É sem dúvida uma das santas mais populares da História da Igreja, universalmente venerada. Tinha o porte majestoso e era de rara beleza.
De acordo com um relato muito antigo de sua vida, era uma jovem de grande beleza e tinha recebido de Deus o dom da sabedoria e de fortaleza de ânimo.
Conduzida diante do Imperador por ser cristã, censurou-o corajosamente por perseguir a Religião verdadeira, fez a apologia do Cristianismo e demonstrou a falsidade dos cultos idolátricos.
O Imperador, boquiaberto de espanto, perguntou-lhe: – Quem és tu? Donde vens? – A Santa respondeu:
– Minha origem é assaz conhecida em Alexandria. Chamo-me Catarina, e meus pais vem do ilustre do país. Emprego todo o meu tempo no conhecimento da verdade, e quanto mais estudo, mais me capacito da fragilidade dos ídolos que adorais. Sou cristã e tudo faço para ser esposa de Jesus Cristo. Meu único desejo é que O conheçais, e todo o vosso império convosco. Aquilo que professais nada mais é do que superstição.
Não conseguindo discutir com ela, o Imperador convocou os cinquenta filósofos mais cultos do Egito para que refutassem os argumentos da jovem, mas eles também não o conseguiram e, ao final do debate, declararam-se cristãos.
O Imperador, encolerizado, condenou à morte os cinquenta sábios e sua mestra, a qual teve o corpo dilacerado por rodas com lâminas cortantes.
Também a Imperatriz e Porfírio, chefe da primeira legião, com duzentos soldados, confessaram Jesus Cristo, confirmando a conversão pelo martírio.
Santa Catarina da Alexandria, rogai por nós!
Oração – Santa Catarina de Alexandria, que tivestes uma inteligência abençoada por Deus e através de um gesto de fé, conseguiste quebrar as engrenagens da máquina em que seria torturada, abre a minha inteligência, dá-me clareza e defendei a minha alma contra os perigos espirituais, que são tantos, em toda parte. Amém.
Com Beata Isabel Achlerer, apelidada de A Boa Virgem, que, vivendo como reclusa na Ordem Terceira Regular de São Francisco, praticou admiravelmente a humildade, a pobreza e a mortificação corporal.
Martirológio Romano
Secretariado Nacional de Liturgia PT
No 25
2. Em Cesareia, Turquia, São Mercúrio, mártir. († data inc.)
3. Em Roma, a comemoração de São Moisés, presbítero e mártir, depois de ter sido martirizado o papa São Fabião, decidiu assumir, juntamente com o colégio dos presbíteros, o cuidado dos irmãos desta Igreja; recebia constantemente o conforto das cartas de São Cipriano de Cartago, sendo finalmente coroado com um martírio glorioso e admirável. († 251)
4. Em Alexandria, no Egito, São Pedro, bispo e mártir, decapitado por ordem do imperador Galério Máximo, sendo a última vítima e o selo dos mártires na grande perseguição contra a Igreja. Com ele se comemoram três bispos egípcios – Hesíquio, Pacómio e Teodoro – e muitos outros mártires, que, também em Alexandria, na mesma perseguição, cruelmente assassinados ao fio da espada, († 305-311)
5. Na Numídia, Argélia, São Márculo, bispo, que, segundo a tradição, morreu mártir despenhado de um rochedo, († 347)
6. No território de Agen, Aquitânia, França, São Maurino, mártir, assassinado pelos pagãos. († s. VI)
7. No território de Valence, França, a Beata Beatriz de Ornacieux, virgem, insigne pelo amor à Cruz, († 1303/1309)
8. Em Reute, na Suábia, Alemanha, a Beata Isabel Achler, apelidada a Boa, virgem, († 1480)
9. Em Seul, na Coreia, São Pedro Yi Ho-yong, mártir, catequista, foi capturado pelas milícias, juntamente com sua irmã Santa Águeda Yi So-sa e, terem quebrado os ossos por três vezes, ficou detido quatro anos no cárcere, onde finalmente morreu; foi o primeiro da gloriosa falange de mártires desta nação. († 1838)
10. Em Puebla de Híjar, Espanha, o Beato Jacinto Serrano López, mártir, fuzilado na perseguição contra a Igreja. Com ele comemora-se o beato mártir Tiago Meseguer Burillo, presbítero, († 1936)