Santos Anjos Custódios

“A desgraça jamais o atingirá, e praga nenhuma vai chegar à sua tenda, pois ele ordenou aos seus anjos que guardem você em seus caminhos.” (Sl 91, 10-11)

Enviados pelo Senhor em auxílio dos homens

Os Anjos são especialmente chamados à contemplação do rosto de Deus.

Entretanto, foram também enviados pelo Senhor em auxílio dos homens, para que os acompanhem e aconselhem com a sua invisível, mas solícita presença.

Iluminam o espírito

Eles são, antes de tudo, os mediadores das mensagens da verdade Divina, iluminam o espírito com a luz interior da palavra. São também guardiões das almas dos homens, sugerindo-lhes as diretivas Divinas.

Invisíveis testemunhas dos seus pensamentos mais escondidos e das suas ações boas ou más, claras ou ocultas, assistem os homens para o bem e para a salvação.

A Revelação escrita atesta a existência dos anjos

São Gregório Magno diz, que quase cada página da Revelação escrita, atesta a existência dos Anjos. São mais de trezentas vezes no Antigo Testamento.

Assim, no Novo Testamento aparecem no Evangelho da infância, na narração das tentações do deserto e da consolação de Cristo no Getsemani.

E são testemunhas da Ressurreição, assistem a Igreja que nasce, ajudam os Apóstolos e transmitem a vontade Divina.

Formarão uma coroa ao Cristo triunfante

Os Anjos prepararão o juízo final e executarão a sentença, separando os bons dos maus e formarão uma coroa ao Cristo triunfante.

As referências bíblicas, por si só justificam o culto especial que os cristãos reservam aos anjos desde os primeiros tempos.

Entretanto , é a natureza destes “espíritos puros” que estimula nossa admiração e nossa devoção.

Sua ação começa com o Batismo

Fundamentando a verdade de fé, a Igreja nos diz que cada cristão, desde o momento do batismo, é confiado ao seu próprio Anjo. Este tem a incumbência de guardá-lo, guiá-lo no caminho do bem, inspirando bons sentimentos, proporcionando a livre escolha que tem como meta Deus, Supremo Bem.

Os Coros dos Anjos

A liturgia que celebra São Miguel, São Gabriel e São Rafael, lembra ao mesmo tempo todos os coros angélicos: os Anjos, os arcanjos, os Tronos, as Dominações que adoram, as Potestades que tremem de respeito diante da Majestade Divina, os céus, as virtudes, os bem-aventurados serafins e os querubins.

De sua fronte brotava um raio de fogo

O fiel Anjos da Guarda acompanhou-me de maneira visível até a casa. Seu olhar era modesto e tranquilo, e de sua fronte brotava um raio de fogo.”(Diário de Santa Fastina, parágrafo 418-419).

Santos Anjos da Guarda, rogai por nós!

Oração – Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador, já que a ti me confiou, a piedade divina, sempre me rege, me guarde, me governa e ilumina. Amém

 

 

Nagasáki, no Japão, os beatos Luís Yakichi e Lúcia, esposos, e seus filhos André e Francisco, mártires, que morreram por Cristo: a mãe e os filhos foram degolados na presença do pai, que depois foi queimado vivo

 

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia

2/10

2. Em Nicomédia, na Bitínia, hoje Izmit, na Turquia, Santo Eleutério, mártir, († s. III/IV)

3. Em Numância, na Hispânia Cartaginense, São Satúrio, eremita, († 606)

4. Em Sain-Leger, no território de Arras, na Nêustria, atualmente na França, a paixão de São Leodegário, bispo de Autun, que, depois de ter sido submetido a vários suplícios e lhe vazarem os olhos, foi injustamente condenado à morte por Ebroíno, mordomo do rei Teodorico. Com ele venera-se a memória de seu irmão São Gerino, mártir, que, dois anos antes, por ordem do mesmo Ebroíno, morreu lapidado, († 679-680 e 677)

