Apresentação do Senhor

Jesus foi levado ao templo por Maria e José

Pelos gregos chamada Hypapante: quarenta dias depois do Nascimento do Senhor, Jesus foi levado ao templo por Maria e José, cumprindo externamente a lei mosaica, mas na verdade indo ao encontro do seu povo crente e exultante, como luz para se revelar às nações e glória do seu povo Israel.

Chamada “Festa do Encontro”

No Oriente, a celebração desta festa remonta ao século IV e, desde o ano 450, é chamada “Festa do Encontro”, porque Jesus “encontra” os sacerdotes do Templo, mas também Simeão e Ana, que representam o povo de Deus.

Jesus é a “Luz dos Gentios”

Por volta de meados do século V, esta festa era celebrada também em Roma. Com o passar do tempo, foi acrescentada a esta festa a “bênção das velas”, recordando que Jesus é a “Luz dos Gentios”.

“Todo primogênito de sexo masculino será consagrado ao Senhor”

«Concluídos os dias da sua purificação, segundo a Lei de Moisés, Maria e José levaram o Menino a Jerusalém, para apresentá-lo ao Senhor, conforme está escrito na Lei do Senhor: “Todo primogênito de sexo masculino será consagrado ao Senhor” (Ex 13,2); eles ofereceram um par de rolas ou dois pombinhos como sacrifício prescrito pela Lei do Senhor.

Simeão: um homem justo e piedoso, que esperava a consolação de Israel

Ora, em Jerusalém havia um homem chamado Simeão: um homem justo e piedoso, que esperava a consolação de Israel, e o Espírito Santo estava nele. Movido pelo Espírito Santo, ele também foi ao Templo, porque não queria morrer sem primeiro ter visto o Cristo do Senhor.

Meus olhos viram a vossa salvação

Tendo seus pais apresentado o Menino Jesus ao Templo, para cumprir os preceitos da Lei, ele o tomou em seus braços e louvou a Deus nestes termos: “Agora, Senhor, deixai o vosso servo ir em paz, segundo a vossa palavra. Porque os meus olhos viram a vossa salvação, que preparastes diante de todos os povos, luz para iluminar as nações e glória do vosso Povo de Israel”» (cf. Lc 2, 22-40).

Oração – Ó Maria, Mãe de Cristo e nossa Mãe, agradecemos-te o cuidado com que nos acompanhas ao longo do caminho da vida, enquanto te pedimos: “Neste dia, volta a apresentar-nos a Deus, nosso único bem, a fim de que a nossa vida, consumida pelo Amor, seja um sacrifício vivo, santo e do teu agrado. Amém!

 

Com Santa Catarina de Rícci, virgem da Ordem Terceira Regular de São Francisco, que se empenhou diligentemente na renovação da vida religiosa e se entregou à meditação contínua dos mistérios da Paixão de Jesus Cristo, dos quais teve frequentes experiências místicas.

 

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

Fev 02

2. Em Orleãs, na Gália Lionense, hoje na França, São Flósculo, bispo. († c. 500)

3. Em Cantuária, na Inglaterra, São Lourenço, bispo, que governou esta Igreja depois de Santo Agostinho e a engrandeceu muito, convertendo à fé o rei Edvaldo.(† 619)

4. Em Würzburg, na Austrásia, atualmente na Alemanha, São Burcardo, bispo, oriundo da Inglaterra, que foi ordenado por São Bonifácio como primeiro bispo desta cidade.(† 754)

5. Em Florença, na Etrúria, hoje na Toscana, região da Itália, o Beato Simão Fidáti de Cássia, presbítero da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, que pelas suas palavras e escritos conduziu muitos à vida cristã mais perfeita.(† 1348)

6. Em Susa, no Piemonte, também região da Itália, o Beato Pedro Cambiano de Ruffia, presbítero da Ordem dos Pregadores e mártir, que foi cruelmente assassinado no claustro pelos hereges em ódio à Igreja.(† 1365)

7. Em Prato, na Etrúria, hoje na Toscana, também região da Itália, Santa Catarina de Rícci, virgem da Ordem Terceira Regular de São Francisco, que se empenhou diligentemente na renovação da vida religiosa e se entregou à meditação contínua dos mistérios da Paixão de Jesus Cristo, dos quais teve frequentes experiências místicas.(† 1590)

8. Em Bordéus, na França, Santa Joana de Lestonnac, que, ainda adolescente, recusou sempre os convites e tentativas da mãe para se afastar da Igreja católica e, depois da morte do esposo, orientou com sabedoria a educação dos cinco filhos. Fundou a Sociedade das Filhas de Nossa Senhora, à imitação da Companhia de Jesus, para fomentar a formação cristã da juventude feminina.(† 1640)

9*. Em Roma, São Nicolau de Langobárdi (João Batista Sággio), religioso da Ordem dos Mínimos, que desempenhou humilde e santamente o ofício de porteiro.(† 1709)

10. Em Genazzano, no Lácio, região da Itália, o Beato Estêvão Bellesíni, presbítero da Ordem de Santo Agostinho, que, em tempos difíceis permaneceu fiel à Ordem perseguida, dedicando-se à educação das crianças, à pregação e ao trabalho pastoral.(† 1840)

11. Em Hanoi, no Tonquim, hoje no Vietnam, São João Teófano Vénard, presbítero da Sociedade das Missões Estrangeiras de Paris e mártir, que, depois de seis anos de tribulações e trabalhos em ministério clandestino, finalmente encerrado numa jaula e condenado à morte no tempo do imperador Tu Duc, foi serenamente ao encontro do martírio.(† 1861)

12. Em Dernbach, na Renânia, região da Alemanha, a Beata Maria Catarina Kasper, virgem, que fundou o Instituto das Pobres Servas de Jesus Cristo, para servirem o Senhor nos pobres.(† 1898)

13. Em Plancy, cidade da França, o Beato Luís Brisson, presbítero da diocese de Troyes, que fundou as duas congregações, das Irmãs Oblatas e dos Oblatos de São Francisco de Sales.(† 1908)

14. Em Milão, na Itália, o Beato André Carlos Ferrári, bispo, que valorizou a tradição religiosa do seu povo e abriu novos caminhos, para dar a conhecer ao mundo a mensagem de Cristo e a caridade da Igreja.(† 1921)

15. Em Verona, também na Itália, Santa Maria Domingas Mantováni, virgem, que fundou, juntamente com o Beato José Nascimbéni, presbítero, o Instituto das Irmãzinhas da Sagrada Família, do qual foi a primeira superiora, servindo com profunda humildade, por amor de Cristo, os pobres, os órfãos e os enfermos.(† 1934)