Santa Virginia Centurione Bracelli, Viúva, Fundadora

Nobre de nascimento e de coração

Nasceu aos 2 de abril de 1587 em Gênova, filha de Giorgio Centurione e de Lélia Spinola, ambos descendentes de família nobre. O grande sonho de Virgínia era ir para o Claustro.

Desde a infância manifestava inclinação para a vida religiosa,

Por imposição do pai, casa-se

Porém, aos 15 anos, por imposição do pai, tornou-se esposa de Gaspar Bracelli, jovem rico herdeiro de ilustre família, inclinado a uma vida desregrada e ao vício do jogo. Da união nasceram duas meninas: Lélia e Isabella.

Virginia ficou viúva com apenas 20 anos e logo ocupou-se da educação e da administração dos bens das filhas.

Cuidava das crianças abandonadas e dos doentes

Mesmo sendo controlada severamente pelo pai e sem jamais descuidar de seus deveres para com a família, Virgínia dedicou-se, em tempo integral, ao cuidado das crianças abandonadas, dos doentes e da promoção dos marginalizados.

Ao intensificar a iniciativa de acolhida das jovens, sobretudo no tempo das pestes e da carestia de 1629-1630, Virgínia foi obrigada a alugar o convento vazio do Monte Calvário, para onde se transferiu aos 14 de abril de 1631 com as assistidas que colocou sob a proteção de Nossa Senhora do Refúgio.

A peste e a fome contribuíram para sua fundação

Após três anos, a Obra já possuía três casas, com cerca de trezentas internas.

Virgínia, então, julgou oportuno, pedir o reconhecimento oficial ao Senado da República que o concedeu aos 13 de dezembro de 1635.

Assim deu inicio à Congregação Filhas de Nossa Senhora do Monte Calvário.

Santa Virginia, rogai por nós!

Oração – Ó Deus, que nos fazeis participantes do Vosso Espírito de vida, nós Vos agradecemos por terdes concedido a Santa Virgínia a chama viva do amor por Vós e pelos irmãos, concedei-nos viver a sua experiência na prática da misericórdia, da acolhida e do perdão. Amém.

Virgínia: Significa “virgem”, “donzela”. Tem origem no latim Virginia, que deriva dos termos virgo, virginis, e quer dizer literalmente “virgem”.

 

 

Com Santa Maria Crucificada (Paula Francisca Di Rosa), virgem, que despendeu todas as suas riquezas e se entregou a si mesma pela salvação espiritual e material do próximo e fundou o Instituto das Escravas da Caridade.

 

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

Dez 15

1. Comemoração de São Valeriano, bispo de Avensa, na África setentrional, que, já com mais de oitenta anos de idade, na perseguição dos Vândalos foi intimado pelo rei ariano Genserico a entregar os utensílios da Igreja e, como ele recusou firmemente, foi expulso sozinho da cidade, com a ordem de que ninguém lhe desse acolhimento em sua casa ou herdade; e assim viveu muito tempo a céu aberto na via pública, terminando o curso da sua vida santa como confessor da verdadeira fé.(† d. 460)

2. No território de Orleãs, na Gália Lionense, França, São Maximino, presbítero, considerado o primeiro abade de Micy. († s. VI)

3. No mosteiro de Cava de’ Tirréni, Itália, o Beato Marino, abade, admirável pela sua fidelidade ao Romano Pontífice. († 1170)

4. Em Gênova, Itália, a Beata Maria Vitória Fornári, que, tendo ficado viúva, fundou a Ordem da Anunciação. († 1617)

5. Também em Gênova, Santa Virgínia Centurione Bracélli, viúva, fundou e dirigiu as Damas da Misericórdia, Protetoras dos Pobres. († 1651)

6. Em Bréscia, Itália, Santa Maria Crucificada (Paula Francisca Di Rosa), virgem, que despendeu todas as suas riquezas e se entregou a si mesma, fundou o Instituto das Escravas da Caridade. († 1855 )

7. Em Verona, na região do Véneto, na Itália, o Beato Carlos Steeb, presbítero, abraçou a fé católica em Verona e, ordenado presbítero, fundou o Instituto das Irmãs da Misericórdia, († 1856)

8. Em Madrid, na Espanha, os beatos Paulo Garcia Sánchez e Raimundo Eirin Mayo, religiosos e mártires, que, durante a guerra civil, foram mortos em ódio à religião cristã. († 1936)