Foi, sem dúvida, um dos maiores sábios de todos os tempos, chamado “Doutor Universal”.
Não dominava apenas, como Mestre, a Filosofia e a Teologia (matérias em que teve como discípulo S. Tomás de Aquino), mas também estendia seu saber às Ciências Naturais.
Foi físico e químico, estudou astronomia, meteorologia, mineralogia, zoologia, botânica, escreveu livros sobre tecelagem, navegação, agricultura. Tão assombroso acumular de ciência não o impediu, porém, de ser um piedoso e exemplar dominicano.
Nomeado Bispo de Regensburg, mostrou-se Pastor zeloso e exemplar; mas, logo que pôde, pediu e obteve dispensa das funções episcopais e retornou à sua cela de monge humilde e sábio.
A mandado do Papa Urbano IV, pregar a cruzada nos países de língua alemã. Neste novo mister, Santo Alberto, não obteve grande sucesso: os sarracenos, em 1244, tomaram Jerusalém; a expedição de São Luís, em 1245, foi, materialmente, sem muita eficácia; ademais, bruxuleava o fogo do principado cristão de Antioquia, de modo que tudo conspirava para que o ardor do povo fosse esfriando.
Morreu santamente em Colônia, na Lotaríngia, atualmente na Alemanha.
Patrono de todos aqueles que cultivam as ciências naturais.
Santo Alberto Magno, rogai por nós!
Oração – Dá-me, Senhor, um espírito aberto e compreensivo como aquele que concedeste ao grande teólogo Santo Alberto. E também, como a ele, dá-me a graça de abarcar parte de teu mistério com minha inteligência. E que tudo isso me sirva para iniciar uma vida de oração constante e agradável em tua presença. Amém.
Com São Leopoldo, Margrave, venerado, ainda em vida, com o sobrenome «Piedoso», que foi promotor da paz e amigo dos pobres e do clero.
Martirológio Romano
Secretariado Nacional de Liturgia
Nov 15
Santo Alberto, apelidado Magno, bispo e doutor da Igreja, que, tendo ingressado na Ordem dos Pregadores em Paris, ensinou com a sua palavra e escritos as disciplinas filosóficas e teológicas; foi mestre de São Tomás de Aquino, conciliando admiravelmente a sabedoria dos santos com as ciências humanas e naturais. Aceitou constrangido a sede episcopal de Ratisbona, onde pôs todo o seu empenho em estabelecer a paz entre os povos; mas, passado um ano, preferiu a pobreza da Ordem a todo o gênero de honra e morreu santamente em Colônia, na Lotaríngia, atualmente na Alemanha. († 1280)
2. Em Hipona, Argélia, os santos vinte mártires, cuja fé e vitória foi exaltada por Santo Agostinho; deles apenas se recordam os nomes de Fidenciano, bispo, Valeriana e Vitória. († s. III/IV)
3. Em Edessa, Turquia, os mártires Gúria, asceta e Samonas, depois de longos e cruéis tormentos, foram degolados. († 306)
4. Em Nola, Itália, São Félix, († s. IV/V)
5. Na Bretanha Menor, França, São Maclóvio ou Macuto, bispo († c. 640)
6. Em Cahors, França, São Desidério, bispo, que construiu muitas igrejas e mosteiros, bem como edifícios de utilidade pública, († 655)
7. No monte Irschenberg, na Baviera, os santos Marinho, bispo, e Aniano, mártires. († s. VII/VIII)
8. Em Ruão, França, São Sidônio, abade, († d. 684)
9. Em Rheinau, Suíça, São Fintano, monge († c. 878)
10. No cenóbio de Klosterneuburg, Áustria, São Leopoldo, margrave, venerado, ainda em vida, com o sobrenome «Piedoso», († 1136)
11. Em Reading, na Inglaterra, os beatos mártires Hugo Faringdon (Hugo Cook), abade da Ordem de São Bento, João Eynon e João Rugg, presbíteros, enforcados e esquartejados. († 1539)
12. Em Glastonbury, Inglaterra, os beatos mártires Ricardo Whiting, abade, Rogério James e João Thorne, presbíteros († 1539)
13. Em Ferrara, Itália, a Beata Lúcia Broccadélli, religiosa, suportou com paciência muitas dores e humilhações. († 1544)
14. Em Nagazáki, no Japão, o Beato Caio Coreano, mártir, condenado à fogueira. († 1624)
15. Em Caaró, Brasil, os santos Roque González e Afonso Rodríguez, presbíteros da Companhia de Jesus e mártires, que aproximaram de Cristo os povos indígenas abandonados, fundando as chamadas «reduções», onde associaram livremente as artes e a vida social com a vida cristã; por isso foram assassinados à traição por um sicário adicto a artes mágicas. († 1628)
16. Em Roma, São José Pignatélli, presbítero, que trabalhou muito para a restauração da Ordem quase extinta († 1811)
17. Em Mengo, Uganda, São José Mkasa Balikuddembé, mártir, mordomo do palácio real, depois de receber o Baptismo, ganhou para Cristo muitos jovens e defendeu as crianças palacianas das paixões viciosas do rei Mwenga; com vinte e cinco anos de idade, foi degolado († 1885)
18. Em Sanremo, Itália, a Beata Maria da Paixão (Helena de Chappotin de Neuville), virgem, Fundadora († 1904)
19. Em Wadowice, Polônia, São Rafael de São José (José Kalinowski), presbítero, († 1907)
20. Em Álora, Málaga, Espanha, o Beato João Duarte Martin, diácono e mártir, († 1936)
21. Em Almansa, Albacete, Espanha, o Beato Miguel Abdão Sénen Díaz Sánchez, presbítero e mártir, († 1936)