Nossa Senhora do Carmo

O nome lembra o monte Carmelo, no qual o profeta Elias reconduziu o povo de Israel ao culto do Deus vivo e julgou os profeta de Baal.

Ali, à procura de solidão, se retiraram alguns eremitas e constituíram uma ordem de vida contemplativa sob o patrocínio da Santa Mãe de Deus. Segundo a Regra, Elias teve uma visão em que a Virgem lhe apareceu sob a figura de uma pequena nuvem que saía da terra e se dirigia ao Carmelo.

Em 93, eles construíram uma capela em honra à Virgem Maria. Em 1205, o Patriarca de Jerusalém lhes deu uma Regra levando em consideração o trabalho, a meditação das Escrituras, a devoção a Nossa Senhora e a vida contemplativa e mística.

Com a invasão muçulmana, no século XIII, os monges fugiram para a Europa.

São Simão Stock, o Superior nessa época, enquanto rezava pedindo a Nossa Senhora que fosse a Protetora de sua Ordem, recebeu das mãos dEla o Escapulário, prometendo: “Eis o privilégio que te dou à ti e a todos os filhos do Carmelo: ‘todo o que for revestido desse hábito será salvo’”.

Os carmelitas têm como modelo o profeta Elias e se caracterizam por uma profunda devoção a Maria Santíssima.

A Sagrada Escritura fala da beleza do Monte Carmelo, onde o profeta Elias defendeu a fé do povo de Israel no Deus vivo e verdadeiro. Carmelo em hebraico significa “vinha do Senhor”.

Nossa Senhora do Carmo, intercedei por nós!

Oração – Nossa Senhora do Carmo, nunca se ouviu dizer que alguém necessitado, tendo recorrido a Vós, tenha ficado desamparado.

Com confiança, Mãe do Escapulário, intercedei junto ao Vosso Filho Jesus Cristo, por mim, por aqueles por quem devo rezar sempre e por aqueles que se confiam às minhas orações.

Mãe amável, sede-nos propícia e rogai por nós a Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

 

Com os beatos André de Soveral, presbítero S.J. e Domingos Carvalho, mártires, em Cunhaú (RN-Brasil), foram barbaramente assassinados pelos índios durante a celebração da Missa com um numeroso grupo de fiéis. Foram dois momentos de mártires: 16 de julho e 3 de outubro

Festa Litúrgica, dia 3 de outubro

 

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

16

2. Em Anastasiópolis, na Galácia, na hodierna Turquia, Santo Antíoco, mártir, irmão de São Platão.(† s. III-IV)

3. Em Sebaste, na antiga Armênia, hoje Sivas, na Turquia, Santo Atenógenes, corepíscopo e mártir, que deixou aos discípulos um hino sobre a divindade do Espírito Santo e morreu queimado vivo por Cristo.(† c. 305)

4. Em Jersey, ilha do Mar do Norte, Santo Helério, eremita, que, segundo a tradição, sofreu o martírio às mãos de piratas.(† s. VI)

5. Em Maastricht, no Brabante, região da Austrásia, atualmente na Holanda, os santos Monulfo e Gondulfo, bispos.(† s. VI/VII)

6. Em Saintes, no Hainaut, na atual França, os santos mártires Reinilde, virgem, Grimoaldo e Gondulfo, que, segundo a tradição sofreram o martírio às mãos de salteadores.(† c. 680)

7. Em Córdova, na Andaluzia, região da Espanha, São Sisenando, diácono e mártir, que foi degolado pelos Mouros por causa da sua fé em Cristo.(† 851)

8. No mosteiro de Chiemsee, na Baviera, região da atual Alemanha, a Beata Irmengarda, abadessa, que, desde tenra idade abandonou o fausto do palácio real e se entregou ao serviço de Deus, levando consigo muitas companheiras virgens para seguirem o Cordeiro.(† 866)

9. A paixão do Beato Simão da Costa, religioso da Companhia de Jesus e o último dos mártires da nau «São Tiago», que na véspera deste dia foram assassinados em ódio à Igreja.(† 1570)

10. Em Viana do Castelo, no mosteiro da Santa Cruz, em Portugal, o Beato Bartolomeu dos Mártires, bispo de Braga, cuja memória em Portugal se celebra no dia dezoito deste mês.(† 1590)

11. Em Warwich, na Inglaterra, os beatos João Sugar, presbítero, e Roberto Grissold, mártires, que foram condenados à morte no reinado de Jaime I – o primeiro por ter entrado na Inglaterra como sacerdote, o segundo por tê-lo ajudado – e, atormentados com duros suplícios, alcançaram a palma do martírio.(† 1604)

12. Em Cunhaú, cidade próxima de Natal, no Brasil, os beatos André de Soveral, presbítero da Companhia de Jesus, e Domingos Carvalho, mártires, que durante a celebração da Missa com um numeroso grupo de fiéis, foram dolosamente retidos na igreja e barbaramente assassinados.(† 1645)

13. Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, os beatos Nicolau Savouret, da Ordem dos Frades Menores Conventuais, e Cláudio Béguignot, da Ordem Cartusiana, que, durante a Revolução Francesa, encarcerados na sórdida galera em ódio ao seu sacerdócio, pereceram consumidos pela enfermidade.(† 1794)

14. Em Orange, na França, as beatas Amada de Jesus (Maria Rosa de Gordon) e seis companheiras[1], virgens e mártires, que, na mesma revolução, tendo-se recusado a abandonar a vida religiosa, foram condenadas à morte e receberam com alegria a palma do martírio.

[1] São estes os seus nomes: Maria de Jesus (Margarida Teresa Charansol), São Joaquim (Maria Ana Béguin-Royal), São Miguel (Maria Ana Doux), Santo André (Maria Rosa Laye), Doroteia do Coração de Maria (Doroteia Madalena Júlia de Justamond) e Madalena do Santíssimo Sacramento (Madalena Francisca de Justamont).(† 1794)

15. No território de Saint-Sauveur-le-Vicomte, na Normandia, região da França, Santa Maria Madalena Postel, virgem, que, na mesma perseguição, perante a expulsão dos sacerdotes, prestou todo o género de auxílio aos enfermos e aos fiéis e, estabelecida a paz, fundou a Congregação das Filhas da Misericórdia para a formação cristã das meninas pobres.(† 1846)

16. Em Lujiapo, próxima de Qinghe, no Hebei, província da China, os santos Lang Yangzhi, catecúmena, e Paulo Lang Fu, seu filho, mártires, que, durante a perseguição dos «Yihetuan», porque a mãe se declarou cristã, consumaram o martírio por Cristo na sua casa devorada pelas chamas.(† 1900)

17. Em Zhangjiaji, localidade próxima de Ningjin, também no Hebei, Santa Teresa Zhang Hezhi, mártir, que, na mesma perseguição, foi levada ao pagode dos pagãos e, recusando-se a prestar culto aos ídolos do lugar, foi trespassada pela lança com os seus dois filhos.(† 1900)