Dedicação da Basílica de Santa Maria Maior

 

Em Roma, no monte Esquilino, que o Papa Sisto III ofereceu ao povo de Deus em memória do Concílio de Éfeso, no qual a Virgem Maria foi proclamada Mãe de Deus.

A Basílica também é conhecida como Igreja de Santa Maria das Neves, devido a um milagre ocorrido em pleno verão.

No dia 5 de agosto do ano 358, em pleno verão italiano, nevou no centro de Roma. Segundo a tradição, a Praça Santa Maria Maior foi palco da evocação deste milagre. A Virgem havia indicado aquele lugar, ao então pontífice Libério, para que fosse construído um templo em sua honra.

Segundo uma antiga lenda, um casal romano rico pediu luzes à Virgem para saber como empregar a sua fortuna. Então, em sonhos, recebeu uma mensagem de que Maria queria que lhe fosse construída uma igreja, precisamente sobre o monte Esquilino, que, entre os dias 4 e 5 de agosto, em pleno verão europeu, estaria coberto de neve.

Santa Maria Maior é a primeira Basílica do Ocidente dedicada à Virgem Maria e uma das mais belas e adornadas de Roma. Segundo a tradição, nela se encontra um relicário com um fragmento da manjedoura do Menino Jesus.

A Basílica de Santa Maria Maior é chamada também Basílica de Nossa Senhora das Neves.

 

Nossa Senhora das Neves, intercedi por nós!

Oração – Ó Excelsa Virgem das Neves, protegei o Brasil, que vosso foi desde o dia abençoado do seu descobrimento e vosso será em todos os tempos, porque assim o desejam vossos filhos, cujo mais aureolado brasão é viver à sombra augusta da Cruz, sob o vosso maternal patrocínio. Amém.

 

A palavra “basílica” vem do latim basilica, que deriva do grego basiliké. Significa “casa real”.

 

Com Santo Oswaldo, rei

 

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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Dedicação da basílica de Santa Maria, em Roma, no monte Esquilino, que o papa Sisto III ofereceu ao povo de Deus em memória do Concílio de Éfeso, no qual a Virgem Maria foi proclamada Mãe de Deus.(† c. 434)

2. Em Chalons-sur-Marne, na Gália Bélgica, França, São Mémio, venerado como o primeiro bispo desta cidade.(† s. III-IV)

3. Em Teano, na Campânia, região da Itália, São Páris, bispo, que é considerado o primeiro a ocupar esta sede episcopal.(† s. IV)

4. Em Autun, na Gália Lionense, hoje na França, São Cassiano, bispo.(† s. IV)

5. Em Nazianzo, na Capadócia, hoje Nenízi, na Turquia, Santa Nona, que foi esposa do bispo São Gregório o Velho e mãe dos santos Gregório o Teólogo, Cesário e Gorgônia.(† 374)

6. Em Áscoli Piceno, hoje nas Marcas, região da Itália, Santo Emídio, celebrado como o primeiro bispo desta cidade e mártir.(† s. IV)

7. Em Viviers, na Gália, hoje na França, São Venâncio, bispo.(† d. 535)

8. Em Tremblevif, localidade hoje chamada Saint-Viâtre, na região de Sologne, na Gália, hoje também na França, São Viador, eremita.(† s. VI)

9. Em Maserfield, localidade posteriormente denominada Oswestry em sua honra, na região de Shrewsbury, na Inglaterra, Santo Osvaldo, mártir, que, sendo rei da Nortumbria e insigne militar, mas sobretudo amigo da paz, difundiu incansavelmente a fé cristã neste território e, no combate contra os pagãos, foi morto em ódio a Cristo.(† 642)

10. Em Montegranaro, no Piceno, hoje nas Marcas, região da Itália, o Beato Francisco Zanfredíni, popularmente chamado “Cecco de Pêsaro”, da Ordem Terceira de São Francisco, que, doando todos os seus haveres aos pobres, viveu durante quase cinquenta anos numa ermida, por ele edificada, e foi para todos um exemplo de penitência, oração e boas obras.(† c. 1350)

11. Em San Severino, também no Piceno, Santa Margarida, viúva.(† c. 1395)

12. Num barco ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato Pedro Miguel Noël, presbítero de Ruão e mártir, que, durante a Revolução Francesa, foi aprisionado na galera em condições desumanas por causa do seu sacerdócio e, contaminado por uma enfermidade, consumou o martírio.(† 1794)

13. Em Más Llanes, na Catalunha, região da Espanha, o Beato Edmundo Ângelo (Pedro Masó Llagostera), religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir, que pelo martírio se tornou participante na vitória de Cristo.(† 1936)

14. Em Madrid, na Espanha, os beatos mártires Maximino Fernández Marinas, Vítor Garcia Ceballos e Manuel Moreno Martínez, presbíteros, e Eduardo González Santo Domingo, religioso, todos da Ordem dos Pregadores e mártires, que, na mesma perseguição, mereceram receber a sublime palma do martírio.(† 1936)

15. Em Fuente la Higuera, na Catalunha, também na Espanha, os beatos Gavino Olaso Zabala, presbítero da Ordem de Santo Agostinho e companheiros[1], mártires, que, oprimidos pela violência dos inimigos da Igreja, foram ao encontro do Senhor.

[1] São estes os seus nomes: Emílio Camino Noval, Anastásio Díez Garcia, Ângelo Pérez Santos, Cipriano Polo Garcia, Filipe Barba Chamorro, Vítor Gaitero González, presbíteros da Ordem de Santo Agostinho; e Luciano Ramos Villafruela, Luís Blanco Álvarez e Ubaldo Revilla Rodríguez, religiosos da mesma Ordem.(† 1936)