Edith Stein nasceu na capital da Silésia, na Alemanha — hoje, Polônia –, no dia 12 de outubro de 1891, quando se celebrava a grande festa judaica do Yom Kippur, o Dia da Reconciliação.
Seus pais eram comerciantes judeus e foi a última de onze filhos. O pai faleceu em 1893. A mãe encarregou-se dosnegócios da família e da educação dos filhos.
A pequena Edith, segundo o seu próprio testemunho, foi muito dinâmica, sensível, nervosa e irascível. Aos sete anos, começou a possuir um temperamento mais reflexivo.
Em 1913, ingressou na Universidade de Gottingen e dedicou-se ao estudo da Fenomenologia. Durante este tempo chega a um ateísmo quase total.
Em 1921, quando lê a autobiografia de Santa Teresa de Jesus, o amor a Deus, o Absoluto, toma conta de sua alma: “Cristo elevou-se radiante ante meus olhos: Cristo no mistério da Cruz”. Estudou a teologia de São Tomás de Aquino.
Batiza-se no dia 1 de Janeiro de 1922, recebendo o nome de Teresa Edwig e, desde então, sente-se evangelizadora: “Sou apenas um instrumento do Senhor. Quem vem a mim, quero levá-lo até Ele”. “Deus não chama ninguém a não ser unicamente para Si mesmo”.
Aos 42 anos, veste o hábito carmelita no Convento de Colônia. “Minha mãe opõe-se com todas as suas forças à minha decisão. É difícil ter que assistir à dor e ao conflito de consciência de uma mãe, sem poder ajudá-la com meios humanos”.
No dia 21 de Abril de 1935, domingo de Páscoa, faz seus votos religiosos e três anos depois, no mesmo dia, seus votos perpétuos. Sua vida será uma “Cruz” transformada em “Páscoa”.
Membros das SS nazista não tardam a invadir o convento e prendem Irmã Benedita e sua irmã Rosa, também convertida ao catolicismo.
Após vários tormentos, no dia 9 de Agosto de 1942, na câmara de gás do “inferno de Auschwitz”, morria a mártir da Cruz, Irmã Teresa Benedita.
Três dias antes de sua morte, Edith dirá: “Aconteça o que acontecer, estou preparada. Jesus está aqui conosco”. (06-08-1942).
Foi beatificada no dia 1º. de Maio de 1987, em Colônia, e canonizada em 1999 pelo papa João Paulo II.
O mesmo Papa a declarou, com Santa Catarina de Sena e Santa Brígida da Suécia, padroeira da Europa.
Santa Teresa Benedita da Cruz, rogai por nós!
Oração – Senhor, Enche-nos com o mesmo conhecimento; e, por sua intercessão,
permite-nos sempre seguir em busca de ti, que és a suprema Verdade,
e permanecer fiéis até a morte
Santa Mariana Cope de Molokai, virgem, Ordem Terceira de São Francisco de Siracusa, que se dedicou com extraordinária generosidade ao serviço dos leprosos.
Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT
9/8
2. Em Roma, no cemitério de São Lourenço, junto à Via Tiburtina, São Romão, mártir.(† c. 258)
3. No mosteiro de Achonry, na Irlanda, São Nateu, bispo e abade.(† s. VI)
4. Em Kilmore, também na Irlanda, São Fedlimino, bispo.(† c. s. VI)
5. Em Constantinopla, hoje Istambul, na Turquia, a comemoração dos santos mártires, que, segundo a tradição, foram mortos por ter defendido uma antiga imagem do Salvador colocada na Porta de Bronze, que o imperador Leão o Isáurico mandara destruir.(† c. 729)
6. Em Palena, na Calábria, atualmente nos Abruzos, região das Itália, o Beato Falco, eremita.(† s. X/XI)
7. Em Florença, na Etrúria, atualmente na Toscana, também região da Itália, o Beato João de Salerno, presbítero da Ordem dos Pregadores, que fundou o convento de Santa Maria Novella e lutou corajosamente contra os hereges patarinos.(† c. 1242)
8. No monte de Verna, também na Etrúria, hoje na Toscana, região da Itália, o Beato João de Fermo, presbítero da Ordem dos Menores, que viveu na solidão, mortificando o corpo com jejuns e um admirável espírito de penitência.(† 1322)
9. Em Londres, na Inglaterra, o Beato Ricardo Bere, presbítero e mártir, que, por ter permanecido fiel ao Romano Pontífice e defendido o matrimônio cristão, por ordem do rei Henrique VIII, morreu por ter permanecido fiel ao Romano Pontífice e defendido o matrimônio cristão, juntamente com os seus confrades da Cartuxa desta cidade, extenuado pelas inumanas condições do cárcere suportadas durante muito tempo e pela fome.(† 1537)
10. Num sórdido barco-prisão, ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato Cláudio Richard, presbítero da Ordem de São Bento e mártir, que, durante a Revolução Francesa, por ser sacerdote, foi arrebatado do mosteiro de Moyen-Moutier e encarcerado na galera, onde morreu contagiado pela enfermidade dos seus companheiros de prisão a quem prestava assistência.(† 1794)
11. Em Salamanca, na Espanha, Santa Cândida Maria de Jesus (Joana Josefa Cipítria), virgem, que fundou a Congregação das Filhas de Jesus, para colaborar na obra da educação cristã das crianças.(† 1912)
12. Em Molokai, ilha do arquipélago do Hawai, Santa Mariana Cope de Molokai (Bárbara Kobb), virgem das Irmãs da Ordem Terceira de São Francisco de Siracusa, que se dedicou com extraordinária generosidade ao serviço dos leprosos, aliando o cuidado físico à instrução e conforto espiritual.(† 1918)
13. Em Barbastro, na Espanha, o Beato Florentino Asêncio Barroso, bispo e mártir, que, fuzilado pelos milicianos durante a violenta perseguição contra a Igreja, com o seu sangue deu testemunho da fé que incessantemente pregava ao povo que lhe foi confiado.(† 1936)
14. Em Barcelona, também na Espanha, os beatos Rúben de Jesus (Rúben López Aguilar) e seis companheiros[1], religiosos da Ordem de São João de Deus e mártires, que, na mesma perseguição, assassinados em ódio à vida religiosa, foram ao encontro do Senhor.
[1] Os seus nomes são: Artur (Luís Ayala Niño), João Batista (José Velásquez Peláez), Eugénio Afonso (António Ramírez Salazar), Estêvão (Gabriel Maya Gutiérrez), Melquíades (Raimundo Ramírez Zuluaga), Gaspar (Luís Modesto Páez Perdono).(† 1936)
15. Em Azanuy, localidade da província de Huesca, também na Espanha, os beatos Faustino Oteiza Segura, presbítero, e Florentino Filipe Naya, religiosos da Ordem dos Clérigos Regrantes das Escolas Pias e mártires, que, na mesma perseguição, morreram por Cristo.(† 1936)
16. Em Argés, localidade próxima de Toledo, também na Espanha, o Beato Guilherme Plaza Hernández, presbítero da Irmandade dos Sacerdotes Operários e mártir, que foi morto no mesmo dia e no mesmo combate.(† 1936)
17. Em Carcaixent, localidade próxima de Valência, também na Espanha, o Beato Germano Maria (José Maria Garrigues Hernández), presbítero da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos e mártir, que, na violenta perseguição contra a fé cristã, venceu os suplícios corporais com a sua preciosa morte.(† 1936)
18. Em Villa de Don Fradique, perto de Toledo, também na Espanha, o Beato Francisco López-Gasco Fernández Largo, presbítero da diocese de Toledo e mártir, assassinado em ódio ao sacerdócio.(† 1936)
19. Em Madrid, também na Espanha, o Beato José Maria Celaya Badiola, religioso da Sociedade Salesiana e mártir, que, na mesma perseguição, derramou o seu sangue por Cristo.(† 1936)
20. Em Barcelona, também na Espanha, o Beato Lourenço Gabriel (José Figueras Rey), religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir, que, na mesma perseguição, acolhendo fielmente as palavras de Cristo, passou da morte à vida gloriosa.(† 1936)
21. Em Brandeburgo, na Alemanha, o Beato Francisco Jägerstätter, mártir, assassinado durante a opressão de um regime hostil à religião e à dignidade humana.(† 1943)