São Domingos de Gusmão, Presbítero, Fundador

Nasceu em Castela-a-Velha, no ano de 1170.

De família nobre, e de belo rosto, acostumou-se desde jovem a duras penitências.

Aos 14 anos de idade, foi enviado para Palência, onde estudou filosofia e teologia. Como sacerdote e cônego de Osma distinguiu-se pela retidão, zelo, pontualidade nas funções e espírito de sacrifício falando sempre com Deus ou de Deus.

De caráter metódico e firme, deu grande importância aos estudos, como premissa indispensável ao dever apologético dos frades pregadores.

Pregou com êxito contra os hereges albigenses, que defendiam a existência de dois princípios, de duas divindades: o Bem e o Mal.

Recebeu de Nossa Senhora a missão de pregar o Rosário, explicando-lhe:

“Como a saudação angélica foi o princípio da redenção do mundo, é necessário também que essa saudação seja o princípio da conversão dos hereges; que assim, pregando o Rosário que contém cento e cinquenta Ave Marias, você verá um sucesso maravilhoso em seus trabalhos e os mais empedernidos sectários se converterão aos milhares”.

Estudo, pobreza, oração e ministério da palavra são os pontos principais da Ordem dominicana, os frades ’mendicantes’, que vestem o hábito de São Domingos, contemporâneo de outro grande e amado santo fundador, São Francisco de Assis.

São Domingos morreu em Bolonha no dia seis de Agosto do ano 1221 e foi proclamado santo, 13 anos após a morte, em 1234.

São Domingos de Gusmão, rogai por nós!

Oração – Concedei-nos, por sua intercessão, crescer no Vosso conhecimento e viver na Vossa presença segundo o Evangelho, frutificando em boas obras.

 

 

 

Com  Beato João Felton, s.j., mártir, afixou publicamente a bula de excomunhão proclamada pelo Papa São Pio V contra a rainha Isabel e foi cruelmente esquartejado

 

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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2. Em Albano, na Via Ápia, a quinze milhas da cidade de Roma, os santos Segundo, Carpóforo, Vitorino e Severiano, mártires.(† s. III f.-IV in.)

3. Em Roma, na milha sétima da Via Ostiense, os santos Ciríaco, Largo, Crescenciano, Mémia, Juliana e Esmeraldo, mártires.(† s. IV in.)

4. Em Tarso, na Cilícia, na atual Turquia, a paixão de São Marinho, ancião de Anazarbo, que, no tempo do imperador Diocleciano e do governador Lísias, foi degolado, e o seu corpo, por ordem do prefeito, lançado ao pasto das feras.(† c. 303-311)

5. Em Milão, na Ligúria, hoje na Lombardia, região da Itália, Santo Eusébio, bispo, que trabalhou assiduamente para manter a verdadeira fé e reconstruiu a igreja catedral destruída pelos Hunos.(† c. 462)

6. Em Vienne, na Gália Lionense, hoje na França, São Severo, presbítero.(† c. s. V)

7. Em Bordéus, na Aquitânia, também na atual França, São Múmulo, abade de Fleury.(† 678)

8. Em Cízico, no Helesponto, na atual Turquia, Santo Emiliano, bispo, que por defender o culto das sagradas imagens suportou muitos tormentos da parte do imperador Leão e morreu no exílio.(† s. IX)

9. No mosteiro de Götweig, Áustria, Santo Altmano, bispo de Passau, fundou numerosas comunidades de clérigos com a regra de Santo Agostinho, restaurou a disciplina do clero e por defender a liberdade da Igreja morreu no exílio, expulso da sua sede pelo imperador Henrique IV.(† 1091)

10. Em Gallese, próximo de Viterbo, na Toscana, hoje no Lácio, região da Itália, São Famião, eremita, natural de Colônia, que distribuiu os seus bens pelos pobres e, depois de várias peregrinações, morreu neste lugar com o hábito cisterciense.(† c. 1150)

11. Em Londres, na Inglaterra, o Beato João Felton, mártir, que, por ter afixado publicamente a bula de excomunhão proclamada pelo papa São Pio V contra a rainha Isabel I, foi cruelmente esquartejado junto à catedral de São Paulo e, invocando o nome de Jesus, consumou gloriosamente o seu martírio.(† 1570)

