São Basílio Magno, Bispo, Confessor e Doutor da Igreja e São Gregório Nazianzeno

Ambos provinham de famílias de santos

Os dois Santos celebrados conjuntamente pela Igreja foram amigos e seguiram carreiras paralelas. Ambos provinham de famílias de santos, foram monges e lutaram contra o arianismo, a grande heresia da época.

Basílio, neto, filho e irmão de santos

São Basílio, nasceu no ano 330, neto de Santa Macrina, filho de Santa Emélia e irmão de São Gregório de Nissa, de São Pedro de Sebaste e de outra Santa Macrina.

Levado a Deus pela irmã

Foi ela que o levou para a vida religiosa. Havia fundado um mosteiro onde as religiosas progrediam muito em santidade e Basílio decidiu ir para o Egito aprender com os monges do deserto este modo de viver em solidão.

Autor da primeira Regra de vida espiritual

Voltou, consagrou-se monge e escreveu suas famosas “Constituições”, a primeira Regra de vida espiritual destinada aos religiosos.

Neste livro se basearam os mais famosos fundadores de comunidades ao redigir os Regulamentos de suas Congregações

Começou sua caminhada como orador

Começou sua caminhada como orador e é chamado Magno em virtude de sua intensa atividade pastoral, de seus sermões e escritos em defesa da religião.

Fundou hospitais, asilos, casas de repousos, escolas de artesanato etc

Criou em Cesareia uma verdadeira cruzada de serviço aos pobres, fundando hospitais, asilos, casas de repousos, escolas de artesanato etc. Escrevia “A quem fiz justiça conservando o que é meu? Diga-me, sinceramente, o que lhe pertence? De quem recebeu?”.

Faleceu aos 50 anos no dia 01 de Janeiro de 379.

 

São Gregório Nazianzeno, homem de ação e de contemplação; filósofo e poeta

Era filho de São Gregório, o Velho e de Santa Nona e irmão de Santa Gorgônia.

Foi ao mesmo tempo homem de ação e de contemplação; filósofo e poeta.

Desde pequeno, consagrou-se à castidade, que lhe aparecera em sonhos como uma menina vestida de branco.

Estudou nas mais importantes cidades do Oriente

Estudou nas mais importantes cidades do Oriente: Cesáreia, na Palestina; Alexandria, no Egito; e Atenas, na Grécia, onde cimentou a sua amizade com Basílio.

Quem trata do dogma, deve estar à altura do dogma

A sua atividade mais célebre encontra-se ligada a Constantinopla, onde bastava entrar numa padaria para ouvir falar do problema da Santíssima Trindade (segundo S. Gregório),  como dizia, quem trata do dogma, deve estar à altura do dogma.

Sábio e vivia de forma exemplar

E foi assim, estando à altura da sua missão de pregação que, além de sábio, convincente, não o era somente porque conhecia a doutrina cristã, mas também porque a vivia de forma exemplar.

Não lhe faltou a perseguição dos hereges

Como Patriarca de Constantinopla, presidiu ao primeiro Concílio de Constantinopla, que definiu solenemente a Divindade do Espírito Santo. Foi perseguido pelos hereges arianos, que o forçaram a deixar sua Cátedra, retornando então à vida de monge.

Escreveu 240 cartas e 390 poesias

Escreveu 240 cartas, muito importantes pelo seu conteúdo teológico ou moral e belas pela sua forma literária.

Antes de partir para o Paraíso, em 390, compôs centenas de poesias em elegantes versos gregos que lhe mereceram um lugar de destaque na história da poesia, além da gloriosa fama de Santo.

Santos Basílio Magno e Gregório Nazianzeno, rogai por nós!

Oração – Ó Deus, que iluminastes a vossa Igreja com o exemplo e a doutrina de são Basílio e são Gregório Nazianzeno, fazei-nos buscar humildemente a vossa verdade e segui-la com amor em nossa vida. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Basílio: Greco(Basileus)-latino(Basilius): Régio, real, cuidadoso, vigilante.

 

 

Com São Telésforo, Papa, que, segundo o testemunho de Santo Irineu, foi o sétimo Bispo sucessor dos Apóstolos e sofreu glorioso martírio.

 

Martirológio RomanoSecretariado Nacional de Liturgia PT

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 2. Em Roma, São Telésforo, papa, que, segundo o testemunho de Santo Irineu, foi o sétimo bispo sucessor dos Apóstolos e sofreu glorioso martírio. († c. 136)

3. No território de Cori, Roma, os santos Argeu, Narciso e Marcelino, mártires. († s. IV)

4. Em Marselha, França, São Teodoro, bispo, que, por se ter empenhado em estabelecer a disciplina eclesiástica, foi perseguido pelos reis Childeberto e Gontrano, que o mandaram três vezes para o exílio. († 594)

5. No mosteiro de Bobbio, Itália, São Bladolfo, presbítero e monge, discípulo de São Columbano.(† c. 630)

6. Em Milão, Itália, São João Bom, bispo, que restaurou a sede episcopal desta cidade, precedentemente transferida para Gênova por causa dos Lombardos. Pela sua fé e boas obras agradou a Deus e aos homens. († c. 660)

7. No território de Tulle, na Aquitânia, na atual França, São Vicenciano, eremita. († 672)

8. Em Limerick, na Irlanda, São Mainquino, que é venerado como bispo. († s. VII)

9. No mosteiro de Corbie, França, Santo Adalardo, abade, que tudo fez para que cada um tivesse o suficiente, isto é, nem gozassem do supérfluo nem vivessem na penúria, mas todos se dedicassem diligentemente ao louvor de Deus.(† 826)

10. Em Maurienne, França, Santo Airaldo, bispo, que, tanto na solidão de Portes como na sede episcopal de Maurienne, associou à prudência e governo pastoral a austeridade e os costumes cartusianos. († 1146)

11. Em Troína, Itália, São Silvestre, abade, que seguiu a disciplina dos Padres orientais. († s. XII)

12. Em Forli, na Emília, hoje Emília-Romanha, na Itália, o Beato Marcolino Ammáni, presbítero da Ordem dos Pregadores, que, tanto no silêncio e na solidão, como no serviço dos pobres e no cuidado das crianças, passou toda a sua vida na mais humilde simplicidade. († 1397)

13. Em Soncino, Itália, a Beata Estefânia Quinzáni, virgem, irmã da Ordem Terceira de São Domingos, que se dedicou intensamente à contemplação da paixão do Senhor e à formação cristã das jovens. († 1530)

14. Em Angers, na França, os beatos Guilherme Repin e Lourenço Batard, presbíteros e mártires, que, durante a Revolução Francesa, foram decapitados por causa da sua fidelidade à Igreja. († 1794)

15. Em Lachine, Quebec, Canadá, a Beata Maria Ana (Maria Ester) Soureau-Blondin, virgem, que, embora sem instrução na sua juventude, fundou a Congregação das Irmãs de Santa Ana para formação dos filhos dos agricultores, dando sempre nesse ministério um exemplo insigne de educadora da juventude. († 1890)