Beato André de Soveral, Presbítero, Mártir e 149 companheiros

No dia 16 de julho de 1645, os holandeses, que ocupavam o nordeste do Brasil, chegaram a Cunhaú, no Rio Grande do Norte, onde residiam vários colonos ao redor do Engenho, ocupados no plantio da cana-de-açúcar.

A capela foi cercada e invadida

Era um domingo. Na hora da missa, 69 pessoas se reuniram na capela de Nossa Senhora das Candeias.

Soldados e índios cercaram e invadiram a Capela e índios e trucidaram a todos que aí estavam, inclusive o Pároco Pe. André de Soveral que celebrava a missa. Não opuseram resistência aos agressores e entregaram piedosamente suas almas ao Criador.

Com o acontecimento de Cunhaú, muitos moradores de Natal pediram asilo no Forte dos Reis Magos ou se refugiaram em abrigos improvisados.

Foram barbaramente sacrificados

No dia 3 de outubro, foram levados para as margens do Rio Uruaçu, onde os aguardavam índios e soldados holandeses armados. Eram cerca de 80 pessoas. Os holandeses, de religião calvinista, trouxeram um pastor protestante para demovê-los de sua fé católica. Todos resistiram a esta tentativa e foram barbaramente sacrificados.

“Louvado seja o Santíssimo Sacramento”

Entre eles estava Mateus Moreira, a quem arrancaram o coração pelas costas, morreu exclamando: “Louvado seja o Santíssimo Sacramento”

 

Proto-mártires brasileiros, rogai por nós!

Oração – Deus todo-poderoso, que destes aos Bem-aventurados André de Soveral, Ambrósio Francisco Ferro e Seus Companheiros, a graça de sofrer por Cristo, ajudai também a nossa fraqueza, para que possamos viver firmes em nossa fé, como eles que não hesitaram em morrer por Vosso amor. Amém.

André é um nome masculino que tem origem no grego Andreas. O mesmo é calcado no elemento andrós, que significa “homem”, “másculo, viril”

 

 

Com São Dionísio Areopagita, que se converteu a Cristo quando o Apóstolo São Paulo falou no Areópago e foi constituído primeiro bispo de Atenas.

 

Martirológio RomanoSecretariado Nacional de Liturgia

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2. Em Roma, no cemitério de Ponciano, junto à Via Portuense, Santa Cândida, mártir, († data inc.)

3. Em Alexandria, no Egito, a comemoração dos santos Fausto, Caio, Pedro, Paulo, Eusébio, Queremão, Lúcio e outros dois, que, no tempo do imperador Décio e do imperador Valeriano, por ordem do prefeito Emiliano, sofreram muito, juntamente com o bispo Dionísio, como confessores da fé; a eles se associa Fausto, que sofreu o martírio no tempo do imperador Diocleciano, († s. III/IV)

4. Em Mayuma, na Palestina, a comemoração de Santo Hesíquio, monge, discípulo de Santo Hilarião e seu companheiro de peregrinação, († s. IV)

5. São Maximiano, bispo de Bagai, na Numídia, na atual Argélia, que, repetidamente torturado pelos hereges, foi depois precipitado do alto de uma torre e abandonado como morto; mas, recolhido por uns transeuntes, recuperou a saúde e não desistiu de lutar pela fé católica, († c. 410)

6. Em Toulon, na Provença, Gália, França, São Cipriano, bispo, discípulo de São Cesário de Arles, que defendeu em vários sínodos a verdadeira fé sobre a graça, ensinando que ninguém pode por si só alcançar as realidades divinas, se antes não é chamado pela graça de Deus, († d. 543)

7. Na Saxônia, território da atual Alemanha, os santos mártires de nome Evaldo, um chamado Negro e o outro Branco, ambos presbíteros naturais da Inglaterra, que, seguindo o exemplo de São Vilibrordo e seus companheiros, partiram para evangelizar os Saxões; e tendo começado a anunciar-lhes Cristo, foram presos pelos pagãos e padeceram o martírio, († 695)

8. No mosteiro de Metten, na Baviera, atualmente na Alemanha, o Beato Utão, fundador e primeiro abade, († 802)

9. No território de Namur, na Lotaríngia, na atual Bélgica, São Gerardo, primeiro abade do mosteiro de Brogne, por ele mesmo fundado, que se empenhou pela renovação da disciplina monástica na Flandres e na Lotaríngia e reconduziu muitos cenóbios à originária observância da regra, († 959)

10. Em Chur, no território dos Helvécios, hoje na Suíça, o Beato Adalgoto, bispo, discípulo de São Bernardo em Claraval, que foi admirável exemplo de observância monástica, († 1160)

11. Nas margens do rio Uruaçu, próximo de Natal, cidade do Brasil, os beatos Ambrósio Francisco Ferro, presbítero, e seus 27 companheiros mártires, que foram vítimas da opressão desencadeada contra a fé católica, († 1645)

12. Em Madrid, na Espanha, o Beato Crescêncio Garcia Pobo, presbítero da Congregação dos Terciários Capuchinhos de Nossa Senhora das Dores e mártir, que, durante a perseguição contra a fé, derramou o seu sangue por Cristo, († 1936)

13. Em Barcelona, também na Espanha, o Beato Eufrosino Maria (José Luís Raga Nadal), religioso da Ordem dos Carmelitas e mártir, que foi assassinado na mesma perseguição contra a Igreja, († 1936)