5. Em Andage, na floresta das Ardenas, na Austrásia, hoje Saint-Hubert, na Bélgica, São Beregiso, abade, que fundou neste lugar um mosteiro de Cónegos Regrantes, ao qual presidiu com diligência, († d. 725)

6. Na Récia, em território da atual Suíça, Santo Ursicino, bispo de Chur e primeiro abade do mosteiro de Disentis por ele fundado, († s. VIII)

7. Em Constantinopla, hoje Istambul, na Turquia, a comemoração de São Teófilo, monge, que, por defender o culto das sagradas imagens, foi cruelmente torturado e exilado por Leão o Isáurico, († c. 795)

8. Em Nagasáki, no Japão, os beatos Luís Yakichi e Lúcia, esposos, e seus filhos André e Francisco, mártires, que morreram por Cristo: a mãe e os filhos foram degolados na presença do pai, que depois foi queimado vivo, († 1622)

9. Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato Jorge Edmundo René, presbítero e mártir, que, sendo cónego de Vézelay, durante a Revolução Francesa, foi condenado ao cativeiro na sórdida galera por ser sacerdote e aí morreu coberto de chagas infectadas, († 1794)

10. Em Castres, na França, Santa Joana Emília Villeneuve, que fundou a Congregação de Nossa Senhora da Imaculada de Castres, destinada à formação humana e cristã dos mais desfavorecidos, († 1854)

11. Em Lião, na França, o Beato António Chevrier, presbítero, que fundou a Obra da Providência do Prado, para preparar sacerdotes destinados a ensinar aos jovens pobres a doutrina cristã, († 1879)

12. Em Fianarantsoa, cidade de Madagáscar, o Beato João Beyzym, presbítero da Companhia de Jesus, que exerceu nesta ilha uma intensa atividade junto dos leprosos, a quem prestou assistência corporal e espiritual com ardente caridade, († 1912)

13. Próximo de Castellón, no litoral da Espanha, os beatos Francisco Carceller Galindo, da Ordem dos Cónegos Regrantes das Escolas Pias, e Isidoro Bover Oliver, da Irmandade de Sacerdotes Operários Diocesanos, presbíteros e mártires, que, durante a perseguição religiosa, consumaram o seu martírio fuzilados junto ao muro do cemitério em ódio ao sacerdócio, († 1936)

14. Em Sax, localidade próxima de Alicante, também na Espanha, os beatos Elias e João Baptista Carbonell Mollá, presbíteros e mártires, dois irmãos que foram fuzilados na mesma perseguição contra a Igreja, († 1936)

15. Em Silla, povoação próxima de Valência, também na Espanha, a Beata Maria Guadalupe (Maria Francisca Ricart Olmos), religiosa da Ordem dos Servos de Maria e mártir, que, na mesma perseguição, pelo seu testemunho de Cristo recebeu a coroa de glória, († 1936)

16. Em Madrid, cidade da Espanha, os beatos mártires Henrique Sáiz Aparício, presbítero, e Pedro Artolozaga Mellique, religioso, ambos da Sociedade Salesiana, que, na cruel perseguição religiosa, alcançaram a palma do martírio por Cristo e pela Igreja, († 1936)

17. Em Jaén, também na Espanha, Bartolomeu Blanco Márquez, religioso da Sociedade Salesiana e mártir, assassinado na mesma perseguição em ódio à fé, († 1936)

18. Em Stanislawow, cidade da Polônia, a Beata Antonina Kratochwil, virgem da Congregação das Irmãs das Escolas de Nossa Senhora e mártir, que, durante a guerra, por causa da sua fé foi encerrada no cárcere, onde morreu vítima das torturas suportadas por Cristo Esposo, († 1942)

19. Em Aiud, cidade do distrito de Alba, na Romênia, o Beato Szilard Bogdanffy, bispo de Oradea Mare e mártir, que, depois de cruéis tormentos e numerosas prisões durante o domínio de um regime hostil à Igreja e à dignidade humana, sofreu o martírio por causa da fé, († 1953)