Santa Inês, Virgem, Mártir

Terceiro domingo do Tempo Comum

Leituras do Dia:
1ª Leitura – Jn 3,1-5.10
Salmo – Sl 24,4ab-5ab.6-7bc.8-9 (R. 4a.5a)
2ª Leitura – 1Cor 7,29-31
Evangelho – Mc 1,14-20

 

A mais famosa de todas as virgens e mártires dos primeiros tempos

A Igreja venera hoje uma Santa muito conhecida e amada!

Ela é, sem dúvida, a mais famosa de todas as virgens e mártires dos primeiros tempos do cristianismo. Viveu por volta de 304-306. Sua lembrança e seu culto nunca foram interrompidos.

Queria dar a Cristo todos os seus dons, juntamente com a vida

Na idade de treze anos, recebeu uma proposta de casamento por parte do filho do prefeito de Roma, apaixonado pela sua beleza. Inês pertencia à nobreza romana. Mas era, acima de tudo, cristã. E queria dar a Cristo todos os seus dons, juntamente com a vida.

O fogo não tocou nem mesmo os seus longos e belos cabelos

Conta a história que, por vingança, ela foi condenada à fogueira. E o povo acrescenta que o fogo não tocou nem mesmo os seus longos e belos cabelos.

Então, deceparam sua cabeça

Decidiram então os algozes decepar lhe a cabeça. Só então ela morreu. Ou melhor, não morreu, mas passou definitivamente para a verdadeira Vida, com Cristo, no Reino do Pai.

Modelo para as jovens cristãs de todos tempos

O Papa São Dâmaso escreveu sobre Santa Inês, exaltando lhe as virtudes e propondo-a como modelo para as jovens cristãs de todos tempos.

O Evangelho, bem o sabemos, leva os jovens a fazerem a sua grande opção. Tudo receberam de Deus! Tudo a Deus podem dar!

Santa Inês, rogai, por nós!

Oração – Que Santa Inês interceda à Deus por uma juventude sadia, alegre e animada pela vida, cheia de entusiasmo pelas coisas de Deus e de esperança

Inês: Significa “pura”, “casta” ou “cordeiro”. O nome Inês tem origem no espanhol Inez, uma variação de Agnes, nome que tem origem no grego hagnes

 

Com Santo Epifânio de Pavia, Bispo.

 

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

Jan 21

2. Comemoração de São Públio, bispo de Atenas, que deu testemunho de Cristo com o martírio.(† s. II)

3. Em Tarragona, na Hispânia Citerior, a paixão dos santos mártires Frutuoso, bispo, Augúrio e Eulógio, seus diáconos, que, no tempo dos imperadores Valeriano e Galieno, depois da sua profissão de fé perante o procurador Emiliano, foram conduzidos ao anfiteatro, onde o bispo proferiu com voz clara para os cristãos presentes uma oração pela paz da Igreja, sendo todos em seguida lançados às chamas e, rezando de joelhos, consumaram o martírio.(† 259)

4. Em Troyes, na Gália Lionense, atualmente na França, São Pátroclo, mártir. († c. s. III)

5. Em Pavia, na Ligúria, atualmente na Lombardia, região da Itália, Santo Epifânio, bispo, que, durante a invasão dos bárbaros, trabalhou incansavelmente pela reconciliação dos povos, pela redenção dos cativos, bem como pela reconstrução da cidade destruída.(† 496)

6. Nos montes próximos do lago de Zurique, na atual Suíça, São Meinrado, presbítero, que, levando primeiro vida cenobítica e depois eremítica, foi morto por salteadores.(† c. 861)

7. No monte Mercúrio, na Lucânia, na atual Basilicata, região da Itália, São Zacarias, chamado Angélico, mestre de vida cenobítica. († c. 950)

8. Em Londres, na Inglaterra, os beatos Eduardo Stransham e Nicolau Wheeler, presbíteros e mártires, que, no reinado de Isabel I, foram condenados à morte por serem sacerdotes, sofrendo o martírio na praça de Tyburn.(† 1586)

9. Em Londres, Inglaterra, Santo Albano Roe, Ordem de São Bento, e Tomás Green, presbíteros e mártires, que, no reinado de Carlos I, depois de dezassete anos no cárcere, o primeiro, e catorze anos, o segundo, já anciãos foram suspensos ao mesmo tempo no patíbulo de Tyburn.(† 1642)

10. No mosteiro de Beniganim, no território de Valência, na Espanha, a beata Josefa Maria de Santa Inês, virgem da Ordem dos Descalços de Santo Agostinho. († 1696)

11. Em Laval, na França, os beatos presbíteros João Baptista Turpin du Cornier e treze companheiros[1], mártires, que, durante a Revolução Francesa, foram decapitados na guilhotina por causa da sua firme fidelidade à Igreja católica.


[1] Os seus nomes são: beatos João Baptista Triquerie, da Ordem dos Frades Menores; João Maria Gallot, José Pellé, Renato Luís Ambroise, Julião Francisco Morvin de la Gérardière, Francisco Duchesne, Tiago André, André Duliou, Luís Gastineau, Francisco Migoret Lambardière, Julião Moulé, Agostinho Manuel Philippot, Pedro Tomás. († 1794)

12. No território de Daegu, na Coreia, São João Yi Yun-il, mártir, que, sendo pai de família, agricultor e catequista, superou o espancamento e a fractura dos membros, permaneceu firme na fé cristã e aceitou com serenidade o martírio ao ser decapitado, como última vítima da grande perseguição desencadeada nesta nação.(† 1867)