Santa Francisca Romana, viúva, religiosa.

Nascida em 1384, era viúva.

Era uma mulher rica e nobre diferente. Rica, mas repleta de piedade, que se preocupava com os excluídos, tratava os homens e mulheres da servidão como seus irmãos e irmãs – como eles mesmos testemunham.

Esta nobre senhora que não se apresentava com roupas de seda e joias, para não demonstrar seu status; pelo contrário, ela havia vendido tudo para saciar a fome dos pobres e cuidar dos mais necessitados; ela não mantinha a sua alegria oculta em um cofre, visível a poucos, mas em um coração totalmente aberto a todos, dia e noite, como os portões de casa, sem deixar de mãos vazias aquele Jesus, que se apresentava como indigente.

Depois da morte de seu marido, foi viver como simples Irmã entre as pessoas que antes reunira, para a sua grande obra.

É frequentemente representada na companhia do seu Anjo da Guadra, o qual, dizia-se, ela tinha a graça de poder ver.

Santa Francisca Romana, rogai por nós!

Oração – Ó Deus, que destes a Santa Francisca Romana a graça de viver o sacramento do matrimônio, a maternidade e a vida religiosa com toda fidelidade e perseverança, dai também a nós a graça de vivermos bem nosso estado de vida. Amém.

 

Com São Domingos Sávio, que, dotado de ânimo afável e jovial já desde a infância, ainda adolescente percorreu velozmente o caminho da perfeição cristã.

 

 

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

Março 9

Santa Francisca Romana, religiosa, que, dada em casamento ainda adolescente, viveu em matrimônio durante quarenta anos como esposa e mãe exemplar, admirável pela sua piedade, humildade e paciência. Nos tempos calamitosos que sobrevieram, distribuiu os seus bens pelos pobres, socorreu os enfermos e, após a morte do esposo, retirou-se para viver com as Oblatas que congregara sob a Regra de São Bento em Roma.(† 1440)

2. Em Sebaste, na antiga Armênia, hoje Sivas, na Turquia, a paixão dos santos quarenta soldados da Capadócia, que, unidos não pelo sangue mas pela fé e obediência à vontade do Pai celeste, no tempo do imperador Licínio, depois de sofrerem os cárceres e outros cruéis tormentos, foram expostos nus ao ar livre durante um inverno extremamente frio e obrigados a passar a noite num lago gelado; finalmente, foram-lhes quebradas as pernas e assim consumaram o seu glorioso martírio.(† 320)

3. Barcelona, Hispânia Tarraconense, São Paciano, bispo, que, na pregação da fé, afirmava: «Cristão é o meu nome e católico o meu apelido».(† c. 390)

4. No território de Rapolla, na Lucânia, atualmente na Basilicata, região da Itália, São Vital de Castronuovo, monge.(† 993)

5. Na Morávia Oriental, hoje na Alemanha, São Bruno, bispo de Querfurt e mártir, que, enquanto acompanhava na Itália o imperador Otão III, fascinado pelo carisma de São Romualdo, abraçou a vida monástica e recebeu o nome de Bonifácio. Depois, regressando à Alemanha e ordenado bispo pelo papa João X, no decurso de uma missão apostólica foi assassinado por idólatras com dezoito companheiros.(† 1009)

6. Em Bolonha, na Emília-Romanha, região da Itália, Santa Catarina, virgem da Ordem de Santa Clara, que, sendo ilustre nas artes liberais, mas ainda mais ilustre pelos dons místicos e pelas virtudes da penitência e da humildade, foi mestra das virgens consagradas.(† 1463)

7. Em Mondônio, no Piemonte, região da Itália, São Domingos Sávio, que, dotado de ânimo afável e jovial já desde a infância, ainda adolescente percorreu velozmente o caminho da perfeição cristã.(† 1857)

8. Em Nei-Ko-Ri, na Coreia, os santos mártires Pedro Ch’oe Hyong e João Baptista Chon Chang-un, pais de família, que, por terem administrado o Batismo e editado livros cristãos, foram condenados a vários suplícios e permaneceram de tal modo constantes na fé que causaram admiração aos seus perseguidores.(† 1866)