Domingo da Ressurreição – Santa Valtrudes, Mãe de família

Leituras do Dia
1ª Leitura – At 10,34a.37-43
Salmo – Sl 117,1-2.16ab-17.22-23 (R.24)
2ª Leitura – Cl 3,1-4
Evangelho – Jo 20,1-9

Acontece sempre no domingo depois da primeira Lua cheia do equinócio, o que, por norma, costuma se realizar entre os dias 22 de março e 25 de abril. A data foi definida desta forma pelo fato de a Páscoa ter origem judaica, e a celebração da Páscoa judaica ter início no equinócio.

A Páscoa é considerada a festa mais importante, pois celebra a ressurreição de Jesus Cristo, que morreu para libertar a humanidade do pecado. Marca o fim da Semana Santa, que se inicia no Domingo de Ramos. Durante toda a semana santa há procissões e cerimônias especiais, sobretudo na quinta e na sexta-feira, conhecida como Sexta-feira Santa ou Sexta-Feira da Paixão (que recorda a morte de Cristo na cruz).

A Páscoa tem origem judaica e chamava-se Pessach, que significa “passagem”. Passagem, ou travessia, significa o percurso feito pelos judeus depois de alcançarem a liberdade após um longo período em que foram escravizados. Libertos, os judeus fizeram a travessia do Mar Vermelho em busca da chamada Terra Prometida, de acordo com a promessa feita por Deus.

Para os cristãos, a Páscoa, significa a passagem da morte para a vida, ou seja, a ressurreição de Jesus Cristo.

 

Santa Valtrudes, Mãe de família

É impossível dizer pormenorizadamente os Santos e Santas, que lustraram a França durante o sétimo século, bem como os mosteiros que se fundaram, muitos dos quais serviram de início a outras tantas cidades. Assim, duas irmãs Santa Valtrudes e Santa Aldegonda, fundaram dois mosteiros para jovens, os quais foram o começo das cidades de Mons e de Maubeuge.

Eram filhas de São Valberto e de Santa Bertila, ambos que ascendência ilustre. Santa Valtrudes casou-se muito jovem com o conde Maldegário. O esposo, a esposa e quatro filhos, que lhes nasceram, Landric, Aldetruda, Maldeberte e Dentelin são venerados como Santos. Este último morreu muito moço. Maldegário, a conselho da esposa, Santa Valtrudes, consagrou-se a Deus e tomou o nome de Vicente. Fundou então, o mosteiro de Soignies. Valtrudes fundou o de Mons e Aldegonda o de Maubeuge.

Santa Valtrudes após retirada do marido, ficou ainda dois anos no mundo. Praticou todos os exercícios de piedade, sob direção do Santo Abade Guislan, seu Diretor. Por fim, livre de todos os  estorvos, recebeu em 656, o véu sagrado das mãos de Santo Aubert, Bispo de Cambrai e encerrou-se em uma pequena cela, à qual uma capela fazia vizinhança. Essa cela ficava em um lugar solitário. Várias mulheres piedosas se reuiram à Santa. Formou, então, uma comunidade religiosa. Sua reputação, bem como a do mosteiro deram nascimento à cidade de Mons, capital de Hainaut.

Valtrudes, ocupava-se unicamente da santificação de si própria e com esse objetivo trabalhou sem cessar pela prática da pobreza, da doçura, da paciência e da mortificação.

Recebia algumas vezes visitas de Santa Aldegonda, sua irmã, que dirigia o mosteiro de Maubeuge. A virtude e a constância de Valtrudes foram duramente experimentadas. Mas ela triunfou e gozou, depois, da paz e da consolação que Deus faz suceder as grandes tormentas.

Morreu no dia 9 de Abril de 686. Suas relíquias se encontram na igreja que dela recebeu o nome. É patrona titular da cidade de Mons e de toda a região de Hainaut.

Santa Valtrudes, rogai por nós!

Oração – “Mãe de família cristã, depois de ter criado seus quatro filhos, todos honrados como santos, abraçou uma vida de oração e solidão.Ajudai-nos a dar testemunho que santifica. Amém.

Significado para Waltrude é: “campo de batalha”

 

Em Salvador da Bahía, no Brasil, a Beata Lindalva Justo de Oliveira, virgem da Companhia das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo e mártir.