12. Em York, também na Inglaterra, o Beato João Fingley, presbítero e mártir, que, no mesmo reinado de Isabel I, foi condenado à morte e enforcado por ser sacerdote. Com ele comemora-se também o Beato Roberto Bidkendike, mártir, que, no mesmo tempo mas em dia e ano incertos, padeceu os mesmos tormentos por se ter reconciliado com a Igreja católica.(† 1586)

13. Em Xixiaodun, perto de Xinhexian, no Hebei, província da China, São Paulo Ke Tingzhu, mártir, que, sendo dirigente de uma aldeia de cristãos, durante a perseguição desencadeada pelos sequazes da seita dos “Yihetuan”, foi esquartejado, membro após membro, dando aos outros cristãos um luminoso exemplo de constância na profissão da fé.(† 1900)

14. Em Zamora, na Espanha, Santa Bonifácia Rodríguez de Castro, virgem, que, ardentemente empenhada na promoção cristã e social das mulheres através da oração e do trabalho, fundou a Congregação das Servas de São José, segundo o modelo da Sagrada Família de Nazaré.(† 1905)

15. Em Sydney, na Austrália, Santa Maria da Cruz (Maria Helena MacKillop), virgem, que fundou a Congregação das Irmãs de São José e do Sagrado Coração e a dirigiu entre muitas tribulações e adversidades.(† 1909)

16. Em Póggio a Caiano, na Etrúria, hoje na Toscana, região da Itália, a Beata Maria Margarida (Maria Ana Rosa Caiáni), virgem, que fundou o Instituto Franciscano das Irmãs Mínimas do Sagrado Coração, para a instrução da juventude e a assistência aos enfermos.(† 1921)

17. No lugar chamado El Saler, perto de Valência, na Espanha, o Beato António Silvestre Moya, presbítero e mártir, que, durante a perseguição contra a fé, pelo seu inquebrantável testemunho de Cristo alcançou vitoriosamente o reino celeste.(† 1936)

18. Em Valência, também na Espanha, as beatas Maria do Menino Jesus (María Josefa Antonia Baldillou y Bullit) e companheiras[1], virgens do Instituto das Filhas de Maria das Escolas Pias e mártires, que, na mesma perseguição, depois de sofrer a violência dos inimigos da Igreja, foram gloriosamente ao encontro de Cristo, seu Esposo.

[1] São estes os seus nomes: Apresentação da Sagrada Família (Pascoalina Gallén y Marti), Maria Luísa de Jesus (Maria Luísa Giron y Romera), Carmela de São Filipe Néri (Nazária Gómez y Lezaun) e Clemência de São João Batista (Antônia Riba y Mestres).(† 1936)

19. Em San Andréu de Palomar, na Catalunha, também na Espanha, o Beato Antero Mateo Garcia, pai de família e mártir, que, sendo pai de família, durante a mesma perseguição foi recebido na glória do Senhor.(† 1936)

20. Em Villat de Olalla, localidade da província de Cuenca, também na Espanha, os beatos e mártires Cruz Laplana y Laguna, bispo de Cuenca e Fernando Español Berdié, presbítero da mesma diocese, que, na mesma perseguição, mereceu receber a sublime palma do martírio.(† 1936)

21. Em Traverseras, na Catalunha, também na Espanha, os beatos Dionísio Luís (Mateus Molinos Coloma) e Leonardo José (José Maria Aragonês Mateu), religiosos, religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártires na mesma perseguição contra a fé cristã.(† 1936)

22. Em Fuente el Fresno, perto de Ciudad Real, também na Espanha, o Beato Filipe José (Pedro João Álvarez Pérez), da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártires, que consumou egregiamente o seu combate por Cristo.(† 1936)

23. Em Vallirana, localidade da província de Barcelona, também Espanha, as beatas Maria do Carmo Zaragoza Zaragoza e Maria Rosa Adrover Marti (Antônia Adrover Marti), virgens da Congregação das Dominicanas de Santa Catarina de Sena e mártires, que, na mesma perseguição, combatendo pela fé em Cristo Esposo, alcançaram a recompensa eterna.(† 1936)

24. Em Madrid, também na Espanha, o Beato Nicolau de la Torre Merino, religioso da Sociedade Salesiana e mártir.(† 1936)

25. Em Gusen, localidade da Alemanha, o Beato Vladimiro Laskowski, presbítero e mártir, que, em tempo da guerra, foi deportado por causa da sua fé para este campo de concentração e, atrozmente torturado, alcançou a glória do martírio.(† 1940)