A memória que a Igreja celebra hoje não encontra fundamentos explícitos nos Evangelhos Canônicos. A validade do acontecimento que lembramos possui real alicerce na Tradição que a liga à Dedicação da Igreja de Santa Maria Nova, construída em 543, perto do Templo de Jerusalém.
No dia seguinte à dedicação da Basílica de Santa Maria a Nova, celebra-se a dedicação que fez de si mesma a Deus desde a infância aquela que seria a Mãe de Deus, movida pelo Espírito Santo, que a encheu de graça desde a sua Imaculada Conceição. E a Virgem mesma dignou-se revelar as almas santas, especialmente a Santa Isabel da Hungria e a Santa Brígida da Suécia, as particularidades da estada no Templo.
Segundo a tradição, ainda muito jovem Maria foi levado ao Templo de Jerusalém por seus pais em cumprimento da promessa que fizeram para terem filhos. O significado dessa apresentação é a consagração de Maria a Deus que não excluía o casamento, considerado importante em Israel pela expectativa do nascimento do Messias. O Messias podia nascer de qualquer mulher judia. As moças do Templo deixavam o local para se casar. Assim aconteceu com Maria, prometida em casamento a José.
A memória da Apresentação da Bem-aventurada Virgem Maria tem importância, não só porque nela é comemorado um dos mistérios da vida daquela que Deus escolheu como Mãe do seu Filho e como Mãe da Igreja, mas porque ela lembra a apresentação de Cristo.
Nossa Senhora da Apresentação, rogai a Deus por nós!
Oração – Consagrastes ao Senhor, ó Rainha do Céu, o vosso espírito e vosso coração, o vosso corpo e todo o vosso ser. Nós, aqui na terra, nos unimos aos anjos que assistiram vossa oferta de amor que é como um sinal da entrega que todos devemos fazer ao Senhor. Amém.
Com São Gelásio I, Papa, ilustre pela sua doutrina e santidade, o qual, para evitar que a autoridade imperial prejudicasse a unidade da Igreja, esclareceu profundamente as competências dos dois poderes e a sua mútua independência.
Martirológio Romano
Secretariado Nacional de Liturgia PT
Nov 20
1. Em Antioquia, Turquia, São Basílio, mártir. († s. III)
2. Em Ástigi, Espanha, São Crispim, bispo e mártir. († s. III)
3. Em Doróstoro, Silistra, na Bulgária, São Dásio, mártir. († c. s. IV)
4. Em Turim, na Ligúria, a Itália, os santos Octávio, Solutor e Adventor, mártires. († s. IV)
5. Em Vercelas, Piemonte, São Teonesto, mártir, em cuja honra Santo Eusébio edificou uma basílica. († a. 313)
6. Em Benevento, na Campânia, Itália, São Doro, bispo. († s. V)
7. Em Chalons-sur-Saône, França, São Silvestre, bispo, († c. 520-530)
8. No monte Jura, França, Santo Hipólito, abade e bispo. († c. 770)
9. Em Constantinopla, Turquia, São Gregório Decapolita, monge, anacoreta, peregrino, († 842)
10. Na Inglaterra, Santo Edmundo, mártir, rei dos Anglos orientais, foi capturado na batalha contra os invasores pagãos e, pela sua profissão de fé em Cristo, mereceu ser coroado com o martírio. († 869)
11. Em Hildesheim, Alemanha, São Bernuardo, bispo, que defendeu os seus fiéis das invasões, restaurou a disciplina do clero em numerosos sínodos e promoveu a vida monástica. († 1022)
12. Na Calábria, Itália, São Cipriano, abadei, severo para consigo e generoso para com os pobres e bom conselheiro para todos. († c. 1190)
13. Em Hanoi, Vietnam, São Francisco Xavier Can, mártir, catequista, estrangulado e degolado, († 1837)
14. Em Véroli, no Lácio, região da Itália, a Beata Maria Fortunata (Ana Félix Víti), roupeira,(† 1922)
15. Próximo de Valência, na Espanha, as beatas Ângela de São José (Francisca Lloret Marti) e catorze companheiras, virgens e mártires – uma era superiora geral e as outras religiosas, († 1936)
16. Em Picadero de Paterna, Valênçia, a Beata Maria dos Milagres Ortells Gimeno, virgem e mártir, († 1936)