Santo Antônio Maria Zaccaria, Presbítero

Nasceu por volta de 1502 em Cremona e sua ficou viúvo aos 18 anos. Rico, vestia-se com modéstia e escolheu ser médico para ficar mais perto da gente humilde e servir o próximo.

Com 26 anos, fez-se sacerdote e partiu para Milão, onde com a ajuda de  Tiago Morigia e Bartolomeu Ferrari, seus amigos, fundou a Congregação dos Clérigos Regulares de São Paulo, os “Barnabitas”, porque residiam junto à igreja de São Barnabé, em Milão. Seguiam uma Regra e professavam os votos religiosos sem se considerem monges ou frades.

Seu carisma específico era evangelizar e administrar os sacramentos, promovendo a reforma do clero e dos leigos.

Paulatinamente, crescia a congregação e, com as constituições revistas por São Carlos Borromeu, em 1537, assentou-se definitivamente.

Com a ajuda de Luísa Torelli, Condessa de Guastalla, surgiu a congregação feminina das Angélicas, para  a reforma dos mosteiros femininos.

Santo António Maria Zacarias ajudou na preparação do Concílio de Trento, cuja influência ainda persiste na Igreja de nossos dias.

Foi também promotor da devoção à Eucaristia e da adoração ao Santíssimo Sacramento.

Em Vicência, Zaccaria adoeceu gravemente. Obrigado a voltar pra Cremona, abatido e fraco, encontrou a mãe alarmada, toda banhada em lágrimas. O Santo sorriu-lhe. Olhou-a muito ternamente:

– Ah! Doce mãe! exclamou. Não chores mais! Logo tu te alegrarás comigo na glória eterna, onde espero entrar agora!

Morreu em 1539, aos 37 anos

Santo Antônio Maria Zaccaria, rogai por nós!

Oração – Senhor, que escolhestes na vossa Igreja Santo Antônio Maria Zaccaria, para mostrar aos homens o caminho da salvação, concedei-nos que o seu exemplo nos ajude a seguir Jesus Cristo, nosso Mestre, para possamos alcançar um dia, juntamente com os nossos irmãos e irmãs, a glória do vosso reino

 

 

Com  as santas irmãs Teresa Chen Jinxie e Rosa Chen Aixie, virgens e mártires, trespassadas pelos golpes das lanças dos seus verdugos.

 

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

5

2. Em Réggio Calábria, também na Itália, Santo Estêvão de Niceia, bispo e mártir.(† c. 78)

3. Em Cirene, na Líbia, Santa Ciprila, mártir, que, segundo a tradição, durante a perseguição do imperador Diocleciano, suportou muito tempo em sua mão carvões a arder com incenso, para evitar que, deitando fora as brasas, desse a impressão de que oferecia o incenso aos deuses; depois, crudelissimamente dilacerada, ornada com o próprio sangue partiu deste mundo ao encontro do Esposo.(† s. IV)

4. Comemoração de Santo Atanásio de Jerusalém, diácono da Igreja da Santa Ressurreição e mártir, assassinado pelo monge herético Teodósio, por ter censurado a sua impiedade e defender o santo Concílio de Calcedônia.(† 451/452)

5. Comemoração de São Domécio o Médico, eremita no monte Kurós, na antiga Armênia.(† s. V)

6. No monte Admirável, perto de Antioquia, na Síria, hoje Antakya, na Turquia, Santa Marta, mãe de São Simeão Estilita o Jovem.(† 551)

7. No mosteiro de Santa Maria de Terreto, perto de Réggio Calábria, na Itália, São Tomás, abade.(† 1000)

8. No Monte Athos, na Grécia, Santo Atanásio, hegúmeno, humilde e pacífico, que instituiu na Grande Laura uma forma de vida cenobítica.(† c. 1004)

9. Em Wexford, na Irlanda, os beatos Mateus Lambert, Roberto Meyler, Eduardo Cheevers e Patrício Cavanagh, mártires – padeiro, o primeiro, e marinheiros os outros – que, por causa da sua fidelidade à Igreja Romana e do auxílio prestado aos católicos, no reinado de Isabel I foram enforcados e esquartejados.(† 1581)

10. Em Oxford, na Inglaterra, os beatos mártires Jorge Nichols e Ricardo Yaxley, presbíteros, Tomás Belson, candidato ao sacerdócio, e Hunfredo Pritchard, que, condenados à morte no tempo da mesma rainha, uns porque eram sacerdotes que entraram na Inglaterra, outros porque lhes prestaram auxílio, sofreram todos o suplício do patíbulo.(† 1589)

11. Perto de Huangeryin, localidade próxima de Ningjinxian, no Hebei, província da China, as santas irmãs Teresa Chen Jinxie e Rosa Chen Aixie, virgens e mártires, que, durante a perseguição movida pelos «Yihetuan», para salvaguardarem a honra da virgindade e a sua fé cristã, resistiram corajosamente às bárbaras depravações e à feroz crueldade dos perseguidores e foram trespassadas pelos golpes das lanças dos seus verdugos.(† 1900)