Nasceu em Tagaste, África, por volta do ano 331. Ainda, jovem casou-se e teve filhos, um dos quais foi Agostinho de Hipona, Doutor da Igreja, convertido ao cristianismo, graças às suas orações e lágrimas.
Foi uma mulher de intensa oração e de virtudes comprovadas. No seu livro, “Confissões”, Santo Agostinho fala de sua mãe com grande estima e veneração:
Superou infidelidades conjugais, sem jamais se impacientar, contra o marido. Esperava Tua misericórdia descesse sobre ele, para que tivesse fé em Ti e se tornasse casto. Minha mãe havia aprendido a não o contrariar com atos ou palavras, quando o via irado. Depois que ele se refazia e acalmava, ela procurava o momento oportuno para mostrar-lhe como se tinha irritado sem refletir.
Sempre que havia discórdia entre pessoas, ela procurava, quando possível, mostrar-se conciliadora, a ponto de nada referir de uma à outra, senão o que podia levá-las a se reconciliarem.
Educara os filhos, gerando-os de novo tantas vezes quantas os visse afastarem-se de Ti. Enfim, ainda antes de adormecer para sempre no Senhor, quando já vivíamos em comunidades, depois de ter recebido a graça do Batismo, ela cuidou de todos, como se nos tivesse gerado a todos, servindo a todos nós, como se fosse filha de cada um.
Meu filho, disse a Agostinho, pelo que me diz respeito, já nenhum prazer me prende a esta vida. Não sei o que faço aqui, nem porque existo. O que me fazia ansiar aqui permanecer era ver-vos cristão católico antes de morrer. Deus concedeu-me mais; vejo-vos consagrado a seu serviço, após haverdes desprezado a felicidade terrena.
Santa Mônica, rogai por nós!
Oração – Santa Mônica fazei que o Pai do Céu chame de volta à casa paterna os filhos pródigos. Dai-nos esta alegria, e seremos sempre agradecidos
Mônica: Significa “só”, “solitária”, “viúva”. – Mônica é um nome de origem incerta, que provavelmente tem origem no grego Mónikos derivado da palavra mónos, que quer dizer “um”, e significa “só”, “solitária”, “viúva”.
Com na Aquitânia, hoje na França, São Licério, bispo, de origem hispânica e discípulo do bispo São Fausto de Riez, que protegeu com as suas orações a cidade da invasão dos Visigodos.
Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT
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Memória de Santa Mônica, que, ainda adolescente foi dada em casamento a Patrício e teve filhos, entre os quais Agostinho, por cuja conversão derramou muitas lágrimas e elevou muitas preces a Deus e, quando se dispunha a regressar para a África, em Ostia, na Itália, aspirando profundamente às realidades celestes, deixou esta vida e partiu para a morada eterna.(† 387)
2. Em Cápua, na Campânia, região da Itália, São Rufo, mártir.(† s. III/IV)
3. Em Cítia de Tomis, hoje Constança, na Romênia, os santos mártires Marcelino, tribuno, e Maneia, esposos, e João, seu filho, Serapião, clérigo, e Pedro, soldado.(† c. s. IV)
4. Em Bérgamo, na Ligúria, hoje na Lombardia, região da Itália, São Narno, considerado o primeiro bispo desta cidade.(† s. IV)
5. Na Tebaida, no Egito, São Pémenes, abade, muito célebre entre os anacoretas e do qual se referem muitas máximas de sabedoria.(† s. IV/V)
6. Em Couserans, na Aquitânia, hoje na França, São Licério, bispo, de origem hispânica e discípulo do bispo São Fausto de Riez, que protegeu com as suas orações a cidade da invasão dos Visigodos.(† c. 540)
7. Em Arles, na Provença, também na atual França, São Cesário, bispo, que, depois de ter levado vida monástica na ilha de Lérins, com relutância recebeu o episcopado. Preparou e coligiu sermões para as várias festividades, destinados a serem lidos pelos presbíteros na catequese ao povo, e escreveu regras, tanto para homens como para virgens, com a finalidade de orientar a vida monástica.(† 542)
