Santa Maria Madalena

Provavelmente natural de Magdala (daí o nome Madalena), foi uma das “piedosas mulheres” que acompanhavam Jesus, que a havia libertado de sete demônios.e se tornou sua discípula, São Tomás de Aquino, usa o termo “apóstola dos apóstolos”.

Assistiu à crucifixão, à deposição de Cristo e foi testemunha da Ressurreição do Mestre: “Vi o Senhor”. E contou-lhes o sucedido

Disse-lhe Jesus: “Mulher, porque choras? A quem procuras?”. Pensando que era o jardineiro, ela respondeu-Lhe: “Senhor, se foste tu que O levaste, diz-me onde O puseste, para eu O ir buscar”.

Disse-lhe Jesus: “Maria!”. Ela voltou-se e respondeu em hebraico: ‘Rabuni!”, que quer dizer: “Mestre!’.

Jesus disse-lhe:”Não Me detenhas, porque ainda não subi para o Pai. Vai ter com os meus irmãos e diz-lhes que vou subir para o meu Pai e vosso Pai, para o meu Deus e vosso Deus”

Tradicionalmente é identificada com a anônima “pecadora arrependida” de que fala Lucas, aquela que perfumou os pés de Jesus, banhou-os com suas lágrimas e enxugou-os com os próprios cabelos; a sua figura representa, para a cristandade, o símbolo da penitente.

A Igreja romana, seguindo são Gregório Magno, a identifica também com Maria de Betânia, irmã de Lázaro.

Santa Maria Madalena, rogai por nós!

Oração –  Misericordiosamente vos foi concedida a graça de serdes purificada de todas as enfermidades físicas e morais. Fazei com que também eu, pobre pecador, conheça a alegria  da vida purificada. Amém.

 

Com São Vandregisilo, abade, que, deixando a corte do rei Dagoberto, seguiu a vida monástica em diversos lugares e, promovido ao sacerdócio por Santo Auduíno, bispo de Ruão, fundou e dirigiu um mosteiro na floresta de Jumièges.

 

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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Memória de Santa Maria Madalena, que, liberta de sete demônios pelo Senhor, se tornou sua discípula, seguindo-O até ao monte Calvário e, na manhã da Páscoa, mereceu ser a primeira a ver o Salvador ressuscitado de entre os mortos e levar aos outros discípulos o anúncio da ressurreição.

2. Em Ancira, na Galácia, hoje Ancara, na Turquia, São Platão, mártir.(† s. III-IV)

3. Na África Proconsular, em território da atual Tunísia, os santos mártires Massilitanos, sobre os quais Santo Agostinho fez um sermão no aniversário da sua morte.(† s. III-IV)

4. Em Antioquia, na Síria, hoje Antakya, na Turquia, São Cirilo, bispo, que, no tempo do imperador Diocleciano, padeceu o cárcere e o exílio.(† c. 306)

5. Na fortaleza de Schemaris, nos montes do Cáucaso, Santo Anastásio, monge, que foi discípulo de São Máximo Confessor, com o qual suportou o cárcere e a tortura por causa da verdadeira fé e, tendo chegado a esta fortaleza, ou talvez durante o caminho, partiu desta vida.(† 662)

6. No mosteiro de Fontenelle, na Nêustria, na atual França, São Vandregisilo, abade, que, deixando a corte do rei Dagoberto, seguiu a vida monástica em diversos lugares e, promovido ao sacerdócio por Santo Auduíno, bispo de Ruão, fundou e dirigiu um mosteiro na floresta de Jumièges.(† c. 668)

7. Em Menat, na Gália Arvenense, também na atual França, São Meneleu, abade.(† c. 700)

8. Em Pavia, na Lombardia, região da Itália, São Jerônimo, bispo.(† s. VIII)

9. Em Lódi, também na Lombardia, São Gualter, fundador da Casa Hospital da Misericórdia.(† 1224)

10. Em Veneza, cidade do Véneto, região da Itália, o Beato Agostinho de Biella Fángi, presbítero da Ordem dos Pregadores, que realizou muitos bons serviços em Soncino, Vigévano e Veneza.(† 1493)

11. Em Lisboa, cidade de Portugal, o dia natal de São Lourenço de Brindes, cuja memória é celebrada no dia anterior.(† 1619)

12. Em Cardiff, no País de Gales, os santos Filipe Evans, da Companhia de Jesus, e João Lloyd, presbíteros e mártires, que, no reinado de Carlos II, foram enforcados ao mesmo tempo por se descobrir que exerciam o sacerdócio na sua pátria.(† 1679)

13. Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato Tiago Lombardie, presbítero de Limoges e mártir, que, durante a grande perseguição contra a Igreja, foi encarcerado em condições desumanas por causa do seu sacerdócio e morreu contagiado por uma enfermidade incurável.(† 1794)

14. Em Majiazhuang, localidade próxima de Daining, no Hebei, província da China, os santos mártires Ana Wang, virgem, Lúcia Wang Wangzhi e seu filho André Wang Tianking, que, durante a perseguição desencadeada pelos “Yihetuan”, foram mortos pelo nome de Cristo.(† 1900)

15. Também próximo de Daining, nos arredores de Yongnian, cidade do Hebei, província da China, Santa Maria Wang Lizhi, mártir, que, na mesma perseguição, apesar de alguns pagãos a aconselharem a negar ser cristã para salvar a vida, ela declarou abertamente ser serva de Cristo e por isso foi imediatamente assassinada.(† 1900)

16. Em Toledo, Espanha, beatos Eusébio do Menino Jesus (Ovídio Fernández Arenillas), presbítero da Ordem dos Carmelitas Descalços e companheiros[1] mártires, durante a cruel perseguição religiosa, foram vítimas da violência dos inimigos da Igreja e partiram ao encontro do Senhor.

[1] São estes os seus nomes: Eliseu de Jesus Crucificado (Estêvão Cuevas Casquero), Hermilo de Santo Eliseu (Pedro Raimundo Rodríguez Calle), José Agostinho do Santíssimo Sacramento (Tomás Mateos Sánchez), Perfeito de Nossa Senhora do Carmo (Perfeito Domínguez Monge), Clemente dos Sagrados Corações (Clemente López Yagüe), religiosos da Ordem dos Carmelitas Descalços.(† 1936)

17. Em Barcelona, na Espanha, o Beato Luís de Jesus (José Luís Marcou Pecavel), religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir, que, na mesma perseguição contra a Igreja, confirmou com o seu sangue a sua fidelidade ao Senhor.(† 1936)

18. Em Roma, a Beata Maria Inês Teresa do Santíssimo Sacramento (Manuela de Jesus Árias Espinosa), virgem, fundadora das Missionárias Clarissas do Santíssimo Sacramento.(† 1981)