Imaculada Conceição da Santíssima Virgem Maria

O Dogma mais querido dos cristãos

O dogma da Imaculada Conceição de Maria é um dos dogmas mais queridos ao coração do povo cristão.

Os dogmas da Igreja são as verdades que não mudam nunca, que fortalecem a fé que carregamos dentro de nós e que não renunciamos nunca.

Convicção antiga e proclamada em 1857

A convicção da pureza completa da Mãe de Deus, Maria, ou seja, esse Dogma, foi definida em 1854, pelo Papa Pio IX, através da Bula “Ineffabilis Deus”, mas antes disso a devoção popular à Imaculada Conceição de Maria já era extensa.

Festa de origem oriental

A festa já existia no Oriente e na Itália meridional, então dominada pelos bizantinos, desde o século VII.

A festa não existia, oficialmente, no calendário da Igreja.

Os estudos e discussões teológicas avançaram através dos tempos sem um consenso positivo. Quem resolveu a questão foi um frade franciscano escocês e grande doutor em Teologia chamado bem-aventurado João Duns Scoto, que morreu em 1308.

A Conceição Imaculada de Maria como início do projeto central de Deus

Na linha de pensamento de São Francisco de Assis, ele defendeu a Conceição Imaculada de Maria como início do projeto central de Deus: o nascimento do seu Filho feito homem para a redenção da humanidade.

Transcorrido mais um longo tempo, a festa acabou sendo incluída no calendário romano em 1476. Em 1570, foi confirmada e formalizada pelo papa Pio V, na publicação do novo ofício, e, finalmente, no século XVIII, o papa Clemente XI tornou-a obrigatória a toda a cristandade.

Em Lourdes Nossa Senhora confirma o Dogma

Quatro anos mais tarde, as aparições de Lourdes foram as prodigiosas confirmações dessa verdade, do dogma. De fato, Maria proclamou-se, explicitamente, com a prova de incontáveis milagres: “Eu sou a Imaculada Conceição”.

Deus quis preparar ao seu Filho uma digna habitação. No seu projeto de redenção da humanidade, manteve a Mãe de Deus, cheia de graça, ainda no ventre materno.

Eu sou a Imaculada Conceição

Assim, toda a obra veio da gratuidade de Deus misericordioso. Foi Deus que concedeu a ela o mérito de participar do seu projeto.

Permitiu que nascesse de pais pecadores, mas, por preservação divina, permanecesse incontaminada.

Concebida sem Pecado Original

Maria, então, foi concebida sem o Pecado Original. Em vista disso, a Imaculada Conceição foi a primeira a receber a plenitude da bênção de Deus, por mérito do seu Filho, e que se manifestou na morte e na Ressurreição de Cristo, para redenção da humanidade que crê e segue seus ensinamentos.

Hoje, não comemoramos a memória de um Santo — que poderia ser de Santa Macário do Egito -, mas a solenidade mais elevada, maior e mais preciosa da Igreja: a Imaculada Conceição da Santíssima Virgem Maria, a Rainha de todos os Santos, a Mãe de Deus.

Nossa Senhora Imaculada, intercedei a Deus por nós!

Oração –   Suscitai em todos nós um renovado desejo de santidade: na nossa palavra, refulja o esplendor da verdade, nas nossas obras, ressoe o cântico da caridade, no nosso corpo e no nosso coração, habitem pureza e castidade, na nossa vida, se torne presente toda a beleza do Evangelho.

 

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

Dez 08

2. Em Alexandria, no Egito, São Macário, mártir, que, no tempo do imperador Décio, foi queimado vivo. († 250)

3. Em Roma, no cemitério de Calisto, junto à Via Ápia, o sepultamento de Santo Eutiquiano, papa. († 283)

4. Em Tréveris, Alemanha, Santo Eucário, considerado o primeiro bispo desta cidade. († s. III)

5. Comemoração de São Patápio, solitário, que, oriundo da Tebaida, viveu em Constantinopla, no bairro das Blaquernas, († s. V/VI)

6. Nos montes Vosgos, França, São Romarico, abade, sendo escudeiro do rei Teodeberto, se retirou para o mosteiro de Luxeuil e depois fundou um cenóbio em propriedade sua, a que ele próprio presidiu. († 653)

7. Em Vaux-de-Cernay, Paris, São Teobaldo de Marliaco, abade da Ordem Cisterciense, († 1247)

8. Em Kumamoto, Japão, o Beato João Minami Gorozaemon, pai de família e mártir. († 1603)

9. No Ontário, Canadá, a paixão de São Natal Chabanel, presbítero e mártir, que, tendo feito o voto a Deus de permanecer até à morte na sua querida missão entre os Hurões, quando caminhava pelo bosque com um apóstata, foi morto por ele em ódio à fé. A sua memória celebra-se no dia dezanove de Outubro juntamente com a dos seus companheiros. († 1649)

10. Em Lima, no Peru, Santa Narcisa de Jesus Martillo Moran, virgem, que, tendo ficado sem os pais e desprovida de sustento, viveu em oração contínua e em áspera penitência. († 1869)

11. Em Picadero de la Paterna, Espanha, o Beato José Maria Zabal Blasco, mártir, que, sendo pai de família, († 1936)

12. No campo de concentração de Dachau, Alemanha, o Beato Luís Liguda, presbítero e mártir, foi cruelmente assassinado pelos guardas da prisão, confessando a fé em Cristo Senhor até à morte.(† 1942)