8. Em Pavia, na Lombardia, região da Itália, São João, bispo.(† c. 825)
9. No mosteiro de Petershausen, que tinha fundado, na Suábia, atualmente na Alemanha, o sepultamento de São Gebardo, bispo de Constança.(† 995)
10. No mosteiro de Aulps, na Savoia, atualmente na França, o passamento de São Guarino, bispo de Sion, que, tendo sido monge de Molesme no tempo de São Roberto, construiu este cenóbio, que dirigiu santamente e agregou à Ordem Cisterciense.(† 1150)
11. Em Lausana, na Suíça, Santo Amadeu, bispo, que, sendo monge de Claraval, foi designado abade do cenóbio de Hautecombe e depois, eleito bispo, instruiu diligentemente os jovens, formou um clero piedoso e casto e celebrou na sua pregação a Virgem Santa Maria.(† 1159)
12. Em Folinho, na Úmbria, região da Itália, o Beato Ângelo Cónti, presbítero da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, insigne pela sua penitência, humildade e paciência perante as ofensas.(† 1312)
13. Em Leominster, na Inglaterra, o Beato Rogério Cadwallador, presbítero e mártir, que, depois de ordenado sacerdote e ser famoso pela sua grande sabedoria em Valladolid, na Espanha, exerceu o ministério clandestinamente na sua pátria durante dezesseis anos; finalmente, no reinado de Jaime I, foi condenado por causa do sacerdócio e, depois de cruéis tormentos, morreu no suplício do patíbulo.(† 1610)
14. Em Nagasáki, no Japão, os beatos Francisco de Santa Maria, presbítero da Ordem dos Frades Menores, e catorze companheiros[1], mártires, que, por ordem do prefeito da cidade Kawachi Dono, sofreram o martírio em ódio ao nome de Cristo.
[1] São estes os seus nomes: Bartolomeu Laurel e Antônio de São Francisco, religiosos da Ordem dos Frades Menores; Gaspar Vaz e Maria, esposos; Madalena Kiyota, viúva; Caio Jiyemon, Francisca, Francisco Kurubioye, Francisco Kuhioye, Luís Matsuo Soyemon, Martinho Gómez, Tomás Wo Jinyemon, Lucas Kiyemon e Miguel Kizayemon.(† 1627)
15. Em Usk, cidade do País de Gales, São David Lewis, presbítero da Companhia de Jesus e mártir, que, ordenado sacerdote em Roma, celebrou clandestinamente os sacramentos e prestou auxílio aos pobres na sua pátria durante mais de trinta anos, até que, no reinado de Carlos II, por causa do sacerdócio foi suspenso no patíbulo.(† 1679)
16. Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, os beatos mártires João Baptista de Souzy, presbítero, e Ulrico (João Batista Guillaume), religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs, mártires, que, na perseguição contra a Igreja, foram encarcerados em condições desumanas e, afetados pela fome e graves enfermidades, morreram por Cristo.(† 1794)
17. Em Reading, na Inglaterra, o Beato Domingos da Mãe de Deus Barberi, presbítero da Congregação da Paixão, que, dedicando-se diligentemente à causa da unidade dos cristãos, acolheu muitos na Igreja católica.(† 1849)
18. Em Picassent, localidade do território de Valência, na Espanha, o Beato Fernando González Añon, presbítero e mártir, que, no tempo da perseguição, mereceu passar à felicidade eterna.(† 1936)
19. Na estrada de Godella para Bétera, na mesma região da Espanha, o Beato Raimundo Marti Soriano, presbítero e mártir, que, durante a mesma perseguição contra a fé cristã, derramou o seu sangue por Cristo.(† 1936)
20. Em Madrid, também na Espanha, os beatos José Maria López Carrillo e Pedro Ibañez Alonso, presbíteros da Ordem dos Pregadores e mártires, que na mesma perseguição foram coroados com o supremo testemunho de Cristo.(† 1936)
21. Em San Sebastian, também na Espanha, a Beata Maria do Pilar Izquierdo Albero, virgem, que, atribulada durante muito tempo pela pobreza e graves enfermidades, serviu a Deus no amor ativo para com os pobres e os aflitos e, para lhes prestar assistência, fundou a Obra Missionária de Jesus e Maria.(† 1945)