Nossa Senhora das Dores

Memória de Nossa Senhora das Dores, que, estando de pé junto à cruz de Jesus, foi associada íntima e fielmente à paixão salvífica do seu Filho e se apresentou como a nova Eva, de modo que, assim como a desobediência da primeira mulher conduziu à morte, assim a admirável obediência da Virgem Maria trouxe a vida.

Antes de fazer parte da liturgia, as dores de Maria Santíssima foram objeto de particular devoção.

Os primeiros traços deste piedosa devoção encontram-se nos escritos de Santo Anselmo e de muitos monges beneditinos e cistercienses, tendo nascido da meditação da passagem do Evangelho que nos mostra a dulcíssima Mãe de Deus e São João aos pés da Cruz do divino Salvador.

Dessa meditação foram surgindo os vários exercícios de piedade: As Sete Dores, as Sete Espadas, as Sete Horas e as Sete Tristezas de Maria.

Em 1423, a festa da Compaixão foi estabelecida em Colônia na sexta-feira do domingo da Paixão. Em 1672, todo o Santo Império adotou-a e Bento XIII estendeu-a a toda a Igreja latina, a 22 de abril de 1727.

Depois de 1669, os Servitas passaram a comemorar as Sete Dores no terceiro domingo de setembro. Pio VII estendeu a festa à Igreja universal no ano de 1814. Ao reformar o Breviário, o Papa Pio X, fixou no dia 15 de setembro.

 Nossa Senhora das Dores, Rogai por nós!

Oração – Ajudai-nos a contemplar a cruz de nossas vidas e retirai as espadas que transpassam o nosso coração. Que do sofrimento e da presença da morte possamos nos encher de esperança para contemplar a ressurreição

 

Com São Nicetas, o Godo, Mártir

 

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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2. Em Roma, São Nicomedes, mártir, cujo corpo, guardado no cemitério junto à Via Nomentana, foi honrado pelo papa Bonifácio V com uma basílica sepulcral.(† data inc.)

3. Em Tirnutium, junto ao rio Saône, na Gália Lionense, hoje Tournus, na França, São Valeriano, mártir.(† data inc.)

4. Em Tómis, na Cítia, hoje Constança, na Romênia, os santos Estratão, Valério, Macróbio e Gordiano, mártires, que foram mortos, segundo a tradição, no tempo do imperador Licínio.(† s. IV)

5. Nas margens do Danúbio, em território da atual Romênia, São Nicetas o Godo, mártir, que por ordem do rei ariano Atanarico foi queimado vivo em ódio à fé católica.(† c. 370)

6. Em Lião, na Gália, atualmente na França, Santo Alpino, bispo, que sucedeu a São Justo.(† s. IV)

7. Em Toul, próximo de Nancy, na Gália Lionense, também na atual França, Santo Apro, bispo.(† s. VI)

8. No mosteiro de Jumièges, na Nêustria, atualmente também na França, Santo Aicardo, abade, discípulo de São Filiberto, que o nomeou prelado desse mosteiro.(† s. VII)

9. Em Córdova, na Andaluzia, região da Espanha, os santos mártires Émila, diácono, e Jeremias, que, durante a perseguição dos Mouros, depois de um longo e atribulado cativeiro, consumaram com a decapitação o seu martírio por Cristo.(† 852)

10. Em Busseto, no território de Fidenza, na Emília-Romanha, região da Itália, o Beato Rolando de Médicis, anacoreta, que viveu em lugares inóspitos e solitários dos Alpes, praticando rigorosa penitência e falando só com Deus.(† 1386)

11. Em Gênova, na Ligúria, também região da Itália, Santa Catarina Fiéschi, viúva, insigne pelo desprezo do mundo, frequentes jejuns, amor de Deus e caridade para com os indigentes e os enfermos.(† 1510)

12. Em Hirado, cidade do Japão, o Beato Camilo Costanzo, presbítero da Companhia de Jesus e mártir, que, condenado pelo supremo comandante Hidetada a ser queimado vivo, nem nas chamas da fogueira deixou de pregar o anúncio de Cristo.(† 1622)

13. Em Santo Domingo Xagácia, no México, os beatos João Batista e Jacinto dos Anjos, mártires, que, sendo catequistas, cruelmente flagelados por se recusarem a venerar os ídolos em vez de Cristo, imitando a paixão do Senhor mereceram a recompensa eterna.(† 1700)

14. Em Viena, na Áustria, o Beato Antônio Maria Schwartz, presbítero, que, para promover a assistência pastoral e a defesa dos direitos dos aprendizes e dos jovens operários, instituiu a Congregação de São José de Calasanz para os Operários Cristãos.(† 1929)

15. Em Palermo, na Sicilia, região da Itália, o Beato José Puglísi, presbítero diocesano e mártir, mais conhecido por Pino Puglisi, que durante os trinta e três anos do seu ministério pastoral se dedicou incansavelmente ao anúncio do Evangelho, especialmente aos seus “preferidos” – as crianças, os desprotegidos, os pobres – e foi assassinado por agentes da máfia.(† 1933)

16. Em Llosa de Ranes, povoação da província de Valência, na Espanha, o Beato Pascoal Penadés Jornet, presbítero e mártir, que, durante o tempo da perseguição religiosa, vencendo o combate terreno, alcançou a plenitude da salvação eterna.(† 1936)

17. Próximo de Munique, cidade da Baviera, na Alemanha, o Beato Ladislau Miegon, presbítero e mártir, que, deportado da Polônia por um regime hostil a Deus e aos homens, foi encarcerado no campo de concentração de Dachau por causa da sua fé e, suportando numerosos tormentos, alcançou a coroa de glória.(† 1942)

18. Em Nápoles, na Itália, o Beato Paulo Manna, presbítero do Instituto Pontifício para as Missões Estrangeiras, que, deixando a ação missionária na Birmânia por causa da sua debilitada saúde, trabalhou intensamente na obra da evangelização, dedicando-se com toda a energia à pregação da palavra de Deus e à promoção da unidade dos cristãos.(† 1952)