Santos Francisco e Jacinta Marto, videntes de Fátima

Humildes crianças que em Fátima, localidade de Portugal, viram três vezes um Anjo e seis vezes a Santíssima Virgem, de quem receberam a exortação de rezar e fazer penitência pela remissão dos pecados, para obter a conversão dos pecadores e a paz do mundo. Ambos responderam imediatamente com heroica diligência a estes pedidos e, inflamados no amor a Deus e às almas, tinham uma só aspiração: rezar e sofrer de acordo com os pedidos do Anjo e da Virgem Maria.

Jacinta, a sétima filha do casal Manuel Pedro Marto e Olímpia de Jesus dos Santos, nasceu no lugar de Aljustrel, paróquia de Fátima, no dia 11 de Março de 1910. No dia 19 do mesmo mês recebeu a graça do Batismo.

A propósito disto dizia: «Gosto tanto de Nosso Senhor! Por vezes julgo ter um fogo no peito, mas que não me queima». Gostava muito de contemplar Cristo Crucificado e comovia-se até às lágrimas ao ouvir a narração da Paixão. Então afirmava já não querer cometer pecados para não fazer sofrer Jesus. Alimentou uma ardente devoção à Eucaristia, que visitava frequentemente e durante longo tempo na igreja paroquial, escondendo-se no púlpito, onde ninguém a pudesse ver e distrair.

Desejava alimentar-se do Corpo de Cristo mas isso não lhe foi permitido por causa da idade. Encontrava contudo consolação na comunhão espiritual. De igual modo honrou a Virgem Maria, com um amor terno, filial e alegre e constantemente correspondeu às suas palavras e desejos; muitas vezes honrava-a com a recitação do rosário e com piedosas jaculatórias.

No dia 20 de Fevereiro do ano de 1920 pediu os Sacramentos. Apenas recebeu o Sacramento da Penitência: consciente de estar próxima da morte, pediu o Sagrado Viático, mas o sacerdote, não obstante as suas insistências, adiou-o para o dia seguinte.
Naquele mesmo dia à noite, longe dos pais e dos conhecidos, morreu no hospital de Lisboa, onde desde há algum tempo se encontrava internada. Alcançara finalmente a meta dos seus desejos: a vida eterna.

Francisco Costumava dizer: «Que belo é Deus, que belo! Mas está triste por causa dos pecados dos homens. Eu quero consolá-lo, quero sofrer por seu amor».

Manteve este propósito até ao fim. Durante as aparições suportou com espírito inalterável e com admirável fortaleza as más interpretações, as injúrias, as perseguições e mesmo alguns dias de prisão. Resistiu respeitosa e fortemente à autoridade local que tudo tentou para conhecer o «segredo» revelado pela Virgem Santíssima às três crianças, infundindo coragem simultaneamente à irmã e à prima. Todas as vezes que o ameaçavam com a morte respondia: «se nos matarem não importa: vamos para o céu».

À Lúcia que lhe perguntava se sofria, respondeu: «Bastante, mas não me importa. Sofro para consolar Nosso Senhor e em breve irei para o céu». No dia 2 de Abril, recebeu santamente o sacramento da Penitência e no dia seguinte foi finalmente alimentado com o Corpo de Cristo, como Santo Viático. Ao despedir-se dos presentes prometeu rezar por eles no céu.

Santos Francisco e Jacinta, rogai por nós!

Oração – Santa Jacinta,  Ensina-nos a desejar tão intensamente como tu a conversão dos pecadores, a começar por cada um de nós. Ensina-nos, São Francisco, o teu enorme amor, fiel e silencioso, por Jesus. Amém.

É a versão feminina de Jacinto, nome originado no grego Hyákinthos, através do latim Hyacinthu, que significa literalmente “ai de mim!”

 

Com Santo Eleutério, Bispo, Mártir. Começando com o Rei Clodoveo e a Rainha Clotilde, que ele conseguiu converter com ajuda do amigo, também santo, Bispo Remígio. Foi vítima de uma conspiração, morrendo como mártir em 531.

 

 

Martirológio RomanoSecretariado Nacional de Liturgia PT

Fev 20

2. Em Alexandria, no Egito, a comemoração de São Serapião, mártir, que, no tempo do imperador Décio, teve de suportar tão cruéis suplícios que se lhe desconjuntaram todos os seus membros e depois foi precipitado do alto da sua própria casa.(† c. 248)

3. Comemoração de cinco beatos mártires, que, no tempo do imperador Diocleciano, foram mortos em Tiro da Fenícia, no atual Líbano. Primeiro foram flagelados com azorragues em todo o corpo, depois desnudados e lançados à arena e atirados a vários gêneros de feras, manifestando em seus corpos juvenis sempre a mesma constância firme e inabalável. Particularmente um deles, com menos de vinte anos de idade, nada perturbado pelas cadeias, com os braços estendidos em forma de cruz elevava preces a Deus. Permanecendo todos incólumes ao perigo das feras, foram finalmente passados ao fio da espada.(† 303)

4. Em Antioquia, na Síria, hoje Antakya, na Turquia, a comemoração de São Tirânio, bispo de Tiro e mártir, que, instruído na fé cristã desde tenra idade, foi dilacerado com ganchos de ferro e assim alcançou com o presbítero Zenóbio a coroa do martírio.(† 311)

5. Em Tournai, na Gália Bélgica, atualmente na Bélgica, Santo Eleutério, bispo.(† c. 530)

6. Na abadia de Sint-Truiden, no Brabante da Austrásia, atual Bélgica, o passamento de Santo Euquério, bispo de Orleães, que, obrigado por Carlos Martel a partir para o exílio por causa das calúnias contra ele levantadas por homens invejosos, encontrou piedoso refúgio entre os monges.(† c. 738)

7. Em Catânia, na Sicília, região da Itália, São Leão, bispo, que se dedicou com grande diligência ao cuidado dos pobres.(† c. 787)

8. Em Stutthof, perto de Gdansk, na Polônia, a Beata Júlia Rodzinska, virgem da Congregação das Irmãs de São Domingos e mártir, que, durante a ocupação militar da sua pátria em tempo de guerra, foi aprisionada num campo de concentração, onde, atingida por uma enfermidade mortal, alcançou a glória celeste.(† 1945)