VII Domingo do Tempo Comum:
LEITURA I – Lv 19, 1-2.17-18
Salmo 102 (103)
LEITURA II – 1 Cor 3, 16-23
EVANGELHO – Mt 5, 38-48
Os ecologistas talvez não simpatizem muito com este santo, pois durante uma caçada de lebres e faisões pôs fogo a uma floresta. Os camponeses se revoltaram porque tiveram muitos prejuízos. O governador da cidade condenou à morte o primeiro suspeito, que na ocasião estava no bosque. O verdadeiro culpado, Conrado Confalonieri, quando soube que um inocente pagaria por ele, se confessou culpado e propôs pagar os prejuízos. Assim fez, tornando-se muito pobre. Mas ninguém conhece os caminhos do Senhor. O caçador incendiário ingressou na Ordem Terceira de S. Francisco. Em 1315, a esposa, Eufrosina, inflamada pelo zelo do marido, entrou para o convento franciscano de Santa Clara de Placência.
Conrado, também como frade, levou uma vida errante, mudando de mosteiro a cada momento. Mas era muito bom e piedoso. Em 1343 chegou a Siracusa, na Sicília, e se estabeleceu na cidade de Noto. Escolheu como habitação uma cela ao lado da igreja do Crucifixo. A fama de sua santidade seguia-o como a sombra e comprometia a paz e o silêncio de que tanto gostava.
Quando percebeu que as muitas visitas perturbavam a sua vida de oração, frei Conrado levantou acampamento e foi humildemente para uma solitária gruta dos Pizzoni, que foi depois chamada de gruta de São Conrado. Aí morreu a 19 de fevereiro de 1351.
Frei Conrado foi sepultado na mais bela entre as esplêndidas igrejas de Noto: a igreja de são Nicolau que em 1844 se tornou a catedral da nova diocese.
Em suma, Conrado abandonou a vida de incendiário de floresta e teve a vida toda incendiada no amor de Deus e para o bem das almas.
São Conrado, rogai por nós!
Oração – Celebrando hoje a memória de São Conrado, permita-nos seguir seu exemplo e buscar Deus em todos os momentos da vida. Que nossa vida seja cercada do fogo do amor a vós. Amém.
A origem do nome Conrado é Teutônico. Kuoraet, conselheiro – Que aconselha. Aquele que aconselha.Conselheiro prudente.
Com São Gabino, pai de família, mártir.
Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT
Fev 19
1. Em Nápoles, na Campânia, região da Itália, o sepultamento de São Quodvultdeus, bispo de Cartago, que foi exilado com todo o seu clero pelo rei ariano Genserico e, colocado em barcas velhas sem velas nem remos, contra toda a esperança humana aportou em Nápoles, onde morreu como confessor da fé. († 439)
2. Comemoração dos santos monges e outros mártires, que foram crudelissimamente massacrados na Palestina às mãos dos Sarracenos, sob as ordens de Alamondir.(† 507)
3. Em Milão, na Lombardia, região da Itália, São Mansueto, bispo, que combateu arduamente a heresia dos monotelistas.(† c. 680)
4. Em Benavento, na Campânia, Itália, São Barbato, bispo, que, segundo a tradição, converteu os Lombardos e o seu chefe à fé de Cristo.(† 682)
5. No mosteiro de Vabres, no território Rodez, na Aquitânia, atualmente na França, São Jorge, monge.(† c. 877)
6. Em Bisignano, perto de Cosenza, na Calábria, região da Itália, São Proclo, monge, que, dotado de eminente sabedoria, foi arauto insigne da vida monástica.(† c. 970)
7. Em La Chambre, perto de Bruxellas, no Brabante, atualmente na Bélgica, o sepultamento do Beato Bonifácio, que foi bispo de Lausana e depois levou vida ascética com os monges cistercienses do lugar. († 1260)
8. Em Noto, na Sicília, região da Itália, o Beato Conrado Confaloniéri de Piacenza, eremita da Ordem Terceira de São Francisco, que, deixando os divertimentos mundanos, seguiu durante cerca de quarenta anos um gênero de vida rigorosíssimo em assídua oração e penitência.(† 1351)
9. Em Córdova, na Espanha, a comemoração do Beato Álvaro de Zamora, presbítero da Ordem dos Pregadores, célebre pela sua eloquência e contemplação da Paixão do Senhor.(† c. 1430)
10. Em Mântua, na Lombardia, região da Itália, a Beata Isabel Picenárdi, virgem, que, tomando o hábito da Ordem dos Servos de Maria, praticou na casa paterna a vida consagrada a Deus. Frequentava assiduamente a sagrada Comunhão e a Liturgia das Horas, entregava-se à meditação da Sagrada Escritura e cultivava uma especialíssima devoção à Virgem Maria.(† 1468)
11. Em Kaiyang, perto de Mianyang, no Sichuan, província da China, Santa Lúcia Yi Zhenmei, virgem e mártir, que pela confissão da fé católica foi condenada à decapitação.(† 1862)
12. No campo de concentração de Dachau, perto de Munique, cidade da Baviera, na Alemanha, o Beato José Zaplata, religioso da Congregação do Sagrado Coração de Jesus e mártir, que, por causa da sua fé, foi violentamente deportado da Polônia, sua pátria, para um atroz cativeiro e, atingido pela doença, consumou o seu martírio.(† 1945)