Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo a carne

Referências Bíblicas
1ª Leitura -Is 52,7-10
Salmo – 97,1-6
2ª Leitura – Heb 1,1-6
Evangelho – Jo 1,1-18

 

Nasceu em Belém de Judá, da Virgem Maria, feito homem

Passados inumeráveis séculos desde a criação do mundo, quando no princípio Deus criou o céu e a terra e formou o homem à sua imagem; depois de muitos séculos, desde que o Altíssimo pôs o seu arco nas nuvens como sinal de aliança e de paz; vinte e um séculos depois da emigração de Abraão, nosso pai na fé, de Ur dos Caldeus; treze séculos depois de Israel ter saído do Egito, guiado por Moisés; cerca de mil anos depois que David foi ungido rei; na semana sexagésima quinta, segundo a profecia de Daniel; na Olimpíada cento e noventa e quatro; no ano setecentos e cinquenta e dois da fundação de Roma; no ano quarenta e dois do império de César Octávio Augusto; estando todo o orbe em paz, Jesus Cristo, Deus eterno e Filho do eterno Pai, querendo consagrar o mundo com a sua piedosíssima vinda, concebido pelo Espírito Santo, nove meses depois da sua conceição, nasceu em Belém de Judá, da Virgem Maria, feito homem: Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo a carne.

No início, o nascimento de Jesus era festejado em 6 de janeiro

No início, o nascimento de Jesus era festejado em 6 de janeiro, especialmente no Oriente, com o nome de Epifania, ou seja, manifestação.

Os cristãos comemoravam o natalício de Jesus junto com a chegada dos reis magos, mas sabiam que nessa data o Cristo já havia nascido havia alguns dias.

O papa Libério decretou, por lei eclesiástica, a data de 25 de dezembro

Isso porque a data exata é um dado que não existe no Evangelho, que indica com precisão apenas o lugar do acontecimento, a cidade de Belém, na Palestina. Assim, aquele dia da Epifania também era o mais provável em conformidade com os acontecimentos bíblicos e por razões tradicionais do povo cristão dos primeiros tempos.

Em 354, o papa Libério decretou, por lei eclesiástica, a data de 25 de dezembro como o Natal de Jesus Cristo.

A transferência da celebração motivou duas festas

A transferência da celebração motivou duas festas distintas para o povo cristão, a do nascimento de Jesus e a da Epifania. Com a mudança, veio, também, a tradição de presentear as crianças no Natal cristão, uma alusão às oferendas dos reis magos ao Menino Jesus na gruta de Belém.

Divino Menino Jesus, tende piedade de de nós!

Oração – Concedei-me, principalmente, a graça de Vos possuir eternamente, na companhia de Maria Santíssima e de São José, para Vos adorar com todos os anjos na Corte Celestial. Amém.

 

 

Com Beato Pedro o Venerável, abade, que governou a Ordem monástica segundo os preceitos da primitiva observância e compôs numerosos tratados.

 

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

Dez 25

2. Em Roma, a comemoração de Santa Anastásia, mártir de Sírmium, na Panônia, hoje Sérvia. († s. III/IV)

3. Roma, no cemitério de Aproniano, junto à Via Latina, Santa Eugénia, mártir. († s. III/IV)

4. Roma, junto à Via Latina, os santos Jovino e Basileu, mártires. († s. III/IV)

5. No mosteiro de Cluny, na Borgonha, França, o Beato Pedro o Venerável, abade, compôs numerosos tratados. († 1156)

6. Em San Severino, Itália, o Beato Bentivóglio de Bónis, presbítero, exímio pregador. († 1232)

7. Em Unzen, Japão, o Beato Miguel Nakashima, religioso e mártir, catequista, foi mergulhado em água a ferver, († 1628)

8. Em Rivarolo, Itália, a Beata Antónia Maria Verna, virgem, fundadora. († 1838)

9. Em Roma, a Beata Maria dos Apóstolos (Maria Teresa von Wüllenweber), virgem, fundou em Tívoli, no Lácio, região da Itália, o Instituto das Irmãs do Divino Salvador. († 1907)

10. Em Cracóvia, na Polônia, Santo Alberto (Adão Chmielowski), religioso, célebre pintor, fundou as Congregações dos Irmãos e das Irmãs da Ordem Terceira de São Francisco, († 1916)

11. Em Bári, Itália, a Beata Elias de São Clemente (Teodora Fracasso), virgem, († 1927)