Beata Alexandrina Maria da Costa, virgem

Aprende com o teu Jesus a amar

Jesus a Alexandrina«Anda para a Minha escola, aprende com o teu Jesus a amar o silêncio, a humildade, a obediência e o abandono.» (1934)

É uma pequena camponesa cheia de vida, divertida, afetuosa. Nasceu em 30 de março de 1904 em Balasar.

Luta em defesa da virgindade

Aos 14 anos lança-se de uma janela a quatro metros de altura para preservar a sua pureza, ameaçada por alguns homens que haviam entrado em casa.
Cinco anos mais tarde, as lesões derivadas da queda provocaram-lhe uma paralisia total que a manteve de cama durante mais de 30 anos, até ao final de sua vida.

Reviveu em seu corpo a Paixão de Cristo 

Ofereceu-se como vítima a Cristo pela conversão dos pecadores e pela paz do mundo. Durante quatro anos (1938-42), reviveu todas as sextas-feiras, durante três horas, a paixão de Cristo.

A Eucaristia foi seu único alimento

De 27 de março de 1942 até sua morte (isto é, durante 13 anos e 7 meses), não ingeriu nenhuma outra bebida nem alimento mais que a Eucaristia.

Orientada por seu diretor espiritual, fez-se cooperadora salesiana, oferecendo os seus sofrimentos pela salvação da juventude.

“Sou feliz: vou ao Céu”

Em 13 de outubro de 1955, ouviu-se exclamar: «Sou feliz, porque vou ao céu». Pela tarde faleceu em Balasar, onde se encontra seu sepulcro e onde acodem multidões de peregrinos.

Beata Alexandrina Maria da Costa, rogai por nós!

Oração – «Ó meu Jesus, vinde ao meu pobre coração! Ah! Eu desejo-Vos, não tardeis! Vinde enriquecer-me das Vossas graças; aumentai-me o Vosso Santo e Divino amor. Uni-me a Vós! Escondei-me no Vosso Sagrado lado! Não quero outro bem senão a Vós! Só a Vós amo, só a Vós quero, só por Vós suspiro! Dou-vos graças, Eterno Pai, por me haverdes deixado a Jesus no Santíssimo Sacramento. Dou-Vos graças, meu Jesus, e por último peço-Vos a Vossa Santa bênção! Seja louvado a cada momento o Santíssimo e Diviníssimo Sacramento!»

Alexandrina: Significa “defensora da humanidade” ou “aquela que repele os inimigos”. Alexandrina é um nome feminino que se originou a partir do grego Aléxandros, que consiste na junção do verbo aléxo, que significa “repelir”, “defender” ou “proteger”, com o vocábulo andrós, relativo à “homem” ou “ser humano”

 

Com Santo Eduardo, Rei, Confessor.  Era um verdadeiro homem de Deus. Vivia como um anjo em meio a tantas ocupações materiais e era notável que Deus o ajudava em tudo. Alto, majestoso, de rosto rosado e cabelos brancos. Sua simples presença inspirava carinho e apreço.

 

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia

13/10

1. Comemoração de São Teófilo, bispo de Antioquia, na Turquia, homem de exímia cultura, que ocupou esta sede episcopal como sexto sucessor de São Pedro e escreveu um livro para defender a verdadeira fé contra o herege Marcião, († s. II)

2. Em Córdoba, Espanha, os santos Fausto, Januário e Marcial, mártires, que adornam a cidade como três coroas, († s. III/IV)

3. Em Tessalônica, Macedônia, Grécia, São Florêncio, mártir, que, segundo a tradição, depois de vários tormentos foi morto na fogueira, († c. s. III)

4. Em Kobern, junto ao rio Mosela, no território de Tréveris, atualmente na Alemanha, São Lubêncio, presbítero, († s. IV)

5. Em Sanremo, no litoral da Ligúria, região da Itália, o sepultamento de São Rómulo, bispo de Génova, que, cheio de ardor apostólico, morreu durante uma visita pastoral às povoações rurais, († s. V)

6. Em Tours, na Gália Lionense, agora na França, São Venâncio, abade, que, tendo casado na sua juventude, ao visitar a basílica de São Martinho se comoveu ante a vida dos monges e, com o assentimento da esposa, optou por viver com eles em Cristo, († s. V)

7. Em Salagnac, no território de Limoges, na Aquitânia, também na atual França, São Leobono, eremita, († data inc.)

8. Em Iona, ilha da Escócia, o sepultamento de São Congano, abade, que chegou a esta região procedente da Irlanda, juntamente com sua irmã Santa Kentigerna, os filhos dela e alguns missionários, († s. VIII)

9. Em Augsburgo, cidade da Baviera, na atual Alemanha, São Simberto, que foi bispo e abade de Mürbach, († c. 807)

10. Em Saint-Cirgues, na região de Auvergne, na Gália, hoje na França, São Geraldo, conde de Aurillac, que, procurando o melhor êxito para os seus territórios, viveu secretamente a vida monástica com hábito secular, dando aos príncipes um exemplo memorável, († 909)

11. Perto de Subíaco, no Lácio, região da Itália, Santa Celedónia, virgem, que, segundo a tradição, durante cinquenta e dois anos levou vida solitária e muito austera, dedicada unicamente a Deus, († 1152)

12. Em Trino, no território de Monferrato, também na Itália, a Beata Madalena Panatiéri, virgem, irmã da Penitência de São Domingos, († 1503)

13. Em Coutances, na França, o Beato Pedro Adriano Toulorge, presbítero premonstratense e mártir, que, durante a Revolução Francesa, foi decapitados na guilhotina em ódio ao sacerdócio, († 1793)

14. Em Olot, perto de Gerona, na Espanha, o Beato Ângelo Maria Presta Batlle, religioso da Ordem dos Carmelitas e mártir, que, durante a perseguição contra a fé, alcançou a glória celeste, († 1936)

15. Em Tarrasa, perto de Barcelona, também na Espanha, o Beato Luís Maria Ayet Canós (António Ayet Canós), religioso da Ordem dos Carmelitas e mártir, que, na mesma perseguição, assassinados em ódio à vida religiosa, foi ao encontro do Senhor, († 1936)

16. Em Barcelona, também na Espanha, o Beato Florêncio Miguel (Ruperto Garcia Arce), religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir, que, na mesma perseguição, acolhendo fielmente as palavras de Cristo, passou da morte à vida gloriosa, († 1936)

17. Em Balasar, próximo de Braga, em Portugal, a Beata Alexandrina Maria da Costa, que, tendo ficado paralisada em todo o corpo ao fugir de quem a perseguia com má intenção, encontrou na contemplação da Eucaristia o modo de oferecer ao Senhor todos os seus sofrimentos por amor de Deus e dos irmãos mais necessitados, († 1955)