Nossa Senhora Rainha

Virgem Santa Maria, Rainha, que deu à luz o Filho de Deus, príncipe da paz, cujo reino não tem fim e é saudada pelo povo cristão como Rainha do Céu e Mãe de misericórdia.

São antiquíssimas, sempre rezadas e cantadas pelo povo cristão as antífonas marianas que invocam Maria como Rainha do céu e da terra, dos anjos e das criaturas.

Já na Anunciação, o Arcanjo falava do reinado sem fim do Menino que lhe nasceria por obra e graça do Espírito Santo (Lc 1,33). Para a piedade popular, há uma lógica: Rei o filho, Rainha a mãe.

A festa de hoje foi instituída por Pio XII, em 1955 e nela celebramos aquela que é a Mãe de Jesus, Cabeça da Igreja, e nossa Mãe.

Pio XII assim fala de Nossa Senhora Rainha: “Procurem, pois, acercar-se agora com maior confiança do que antes, todos quantos recorrem ao trono de graça e de misericórdia da Rainha e Mãe Nossa, para implorar auxílio nas adversidades, luz nas trevas, conforto na dor e no pranto (…)

Todo aquele, pois, que honra a Senhora dos celestes e dos mortais, invoque-a como Rainha sempre presente, Medianeira de paz”.

Nossa Senhora Rainha, rogai por nós!

Oração – Maria Santíssima, Rainha do Céu e da Terra, é vencedora de todas as batalhas de Deus. Voltem-se os governantes do mundo para ela e o seu cetro fará triunfar a causa do bem, com o triunfo da Igreja e do Reino de Deus!

 

 

Com Beato Tomás Percy, mártir, conde de Nortumbria, que, no reinado de Isabel I, por causa da sua fidelidade à Igreja Romana, foi decapitado e assim alcançou a palma do martírio.

 

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

22

2. Em Autun, na Gália Lionense, atualmente na França, São Sinforiano, mártir, a quem sua mãe, quando ele era conduzido ao suplício, exortava dos muros da cidade, dizendo: «Filho, filho, pensa bem no Deus vivo. Hoje não perdes a vida, mas alcanças uma vida melhor».(† s. III-IV)

3. Em Roma, junto à Via Ostiense, São Timóteo, mártir.(† 303)

4. Em Tódi, na Úmbria, região da Itália, São Filipe Benício, presbítero de Florença, homem de exímia humildade e grande impulsionador da Ordem dos Servos de Maria, que considerava Cristo crucificado como seu único livro.(† 1285)

5. Em Bevagna, também na Úmbria, o Beato Tiago Biancóni, presbítero da Ordem dos Pregadores, que fundou neste lugar um convento e refutou os erros dos Nicolaítas.(† 1301)

6. Em Ocre, junto de Fossa, nos Abruzos, também região da Itália, o Beato Timóteo de Montícchio, presbítero da Ordem dos Menores, admirável pela sua austeridade de vida e fervor de oração.(† 1504)

7. Em York, na Inglaterra, o Beato Tomás Percy, mártir, conde de Nortumbria, que, no reinado de Isabel I, por causa da sua fidelidade à Igreja Romana, foi decapitado e assim alcançou a palma do martírio.(† 1572)

8. Na mesma cidade e no mesmo reinado de Isabel I, os beatos Guilherme Lacey e Ricardo Kirkman, presbíteros e mártires, que, por terem entrado na Inglaterra na condição de sacerdotes, foram conduzidos ao suplício do patíbulo.(† 1582)

9. Em Worcester, também na Inglaterra, São João Wall, presbítero da Ordem dos Frades Menores e mártir, que, depois de ter exercido clandestinamente o ministério pastoral durante mais de vinte anos, no reinado de Carlos II foi suspenso da forca e depois esquartejado, por causa do seu sacerdócio.(† 1679)

10. Em Hereford, também na Inglaterra, no mesmo dia e ano, São João Kemble, presbítero e mártir, que, no tempo da perseguição, exerceu o ministério pastoral durante mais de cinquenta anos, até que, já octogenário, por causa do seu sacerdócio consumou o seu martírio na forca.(† 1679)

11. Em Óffida, no Piceno, hoje nas Marcas, região da Itália, o Beato Bernardo (Domingos Peróni), religioso da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, insigne pela sua simplicidade de coração, inocência de vida e admirável caridade para com os pobres.(† 1694)

12. Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato Elias Leymarie de Laroche, presbítero e mártir, que, durante a Revolução Francesa, introduzido na sórdida galera e ferozmente flagelado, expirou consumido pelas enfermidades.(† 1794)

13. Em Peralvillo Bajo, perto de Ciudad Real, na Espanha, o beatos mártires Narciso de Estenaga y Echeverria, bispo, e Júlio Melgar Salgado, presbítero, ambos da diocese de Ciudad Real, que, durante a perseguição religiosa, consumaram o seu martírio fuzilados junto ao muro do cemitério em ódio ao sacerdócio.(† 1936)

14. Em Starunya, localidade do território de Stanislaviv, na Ucrânia, o Beato Simeão Lukac, bispo e mártir, que, durante um regime inimigo da fé, por ter exercido clandestinamente o ministério pastoral dos gregos católicos do Rito Bizantino, proclamou pela sua morte fiel a glória e a honra de Cristo Senhor e Deus.(† 1964)