Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil

Padroeira e Rainha do Brasil

Comemoramos hoje a Solenidade da Padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, cuja imagem foi encontrada no Rio Paraíba por pescadores no ano de 1717.

No início, a pequena imagem da Senhora da Conceição foi levada para a casa de um dos pescadores e ali, todos os sábados, reuniam-se os vizinhos “para cantar o terço e mais devoções”.

Primeiras manifestações de Maria

Foi também ali que se deu o prodígio, várias vezes repetido, das velas que se apagavam e, sem intervenção de ninguém, de novo se acendiam.

E em 1737, foi edificado um Oratório, onde lhe prestavam culto os moradores das redondezas.

Foi construída uma igreja em sua homenagem em 1745, que em 24 de Junho de 1888, foi solenemente bento e, hoje, é chamado de “Basílica Velha”. A  atual foi consagrada pelo Papa João Paulo II no dia 04 de Julho de 1980.

Mãe e consoladora dos peregrinos

Desde os primeiros cultos dedicados a Nossa Senhora pelos pescadores (oração do terço e outras devoções) até nossos dias, os peregrinos jamais cessaram de depositar aos pés da Virgem Aparecida as suas súplicas, dores, sofrimentos e alegrias.

Foi em 28 de outubro de 1894, que chegaram os primeiros padres e irmãos redentoristas, vindos da Baviera, a convite pessoal de Dom Joaquim Arcoverde, então Bispo de São Paulo.

Nasce as Romarias 

Daí em diante os filhos de Santo Afonso têm prestado assistência religiosa às multidões de romeiros que visitam o Santuário.
A primeira romaria realizou-se a 08 de Setembro de 1900, com 1200 peregrinos vindos de comboio, de São Paulo, com o seu Bispo.

Hoje os romeiros são milhões vindos de todo Brasil e dos países vizinhos.

Coroação com uma coroa real

No dia 08 de Setembro de 1904, na presença do Núncio Apostólico, de 12 Bispos, Dom José Camargo Barros, coroou solenemente a veneranda Imagem com a preciosa coroa oferecida pela Princesa Isabel.

A Rainha e Padroeira do Brasil

No ano de 1929, no encerramento do Congresso Mariano, Nossa Senhora Aparecida foi proclamada a Rainha do Brasil, sob invocação de Aparecida.

Foi em 31 de Maio de 1931, no Rio, Nossa Senhora foi aclamada então por todos “RAINHA E PADROEIRA DO BRASIL”.

Nossa Senhora Aparecida, intercedei por nós!

Oração – Ó Maria Santíssima, que em vossa imagem querida de Aparecida, espalhais inúmeros benefícios sobre todo o Brasil, eu, embora indigno de pertencer ao número de vossos filhos e filhas, mas cheio do desejo de participar dos benefícios da vossa misericórdia, prostrado a vossos pés, consagro-vos o entendimento, para que sempre pense no amor que mereceis; consagro-Vos a língua para que sempre Vos louve e propague vossa devoção; consagro-Vos o coração para que depois de Deus vos ame sobre todas as coisas.
Recebei-nos, ó Rainha incomparável, no ditoso número de vossos filhos e filhas, acolhei-nos debaixo de vossa proteção; socorrei-nos em nossas necessidades espirituais e temporais, e sobretudo na hora de nossa morte.
Abençoai-nos, ó Mãe Celestial, e com vossa poderosa intercessão fortalecei-nos em nossa fraqueza, a fim de que, servindo-Vos fielmente nesta vida, possamos louvar-Vos, amar-Vos e render-Vos graças no céu, por toda a eternidade. Assim seja

 

Com Santos Félix, Cipriano, y 4966 companheiros Mártires, que durante a perseguição desencadeada pelos Vândalos na África Setentrional, foram mortos por ordem do rei ariano Hunerico, em ódio à fé católica. Eram bispos, presbíteros e diáconos da Igreja de Deus, juntamente com uma grande multidão de fiéis.

Foram confinados num horrível ermo, onde, depois de submetidos a vários gêneros de torturas, celebraram o seu martírio.

 

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia

12/10

1. Em Roma, junto à Via Laurentina, Santo Hedisto, mártir, († data inc.)

2. Em Anazarbo, na Cilícia, na hodierna Turquia, Santa Senhorinha, mártir, que, segundo a tradição, no tempo do imperador Diocleciano e do governador Lícias, depois de sofrer muitos tormentos, no cárcere entregou o seu espírito a Deus, († c. 304)

3. Comemoração dos quatro mil novecentos e sessenta e seis mártires e confessores da fé, que durante a perseguição desencadeada pelos Vândalos na África Setentrional, foram mortos por ordem do rei ariano Hunerico, em ódio à fé católica: bispos, presbíteros e diáconos da Igreja de Deus, juntamente com uma grande multidão de fiéis, foram confinados num horrível ermo, onde, depois de submetidos a vários géneros de torturas, celebraram o seu martírio; entre eles estavam os bispos Cipriano e Félix, insignes sacerdotes do Senhor, († 483)

4. Em Piacenza, na Emília-Romanha, região da Itália, Santo Opílio, diácono, († c. s. V)

5. Em Roma, São Félix IV, papa, que transformou dois templos do Foro Romano na igreja dedicada aos santos Cosme e Damião e trabalhou com grande zelo pela fé católica, († 530)

6. Na província do Nórico Ripense, atualmente na Áustria, São Maximiliano, que é venerado como bispo de Lorch, († a. s. VII)

7. Em Pavia, na Lombardia, região da Itália, São Rotobaldo, bispo, homem de exemplar espírito de penitência, muito dedicado ao culto divino e à investigação das relíquias dos santos, († 1254)

8. Em Áscoli, cidade do Piceno, atualmente nas Marcas, região da Itália, São Serafim de Monte Granaro (Félix de Nicola), religioso da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, memorável pela sua humildade, pobreza e piedade, († 1604)

9. Em Londres, Inglaterra, Beato Tomás Bullaker, presbítero da Ordem dos Frades Menores e mártir, aprisionado no reinado de Carlos I no momento em que celebrava a Missa, morreu na forca de Tyburn por causa do seu sacerdócio e esquartejado quando ainda estava vivo, († 1642)

10. Em Oviedo, na Espanha, o Beato Eufrásio do Menino Jesus (Eufrásio Barredo Fernández), presbítero da Ordem dos Carmelitas Descalços e mártir, que, assassinado em ódio à fé, se tornou participante na vitória de Cristo, († 1934)

11. Em Ribarroja de Túria, localidade da província de Valência, também na Espanha, o Beato José González Huguet, presbítero e mártir, que, durante a perseguição contra a fé, combateu por Cristo um glorioso combate, († 1936)

12. Em Massamagrel, também na província de Valência, o Beato Pacífico de Valência (Pedro Salcedo Puchades), religioso da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos e mártir, que na mesma perseguição foi configurado à Paixão de Cristo, († 1936)

13. No campo de concentração de Auschwitz, perto de Cracóvia, na Polônia, o Beato Romão Sitko, presbítero e mártir, que, durante a ocupação militar da Polônia, depois de ter sido atrozmente atormentado pelos perseguidores hostis à dignidade dos homens e da religião, partiu para a visão da eterna bem-aventurança, († 1942)