Toda a vida desta grande vidente do séc. XVII anda estreitamente unida às origens e história da grande devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Foi o meio humilde e diminuto que Deus utilizou para dar a conhecer uma das melhores e
mais eficazes de todas as devoções.
Desde menina com quatro anos – ela conta no seu diário espiritual – Deus a introduziu no segredo da vida interior e comunicação com o céu. No noviciado tinha por norma o conselho de São Francisco de Sales: “não ser extraordinário senão à força de ser comum”.
Completava o ano de noviciado a 25 de Agosto de 1672 e atrasaram-lhe a profissão até 6 de Novembro. Nesse período, Cristo se comunica com ela e começa a levantar o véu que encobre a missão para a qual a destina.
Numa sexta-feira do ano de 1674, estando diante do Santíssimo Sacramento exposto, Jesus se mostra radiante de glória com as cinco chagas que brilham como sóis. Queixou-se da ingratidão dos homens e pediu que ela, com o seu amor, suprisse tanta frieza. Deverá comungar sempre que lho permita a obediência, fazer a novena das nove primeiras sextas-feiras seguidas.
Posteriormente o Sagrado Coração de Jesus volta a se queixar da ingratidão dos homens e pede que, na sexta-feira seguinte à oitava do Corpo de Deus, se estabeleça a festa do Seu Coração.
Como auxiliar do seu apostolado recomenda-lhe o Padre Cláudio la Colombière, s.j., também santo.
Faleceu no dia 17 de Outubro de 1690. Foi canonizada em 1920 por Bento XV e a Devoção ao Sagrado Coração de Jesus triunfou através da pequenez da Sua serva.
Santa Margarida Maria Alacoque, rogai por nós!
Oração – Ó Santa Margarida Maria, a quem o Sagrado Coração de Jesus, fez participante de seus tesouros divinos, nós vos suplicamos que nos alcanceis deste Coração adorável as graças de que temos necessidade.
Margarida: Significa “pérola”. Margarida tem origem no nome do latim Margarita, vindo do grego margarítes, que quer dizer literalmente “pérola”
Com Santa Edwiges, primeira duquesa da Silésia e da Polônia, religiosa em um mosteiro cisterciense, padroeira dos endividados.
3. Em Jerusalém, a comemoração de São Longinos, venerado como o soldado que abriu com a lança o lado do Senhor pregado na cruz.
4. Na região de Toul, na Gália, hoje na França, Santo Elífio, que é venerado como mártir, († s. IV)
5. Comemoração dos santos Martiniano e Saturiano, mártires na África Setentrional, com dois irmãos seus, que, durante a perseguição dos Vândalos no tempo do rei ariano Genserico, eram escravos de um vândalo e tinham sido convertidos à fé de Cristo por Santa Máxima, virgem, sua companheira de escravidão. Pela sua constância na fé católica, foram fustigados e feridos até aos ossos com varas nodosas e depois enviados para o desterro dos mouros exilados, onde foram condenados à morte por terem convertido alguns deles à fé de Cristo. Quanto a Santa Máxima, liberta depois de superar muitas tribulações, morreu em paz num mosteiro, como mãe de muitas virgens, († s. V)
6. No território de Limoges, na Aquitânia, atualmente na França, os santos Amando e seu discípulo São Juniano, eremitas, († s. VI)
7. Perto de Arbon, na Germânia, ctualmente na Suíça, São Galo, presbítero e monge, que, foi recebido ainda adolescente por São Columbano no mosteiro de Bangor, na Irlanda, propagou diligentemente o Evangelho nesta região e ensinou aos seus irmãos a disciplina monástica. Descansou no Senhor quase centenário, († 645)
8. Em Noyon, na Nêustria, hoje na França, São Mumolino, bispo, que, sendo monge, ajudou Santo Audomaro na missão evangelizadora e depois sucedeu a Santo Elígio na sede episcopal, († c. 680)
9. No mosteiro de Heresfeld, na Francônia da Germânia, na hodierna Alemanha, São Lulo, bispo de Mogúncia, que, sendo companheiro e colaborador de São Bonifácio na obra da evangelização, foi por ele ordenado bispo, para que fosse um mestre para os presbíteros, um doutor da Regra para os monges, um pregador fiel e pastor para o povo cristão,(† 786)
10. No território de Retz, perto de Nantes, na Bretanha Menor, hoje na França, São Vital, eremita, († s. VIII)
11. No território de Mirepoix, junto aos Pireneus, na Gália, França, São Gauderico, agricultor, insigne pela sua devoção à Mãe de Deus, († c. 900)
12. Em Brioude, na região dos Arvenos, na Aquitânia, atualmente também na França, Santa Bonita, virgem, († s. IX/XI)
13. Em Pamiers, junto aos Pireneus, França, Santo Anastásio, monge, que, natural de Veneza, abraçou a vida eremítica na ilha de Tombelaine, perto de Mont-Saint-Michel, depois a vida monástica em Cluny, finalmente a vida na solidão durante os últimos anos da sua vida, († c. 1085)
14. Em Cominges, também junto aos Pireneus, na França, São Beltrão, bispo, que, por indicação do papa São Gregório VII, trabalhou arduamente para a reforma da Igreja, reconstruiu a sua cidade abandonada e em ruínas e edificou junto à catedral um claustro e um cabido de Cônegos Regrantes segundo a Regra de Santo Agostinho, 15*. No mosteiro de Igny, na região de Reims, igualmente na França, o passamento do Beato Gerardo de Claraval, abade, que foi assassinado por um iníquo monge durante uma visita a este cenóbio, († 1177)
16. Em Materdómini, na Campânia, São Gerardo Majella, religioso da Congregação do Santíssimo Redentor, que, arrebatado pelo amor de Deus, abraçou um gênero de vida rigorosíssimo e, exuberante de zelo por Deus e pelas almas, ainda jovem descansou piedosamente no Senhor, († 1755)
17. Em Madrid, na Espanha, os Beato Jesus Villaverde Andrés, presbítero da Ordem dos Pregadores e mártir, que, na mesma perseguição religiosa, perseverou na fé em Cristo até à morte, († 1936)
18. Perto de Cracóvia, na Polônia, no campo de concentração de Auschwitz, os beatos Aniceto Koplinski, da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, e José Jankowski, da Sociedade do Apostolado Católico, presbíteros e mártires, que, durante a ocupação militar da sua pátria por sequazes de uma nefanda doutrina hostil aos homens e à fé cristã, deram testemunho da sua fé em Cristo até à morte, um na câmara de gás, o outro assassinado pelos guardas do campo, († 1941)
19. Em Ramapuram, localidade de Palai, na Índia, o Beato Agostinho Thevarparampil “Kunjachan”, presbítero, († 1973