

13. Em Amatrice, nos Abruzos, hoje no Lácio, região da Itália, São José de Leonessa, presbítero da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, que socorreu os cristãos cativos em Constantinopla e, depois de sofrer cruéis tormentos por ter anunciado o Evangelho no próprio palácio do sultão, regressou à pátria e dedicou-se à causa dos pobres.(† 1612)