 

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

Abril 9

1. Em Alexandria, no Egito, São Máximo, bispo, que, durante o tempo em que era presbítero, acompanhou no exílio e na confissão da fé São Dionísio, a quem sucedeu na sede episcopal.(† 282)

2. Também em Alexandria, Santo Edésio, irmão de Santo Anfiano, que, no tempo do imperador Maximino, censurou abertamente o juiz por entregar ao lenocínio as virgens consagradas a Deus, e por isso foi preso e torturado pelos soldados e lançado ao mar, morrendo por Cristo Nosso Senhor.(† 306)

3. Em Sirmium, na Panônia, hoje Sremska Mitrovica, na Sérvia, São Demétrio, mártir, que é piedosamente venerado em todo o Oriente, especialmente em Tessalônica.(† s. III/IV)

4. Em Cesareia, na Capadócia, hoje Kayseri, na Turquia, Santo Eupsíquio, mártir, que, por ter destruído o templo da deusa Fortuna, sofreu o martírio no tempo do imperador Juliano Apóstata.(† c. 362)

5. Em Le Mans, na Gália Lionense, hoje na França, São Libório, bispo.(† s. IV)

6. Em Amida, na Mesopotâmia, hoje Diyarbakir, na Turquia, Santo Acácio, bispo, que, para resgatar os persas cativos e sujeitos a duros suplícios, persuadiu o clero e chegou a vender aos romanos os vasos sagrados da Igreja.(† s. V)

7. Em Mons, na Nêustria, hoje na Bélgica, Santa Valdetrudes, que era irmã de Santa Aldegundes, esposa de São Vicente Madelgário e mãe de quatro santos, e, imitando seu esposo, se consagrou a Deus e tomou o hábito monástico num cenóbio por ela fundado.(† 688)

8. Em Jumièges, também na Nêustria, hoje na França, Santo Hugo, bispo de Rouen, que governou simultaneamente o mosteiro de Fontenelle e as Igrejas de Paris e de Baieux e, finalmente, renunciando a estas funções, dirigiu o mosteiro de Jumièges.(† 730)

9. No lugar de São Vicente, próximo de Briviesca, em Castela, região da Espanha, Santa Cassilda, virgem, que, tendo nascido na religião maometana, ajudou compassivamente os cristãos encarcerados e depois seguiu a vida cristã na solidão eremítica.(† 1075)

10. Em Aureil, no território de Limoges, na França, São Gauquério, que foi cónego regular e resplandeceu para o clero como exemplo de vida comum e zelo das almas.(† 1140)

11. Junto ao monte Senário, na Etrúria, hoje na Toscana, região da Itália, o Beato Ubaldo de Sansepolcro, presbítero da Ordem dos Servos de Maria, que foi conduzido da milícia terrestre ao serviço de Maria por São Filipe Benízi.(† 1315)

12. Em Tana, na Índia oriental, o Beato Tomás de Tolentino, presbítero da Ordem dos Menores e mártir, que, tendo partido para anunciar o Evangelho no império da China,

quando passava pelas terras dos Tártaros e dos Indianos, coroou a sua missão com glorioso martírio.(† 1321)

13. Em Bricherásio, junto de Pinerolo, no Piemonte, região da Itália, o Beato Antônio Pavóni, presbítero da Ordem dos Pregadores e mártir, que, ao sair da igreja onde pregara contra a heresia, foi barbaramente trucidado.(† 1374)

14. Em Dax, na Aquitânia, região da França, a Beata Margarida Rutan, virgem da Congregação das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo e mártir.(† 1794)

15. No campo de concentração de Auschwitz, perto de Cracóvia, na Polônia, a Beata Celestina Faron, virgem da Congregação das Pequenas Servas da Imaculada Conceição e mártir, que, durante a ocupação militar da Polónia, foi encerrada no cárcere por causa da sua fé em Cristo e, atormentada por cruéis suplícios, alcançou a gloriosa coroa do martírio.(† 1944)

16. Em Salvador, Bahía, Brasil, Beata Lindalva Justo de Oliveira, virgem da Companhia das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, mártir.(† 1993)