São Bartolomeu dos Mártires, O.P., Arcebispo de Braga

Nasceu em Lisboa, na paróquia dos Mártires, em Maio de 1514. Recebeu o hábito dominicano em 11 de Novembro de 1528

Lecionou Filosofia e Teologia em diversos conventos da Ordem e foi nomeado, por Pio IV, a  Arcebispo de Braga.

Fomentou a Evangelização do povo e para isso preparou um catecismo de doutrina cristã e práticas espirituais.

Preocupou-se com a santidade e cultura do clero e redigiu muitas e valiosas obras doutrinárias.

Participou no período final do Concílio de Trento, merecendo o elogio do Papa e o aplauso dos seus pares, que o chamaram “Luminar do Concílio”.

Recolheu em 1582 ao convento de Santa Cruz de Viana , construído por sua iniciativa, onde prosseguiu vida austera de simples religioso, todo voltado para a oração, caridade e estudo. Aí faleceu em 16 de Julho de 1590

O Papa Pio IV assim comentou: “Tal satisfação nos deu, no tempo que participou no Concílio, com a sua bondade, religião e devoção, que ficamos tendo em grande conta, com tamanho conceito da sua honra e virtude que não poderão alterá-lo queixumes de ninguém”.

São Bartolomeu dos mártires, rogai por nós!

Oração – Iluminai meus olhos para que veja as coisas como elas são: as vãs como vãs e as verdadeiras como verdadeiras, para que desprezando as vãs e amando as verdadeiras, mereça chegar à luz eterna. Amém

Do latim Bartholomaeus(la), que veio do grego antigo Βαρθολομαῖος (Vartholomaíos) que veio do aramaico בר(arc) (Bar) que significa filho e תלמי(arc) (Talmay). Significa filho de Talmay.

 

Com Bem-Aventurado Simão de Lipnica, Confessor

 

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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Comemoração do Beato Bartolomeu dos Mártires, bispo, que, nascido em Lisboa, na freguesia dos Mártires, ingressou na Ordem dos Pregadores e foi nomeado para a sede episcopal de Braga, onde pôs em prática as orientações do Concílio de Trento, no qual participou eficientemente. Insigne pela integridade da sua vida, empenhou-se com suma caridade pastoral em acudir às necessidades do seu rebanho e ilustrou com sólida doutrina os seus numerosos escritos. Finalmente, tendo renunciado ao ministério episcopal, retirou-se no Convento de Santa Cruz de Viana do Castelo, construído por sua iniciativa, onde prosseguiu a vida austera de simples religioso, dedicado à oração, caridade e estudo, e faleceu no dia 16 deste mês.(† 1590)

2. Na Via Tiburtina, a nove milhas de Roma, a comemoração dos santos Sinforosa e sete companheiros – Crescente, Juliano, Nemésio, Primitivo, Justino, Estacteu e Eugênio – mártires, que suportaram o martírio com diversos gêneros de tortura, como irmãos em Cristo.(† s. III-IV)

3. Em Milão, na Ligúria, atualmente na Lombardia, região da Itália, São Materno, bispo, que, restabelecida a liberdade da Igreja, trasladou com grande solenidade de Lódi para a sua cidade os corpos dos mártires Nabor e Félix.(† s. IV)

4. Em Doróstoro, na Mésia, hoje Silistra, na Bulgária, Santo Emiliano, mártir, que, indiferente aos editos de Juliano o Apóstata e às ameaças do seu vigário Catulino, destruiu o altar dos ídolos para impedir o sacrifício e, por isso, atirado para uma fornalha, recebeu a palma do martírio.(† 362)

5. Em Bréscia, na Venécia, atualmente na Lombardia, região da Itália, São Filastro, bispo, cuja vida e morte foram louvadas por São Gaudêncio, seu sucessor.(† c. 397)

6. Em Forlimpópuli, na atual Emília-Romanha, também região da Itália, São Rufilo, bispo, que é considerado o primeiro a governar esta Igreja e ter conduzido a Cristo todo o povo rural deste território.(† s. V)

7. Em Metz, na Austrásia, atualmente na França, Santo Arnolfo, bispo, que foi conselheiro de Dagoberto, rei da Austrásia, e depois, renunciando ao cargo, se retirou para a vida eremítica nos montes Vosgos.(† 640)

8. Em Constantinopla, hoje Istambul, na Turquia, Santa Teodósia, monja, que sofreu o martírio por defender uma antiga imagem de Cristo que o imperador Leão, o Isáurico, ordenara remover da chamada Porta de Bronze do seu palácio.(† s. VIII)

9. Em Utrecht, na Géldria da Austrásia, atualmente na Holanda, São Frederico, bispo, que foi exímio conhecedor da Sagrada Escritura e se consagrou com grande zelo à evangelização dos Frisões.(† 838)

10. Em Ségni, no Lácio, região da Itália, São Bruno, bispo, que trabalhou e sofreu muito pela renovação da Igreja e, por isso, obrigado a deixar a sua sede episcopal, encontrou refúgio em Montecassino, ao qual presidiu como abade temporário do mosteiro.(† 1123)

11. Em Cracóvia, na Polônia, São Simão de Lipnica, presbítero da Ordem dos Menores, insigne pregador e devoto do nome de Jesus, que, impelido pela sua caridade, encontrou a morte no cuidado dos empestados moribundos.(† 1482)

12. Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato João Baptista de Bruxelas, presbítero de Limoges e mártir, que, durante a Revolução Francesa, foi encerrado na sórdida galera em ódio ao sacerdócio, onde morreu consumido pela enfermidade.(† 1794)

13. Em Nam Dinh, cidade do Tonquim, hoje no Vietnam, São Domingos Nicolau Dinh Dat, mártir, que, sendo soldado, constrangido a negar a fé cristã, depois de cruéis torturas calcou a cruz; mas imediatamente arrependido, para expiar a culpa da apostasia, escreveu ao imperador Minh Mang para que fosse de novo julgado como cristão e finalmente morreu estrangulado.(† 1859)

14. Em Krystonópil, na Ucrânia, a Beata Tarcísia (Olga Mackiv), virgem da Congregação das Irmãs Escravas de Maria Imaculada e mártir, que, em tempo da guerra, por ter defendido a fé perante os perseguidores, alcançou a dupla vitória da virgindade e do martírio.(† 1944)