Santo Adriano, Mártir

Hoje celebramos um santo que somente chegou à glória por causa da ajuda de Deus e de muitos, principalmente da esposa. Aconteceu que, no início do século IV e durante a perseguição do imperador de Diocleciano, Adriano, que era chefe dos guardas do imperador, ao assistir à injusta condenação de 22 valentes cristãos, gritou: “Acrescentai também o meu nome a estes heróis mártires, pois também eu me declaro cristão”.

Lançado na cadeia com outros, Santo Adriano recebeu total apoio de sua cristã esposa Natália, principalmente depois de ser batizado pelos irmãos. Natália pôde acompanhar de perto o seu marido, pois na cadeia usou da criatividade e coragem para tal, até que, perto do grande testemunho de Santo Adriano, Natália confidenciou o seu desejo de que prosseguisse, mas sem se esquecer dela.

Como casal, o seu amor a Jesus era tanto que Natália preferia a morte do que ser dada pelo imperador a algum general. E isto aconteceu: depois de Adriano ter sido queimado vivo juntamente com os outros 22 mártires, Natália, ao fugir de um casamento que lhe queriam impor, não aguentou o cansaço e fome da caminhada. Diz-se que teve uma visão de Adriano que na glória a vinha buscar.

Santo Adriano, rogai por nós!

Oração – Santo Adriano, que não temestes enfrentar o Imperador carrasco, proclamando sua fé, alcançai de Deus forças para sempre testemunharmos nossa fé com entusiasmo. Amém.

Adriano: Significa “natural da Ádria”, “natural da água” ou “aquele que é escuro”. O nome Adriano tem origem no latim Adrianus.

 

Com São Lúcio, Papa, sucessor de São Cornélio.

 

 

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

Março 5

1. Comemoração de São Teófilo, bispo de Cesareia, na Palestina, que, no tempo do imperador Setímio Severo, resplandeceu pela sua sabedoria e integridade de vida.(† 195)

2. Na Panfília, na atual Turquia, São Cónon, mártir, um jardineiro que, no tempo do imperador Décio, foi obrigado a correr diante dum carro, com cravos espetados nos pés e, caindo de joelhos, em oração entregou o espírito a Deus.(† c. 250)

3. Em Roma, no cemitério de Calisto, junto à Via Ápia, o sepultamento de São Lúcio, papa, sucessor de São Cornélio, o qual, tendo padecido o exílio pela fé de Cristo, foi um exímio confessor da fé, enfrentando as dificuldades do seu tempo com admirável moderação e prudência.(† 254)

4. Em Sinope, no Ponto, na atual Turquia, São Focas, mártir, um jardineiro que passou muitos tormentos pelo nome do Redentor.(† c.s. IV)

5. Em Cesareia da Palestina, Santo Adrião, mártir, que, durante a perseguição do imperador Diocleciano, por mandado do prefeito Firmiliano, num dia em que os habitantes da cidade costumavam celebrar a festa “Fortuna dos Cesarenses”, por causa da sua fé em Cristo foi primeiramente lançado a um leão e depois degolado à espada.(† 309)

6. Na Palestina, junto ao rio Jordão, São Gerásimo, anacoreta, que, no tempo do imperador Zenão, reconduzido à verdadeira fé por Santo Eutímio, praticou grandes obras de penitência, oferecendo a todos os que sob a sua direção se exercitavam na vida monástica a ciência da rigorosa observância e admirável frugalidade.(† 475)

7. Em Sahighir, na região de Ossory, na Hibérnia, hoje Irlanda, São Kierano ou Cirano, bispo e abade.(† 530)

8. Em Arles, na Provença, região da atual França, São Virgílio, bispo, que deu hospedagem a Santo Agostinho e aos monges que iam a caminho da Inglaterra, enviados pelo papa São Gregório Magno.(† c. 618)

9. Em Vigébano, na Lombardia, região da Itália, o Beato Cristóvão Macassóli, presbítero da Ordem dos Menores, insigne pela sua pregação e pela caridade para com os pobres.(† 1485)

10. Em Nápoles, na Campânia, também região da Itália, o Beato Jeremias de Valáchia (João Kostistik), religioso da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, que durante quarenta anos assistiu ininterruptamente aos enfermos com grande caridade e alegria.(† 1625)

11. Também em Nápoles, São João José da Cruz (Carlos Gaetano Calosirto), presbítero da Ordem dos Frades Menores, que, seguindo o exemplo de São Pedro de Alcântara, restaurou a disciplina da Regra em muitos conventos da Província Napolitana.(† 1734)