Santa Joana Francisca de Chantal, Viúva, Fundadora

Nasceu em Dijon (França) no ano 1572.

Um herege permitiu-se diante dela falar contra a Santa Eucaristia; Joana, que tinha somente cinco anos, censurou-o asperamente. Mais tarde recusou desposar um fidalgo muito rico, porque era calvinista.

Quando chegou aos vinte anos, seu pai casou-a com o barão de Chantal, o mais velho da família de Rabutin. Era um oficial de vinte e sete anos, que servia com distinção e que Henrique IV honrava com seu favor. Teve seis filhos, que educou esmeradamente.

Tendo ficado viúva, como Clara com Francisco, assim foi Joana com Francisco de Sales: Levou, sob sua direção, uma admirável vida de perfeição, exercendo especialmente a caridade para com os pobres e os enfermos.

Fundou o Instituto da Visitação, as Visitandinas, que governou sabiamente.

Morreu em 1641.

Santa Joana Francisca de Chantal, rogai por nós!

Oração – Concedei-nos, ó Deus, a sabedoria e o amor que inspirastes à vossa filha Santa Joana Francisca de Chantal, para que, seguindo seu exemplo de fidelidade, nos dediquemos ao vosso serviço. Amém

 

 

Com Beato Amadeu da Silva Jovem nobre da corte portuguesa e irmão de Santa Beatriz da Silva

 

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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2. Em Catânia, na Sicília, atualmente região da Itália, Santo Euplo, mártir, que, durante a perseguição do imperador Diocleciano, segundo a tradição, foi metido no cárcere pelo governador Calvisiano por ter sido encontrado com o livro dos Evangelhos nas mãos; interrogado várias vezes, gloriou-se de ter o Evangelho no coração e por isso foi flagelado até a morte.(† 304)

3. Em Nicomédia, na Bitínia, hoje Izmit, na Turquia, os santos Aniceto e Fócio, mártires.(† s. IV)

4. Em Killala, na Irlanda, São Muredach, bispo.(† c. s. V)

5. Também na Irlanda, no mosteiro que recebeu o seu nome, Santa Lélia, virgem.(† s. V)

6. Em Bréscia, na Lombardia, região da Itália, Santo Herculano, bispo.(† s. VI)

7. Em Lérins, ilha da Provença, atualmente na França, os santos mártires Porcário, abade, e muitos outros monges, que, segundo a tradição foram mortos pelos Sarracenos.(† c. s. VIII)

8. Em Ruthin, no País de Gales setentrional, o Beato Carlos Meehan, presbítero da Ordem dos Frades Menores e mártir, natural da Irlanda, que foi preso ao passar por aquele país em direção à sua pátria e, condenado à morte por ter entrado como sacerdote no território sob o domínio do rei Carlos II, foi enforcado e esquartejado, assim alcançando a palma do martírio.(† 1679)

9. Em Roma, o Beato Inocêncio XI, papa, que dirigiu sabiamente a Igreja, embora atribulado por duros sofrimentos e tribulações.(† 1689)

10. Num sórdido barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato Pedro Jarrige de la Morélie de Puyredon, presbítero e mártir, que, durante a violenta perseguição contra a Igreja, exposto sem interrupção à ardente irradiação solar, morreu por Cristo.(† 1794)

11. Em Nam Dinh, cidade do Tonquim, hoje no Vietnam, os santos mártires Tiago Dô Mai Nam My, presbítero, Antônio Nguyen Dich, agricultor, e Miguel Hguyen Huy My, médico, que, no tempo do imperador Minh Mang, depois de cruéis suplícios, foram decapitados por serem cristãos. († 1838)

12. Em Hornachuelos, vila próxima de Córdova, na Espanha, a Beata Vitória Díez y Bustos de Molina, virgem e mártir, que exerceu o ofício de professora no Instituto Teresiano e, durante a violenta perseguição contra a Igreja, proclamou a sua fé cristã e sofreu o martírio, enquanto exortava os outros a seguir o mesmo caminho.(† 1936)

13. Em Valdemoro, próximo de Madrid, também na Espanha, o Beato Flávio (Atilano Dionísio Argüeso González), religioso da Ordem de São João de Deus e mártir, que, na mesma perseguição, foi morto em ódio à fé cristã.(† 1936)

14. Em Barbastro, próximo de Huesca, no território de Aragão, também na Espanha, os beatos Sebastião Calvo Martínez, presbítero, e cinco companheiros[1], mártires, religiosos da Congregação dos Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria, que, na mesma perseguição, terminaram vitoriosos o glorioso combate.

[1] Estes são os seus nomes: Pedro Cunill Padrós, José Pavón Bueno, Nicásio Sierra Ucar, presbíteros; Venceslau Claris Vilarregut, subdiácono; Gregório Chirivás Lacambra, religioso.(† 1936)

15. Em Tarragona, também na Espanha, o Beato Antônio Perulles Estivill, presbítero da Irmandade de Sacerdotes Operários Diocesanos e mártir, que, na mesma violenta perseguição, consumou na rua o seu martírio.(† 1936)

16. Em Fuencarral, na cidade de Madrid, também na Espanha, o Beato Boaventura Garcia Paredes, presbítero da Ordem dos Pregadores e mártir na mesma perseguição religiosa.(† 1936)

17. Em Puente del Arzobispo, próximo de Toledo, também na Espanha, o Beato Domingos Sánchez Lázaro, presbítero da diocese de Toledo e mártir, que, durante a mesma perseguição, pela perseverança na fé mereceu configurar-se com Cristo.(† 1936)

18. Em Villacañas, próximo de Toledo, também na Espanha, o Beato Francisco Maqueda López, candidato ao presbiterado e mártir, que, durante a perseguição, suportou por amor de Cristo todas as adversidades até alcançar a palma celeste.(† 1936)

19. Em Dachau, próximo de Munique da Baviera, na Alemanha, os beatos Floriano Stepniak, da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, e José Straszewski, presbíteros e mártires, que, durante a invasão militar da Polônia, morreram no campo de concentração envenenados numa câmara de gás.(† 1942)

20. Em Planegg, também próximo de Munique da Baviera, na Alemanha, o Beato Carlos Leisner, presbítero do Movimento Apostólico de Shönstatt e mártir, que, ainda diácono, por causa da sua pública profissão de fé e incansável zelo apostólico, foi metido no cárcere e, ordenado sacerdote no campo de concentração de Dachau, depois de ter saído em liberdade, morreu devido aos tormentos sofridos no cativeiro.(† 1945)